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Saiba por que uma orquídea não floresce

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Cattleya Nobilior

Obter sucesso no plantio e cuidado de orquídeas é uma coisa que exige muita dedicação e paciência. Até porque, há espécies, como as Cattleyas, por exemplo, que dão flor somente uma vez por ano e podem sofrer interrupção de ciclo se houver falta de cuidado durante o plantio. Características como a quantia de luz solar que chega até a planta, adubo e rega deve ter um controle eficiente e rígido, sempre tendo em mente o que será melhor para cada espécie.

Quem não conhece orquídeas não sabe, mas elas não ficam o tempo todo floridas. Aliás, possuem um grande período com apenas folhas e nada de flores. O importante é que ela apresente um aspecto que seja saudável, entretanto, se faz tempo que ela não floresce é necessário que sejam feitas algumas análises até descobrir qual é o seu problema.

Isso vai ocorrer de acordo com a espécie. Se a planta pertencer ao grupo das monopodiais (Vanillas, Vandas e Phalaenopsis), que somente dão flor somente uma vez por ano, o problema pode estar relacionado à iluminação. Citadas espécies precisam de grande incidência de luz para poder dar flor. Entretanto outros aspectos precisam também ser levados em conta.

Tome cuidado para que as plantas fiquem bem protegidas de corrente de vento e passem pela melhor forma de rega. Esta precisa acontecer, mais ou menos, uma vez durante a semana e, se o clima for quente, é necessário molhar ainda as folhas.

As orquídeas somente dão flor se estiverem saudáveis. Plantas com alto índice de estresse, murchas, ou com problemas de nutrição raramente passarão a florescer da forma adequada. Para obter uma floração boa, as orquídeas precisam gastar uma quantidade maior de energia, que se acumula durante todo o ano nas raízes, folhas e pseudobulbos. Se essas partes não estiverem com a saúde em dia, a planta procurará evitar a floração para se poupar do desgaste. Uma intensa floração num planta estressada pode ocasionar a morte da mesma.

Vannila
O que fazer para que ela volte a florescer
Iluminação
As orquídeas necessitam de bastante luz indireta. Nesse quesito os países tropicais levam vantagem, já que o sol é farto nestes lugares. Caso sua orquídea esteja sendo mantida num ambiente interno, é preciso mantê-la o mais perto possível de uma janela, optando sempre pelo sol da manhã. Melhor é que a orquídea receba grande incidência de luz indireta.

Se quiser deixar sua orquídea no jardim, faça com que ela fica embaixo de uma árvore, ou ainda num lugar onde bate pouco sol diretamente, mas seja bastante iluminado.

Adubação
Para que as orquídeas cresçam com saúde e possuam condições de florescer adequadamente, é necessário adubá-las. Os adubos podem ser orgânicos, minerais ou químicos, ou mistos. Em se tratando de adubos minerais, como o tipo NPK, opte por usar dissolvendo-os diretamente em água, fazendo a aplicação no substrato de 15 em 15 dias.

Já os adubos orgânicos, tal qual a farinha de osso, a torta de mamona, e o Bokashi são também bastante recomendados, e mais seguros. Adubos misturados ou mistos são facilmente encontrados em lojas próprias, e devem ser aplicados de acordo com as instruções da embalagem. Entretanto, tenha cautela, já que o exagero de adubo mata muito mais do que a falta do mesmo.

As orquídeas assimilam mais o adubo quando o mesmo é posto diretamente nas raízes, apesar de variar bastante conforme o tipo de produto. Há adubos orgânicos que atuam mais positivamente quando deixados numa parte do vaso, enquanto aqueles químicos precisam ser diluídos em água e passados em toda a orquídea.

Orquídea Vanda branca
Deixe as orquídeas ao ar livre
Várias orquídeas necessitam de uma alternância na temperatura para melhorar o florescimento. Quando elas são colocadas em um ambiente fechado, essa alteração pode não ser satisfatória, ocasionando num bloqueio do desenvolvimento das flores. Caso isso não seja possível, é melhor deixar a orquídea perto de uma janela entreaberta, assim o ar mais fresco entrará durante a madrugada.

Os cuidados com as regas
As regas exageradas são uma das grandes causas de problemas na planta. Ainda que a planta tenha origem em regiões tropicais, em sua grande parte, as orquídeas costumam não gostar de água demais. Excesso de água costuma sufocar as raízes e acarretar apodrecimento das mesmas.

Se a planta tiver raízes ruins, não haverá um florescimento bom. Para entender qual a hora certa para regar não existe método melhor que colocar o dedo diretamente no substrato, a mais ou menos dois centímetros de profundidade e perceber: se tiver umidade, não faça a rega, e apenas o faça quando estiver seco o substrato.

Peristeria elala
Pragas e doenças
Caso as plantas sejam cultivadas de uma maneira adequada, elas ficarão mais resistentes a doenças e pragas. Se não tiver exagero de umidade, por exemplo, os fungos não se propagarão com facilidade. De qualquer forma, previna-se. Um dos maiores inimigos das orquídeas são as pragas chamadas de cochonilhas.

Esses organismos sorvem a seiva da planta e chegam até mesmo a matá-la se não forem dizimados. Quem tem poucas plantas pode removê-los um a um, antes que possam tomar conta de todas elas. Já no caso de uma grande coleção, haverá a necessidade de se usar defensivos.

Prefira aqueles que carregam as fórmulas naturais, já que os produtos químicos industrializados tendem a ser mais prejudiciais às orquídeas quanto para aqueles que cuidam delas. É melhor consultar alguém que possua experiência com defensivos naturais.

Faça a anotação do nome da sua orquídea numa plaquinha. Também é legal lhe atribuir um código (alfanumérico ou numérico, de acordo com o gosto), para ajudar na identificação no caso de uma coleção de grande ou médio porte.

Um grande desafio dos amantes de orquídeas é memorizar o nome ou espécie de suas plantas, ainda mais que quase todos estão em Latim ou coisa parecida, quase nunca elas apresentam nomes comuns ou populares. Entretanto isto se torna um maravilhoso exercício de memória.

Além disso, desenvolva o hábito de fazer a anotação da floração de cada uma das plantas. Caso ela não torne a florescer no mesmo período, no ano seguinte, pode ser um sinal de que algo está errado: a planta pode estar apresentando algum tipo de problema. Examine, então, as condições de luminosidade, irrigação, e ventilação.

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A melhor maneira de cuidar das Orquídeas

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Catasetum pileatum
As Orquídeas sempre encantam muitas pessoas em vários lugares do mundo. Existem exemplares e espécies de orquídeas que podem ser adquiridos por preços mais baratos, e elas são facilmente encontradas. São flores delicadas que exigem cuidados especiais para poderem florescer todo ano.

Luz
A exposição direta com os raios solares pode causar queimaduras nas folhas de várias espécies de orquídeas. As condições de luz mais recomendada pelos especialistas é a de 50 a 70% de sombra, por isso muitas orquídeas são cultivadas debaixo de árvores, varandas e áreas de serviço, mas quando são cultivadas em local fechado, devem pelo menos tomar o sol da manhã para que seu desenvolvimento não seja prejudicado.

Alguns especialistas ainda afirmam que quando se cultiva orquídeas em local fechado, o ideal é próximo a janelas de vidro, onde a iluminação é filtrada. Para saber mesmo se a iluminação está adequada é só observar a planta, se as folhas começarem a ficar amareladas, significa que está havendo excesso de luz, já se as folhas estiverem estreitadas, alongadas e com a cor verde escura indica que a iluminação não está sendo o suficiente.

Plantas como a Vanda, o Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium, suportam uma luminosidade mais intensa, já as Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilam preferem uma luminosidade mais moderada.

Temperatura
A maioria das orquídeas tolera uma variação de tempera bem grande, que varia de 10 a 40°C, mas a temperatura ideal para esse tipo de planta fica entre os 25°C. Orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda preferem uma temperatura mais alta, já as Miltonias, o Cymbidium e a Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais suaves e amenas.

Vasos e substratos
É bastante recomendado que não se utilize vasos muito grandes para plantar orquídeas, no entanto o vaso pode ser tanto de barro como de plástico, mas aqueles que são de fibra de coco são os que dão melhor resultados. Uma novidade atual agora, é a fibra de coco, é igualmente eficiente e mais ecológica ainda.

Algumas espécies como a Cattleya walkeriana, C. nobillor, C. scilleriana, C. acladiae e a maioria das espécies de Oncidium se desenvolvem melhor em placas de xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

Adubação
Existem várias fórmulas de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) que devem ser aplicadas quinzenalmente com a proporção de 1 colher de café por litro de água, durante toda a primavera e o verão, podendo ser suspensas no meses de outono e inverno. Uma ótima opção é a adubação orgânica, que pode ser fornecida uma vez por ano depois que o sistema radicular já esteja desenvolvido.

Ventilação e umidade
Como as orquídeas são plantas epífitas, elas possuem raízes aéreas, e suportam bem uma brisa suave e contínua, mas ventos fortes devem ser evitados. Se as plantas estiverem num orquidário, é recomendado que haja proteção do vento sul, com um plástico resistente. Por possuírem raízes aéreas, as orquídeas preferem a falta do que o excesso de água nas raízes.

As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Uma boa medida de saber a quantidade na hora de fazer a rega é esperar que a água comece a escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe importante é que as orquídeas são plantas totalmente adaptáveis à condições de umidade relativa do ar e umidade, nas regiões mais secas, é recomendado que elas sejam borrifadas  com água de tempos em tempos.

Para ter sucesso no cultivo de orquídeas, tudo que é em excesso deve ser evitado, apensar de ser uma planta que gosta de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam grande parte dessas coisas em excesso como vento, sol e chuva. Em jardins elas crescem sadias sob árvores e até mesmo fixadas em troncos como trepadeiras.

Dicas para cuidar melhor das Orquídeas
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Prefira vasos de barro aos de plástico, são mais caros, mas sua porosidade drena melhor a água, dessa forma evita que a planta fique encharcada por muito tempo.

- Quando a base da orquídea já estiver a menos de um dedo da boca do vaso, significa que você precisa replantá-la em outro local. Procure deixá-la com dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

- Quando for acomodar a planta em um vaso novo, o lado onde aparecem os novos brotos é a frente da planta, sendo assim a parte posterior da planta é que deve ficar encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

- Para fazer a troca dos vasos, adicione chips de fibra de coco, ou musgo junto à planta. O musgo precisa ser lavado com bastante água para ser tirado o excesso de areia.

- Sempre que for fazer a poda, não só em orquídeas, mas em qualquer planta é necessário que se esterilize a tesoura, e depois que ela já estiver esfriada é que pode ser usada. E isso deve ser repetido sempre que for fazer a poda em outra planta, para evitar a transmissão de doenças.

- Quando arrancar uma folha ou podar, passe canela em pó no local, é um cicatrizante natural.

- Manchas das folhas pode ser sinal de fungo, pode ser tratado com fumo, e alguns outros fungicidas naturais.

- Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas das orquídeas com sabão de coco. As folhas podem ser esfregadas com uma escova.

- Se as folhas estiverem muito escuras, mude a orquídea para um local onde ela receberá mais luz, quanto mais luz ela receber mais irá florir.

- Instale plaquinhas de identificação em suas orquídeas. Além de anotar o nome da espécie, anote também o período de floração, e estimula as florações com o NPK.

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Aprenda a combater Caracóis em orquídeas

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Caracol
O caracol é uma praga que alimenta-se das raízes grossas que saem da base e que fixam a planta ao substrato. Desta forma desestabilizam a planta e a enfraquecem, impedindo sua venda até que a infestação seja controlada e as raízes voltem ao normal.

E bastam poucos caracóis para causar grandes danos. Uma grande número destes moluscos podem matar a planta.

São pragas crepusculares e noturnas sendo que durante o dia vivem embaixo de cascas ou dos potes das orquídeas. Seus ovos são depositados no substrato. Encontram o ambiente ideal para seu desenvolvimento em substratos de cascas. Seus danos não se restringem a lesões nas raízes, mas também a entrada de fungos nocivos através destas lesões.

A forma mais comum de infestação é pela compra de plantas com substratos infestados (principalmente aqueles que contém cascas e fibras de coco ou xaxim). Também adubos orgânicos (como o bokashi) podem conter ovos.

Muitas vezes deixam uma trilha prateada por onde se locomovem. Quando as encontramos no orquidário ou nos vasos é sinal de alerta, pois poderemos ter problemas com as orquídeas. Estas criaturas são hermafroditas, assim cada indivíduo é apto a colocar ovos. Em ambiente de laboratório podem durar até 2 anos.

Mas ninguém sabe ao certo quanto tempo duram externamente, na natureza. Os mais jovens são idênticos aos adultos, apenas menores e com tons mais claros. Um caracol pode botar até 300 ovos, em lotes de 10 a 50 cada. Eclodem em aproximadamente 2 semanas. Os ovos são brancos e muito pequenos (cerca de 1 milímetro).

Sintomas e sinais da presença de lesmas e caracóis
Flores com furos, rastro brilhoso nas folhas, mordiscadas nas raízes e folhas… são sinais comuns da presença desses animais.

Formas de controle
- Defensivos químicos

Produtos a base de metaldeídeo, fosfato de ferro e methiocarbono são os indicados no mercado. São produtos tóxicos e mesmo aqueles mais fortes demoram muito tempo para erradicar caracóis. Principalmente o metaldeídeo é muito tóxico para mamíferos (pessoas, animais de estimação e a vida selvagem)

- Formas naturais
É importante dificultar a vida dos caracóis. Eliminando as condições apreciadas por eles terão dificuldade em sobreviver. Caracóis (e lesmas também) gostam de umidade e locais de abrigo.

Devemos remover acúmulo de detritos orgânicos, manter o jardim limpo, sem ervas daninhas. Os caracóis abandonam até as fontes de alimento se a situação de vida estiver inóspita.

A catação manual, se o orquidário não for muito grande, pode ser uma alternativa. Eles adoram alimentos como batata doce ou chuchu. Pode-se cortar pequenos pedaços de chuchu e colocar nos vasos, no fim da tarde. À noite e no amanhecer verifica-se as iscas.

Os caracóis são recolhidos e colocados em uma solução salina. É um trabalho de paciência, mas eficiente. Uma isca considerada eficiente tanto para caracóis como lesmas são recipientes postos em locais estratégicos com cerveja.

- Inimigos naturais
Não existem predadores típicos, mas sabe-se que aves domésticas, alguns pássaros, rãs e até besouros os inclui no cardápio.
Foi descoberto, segundo pesquisa do US Pacific Agricultural Center (Havaí), que soluções de cafeína são efetivas em exterminar ou repelir lesmas e caramujos quando aplicados às folhagens ou substrato das plantas.

Também ficou provado que a cafeína a 2% não provoca danos à folhagem de Dracena, Antúrio, palmeiras e orquídeas. Na prática, é eficiente utilizar uma solução de água com café forte a 15% e pulverizando no vaso.

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Subulina octona
Moluscos da família Subulinidae possuem conchas alongadas, fusiformes, marcadas por listras ou não. O Subulina octona tem origem asiática, apesar de algumas informações indicarem sua procedência da África e América do Sul tropical. Mas, devido a atividade humana, está amplamente espalhado pelo mundo. Possui uma concha pontuda (cerca de 8 mm) , com 9-10 espirais. A cor é clara, um tanto transparente, mais escura na extremidade. A ponta da concha é obtusa e a base arredondada.

São restritas as informações sobre os danos causados por esta espécie. Mas sabe-se que em grande quantidade são prejudiciais a espécies agrícolas, incluindo orquídeas. Usualmente encontrada dentro ou abaixo de vasos de flores, entre restos vegetais em decomposição ou entre vegetação rasteira. Prefere locais úmidos, atacando hortas.

Apesar de seu pequeno tamanho são moluscos muito ativos e trepadores. Esta espécie é mais importante do ponto de vista médico e veterinário, uma vez que é um hospedeiro intermediário nos ciclos de vários parasitas de animais domésticos (como gatos, cães e aves), atingindo inclusive o homem.

Pesquisas feitas pelo Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, na Universidade Federal de Juiz de Fora, obtiveram várias informações:
- a Subulina octona possui comportamento gregário.
- o molusco come o substrato onde se encontra, sendo os de origem orgânica aqueles que propiciam maior desenvolvimento.
- existe uma relação entre o comprimento da concha, o peso corporal e o nº de ovos produzidos.

Também na mesma Universidade foi desenvolvida pesquisa onde ficou evidenciado que ocorre a redução do nascimento da espécie quando aplicadas pulverizações com extratos de guaco (Mikania glomerata) e picão preto (Idens pilosa). Outras pesquisas também mostraram que o timol (5g/l) e a cafeína (5g/l) atuam como ovicidas e também geram mortandade em jovens em até 47%.

Bradybaena similaris
Bradybaena similaris
São originários da Ásia, gostando de locais úmidos e sua alimentação é herbívora. Possui 4 tentáculos na extremidade da cabeça, onde estão localizados os olhos e a boca. Também são de hábitos noturnos. Secretam um muco lubrificante que deixa um rastro por onde passam.

No caso das orquídeas, atacam as plântulas e plantas adultas, destruindo severamente brotos novos, folhas, pseudobulbos, botões florais, flores e raízes. Ou seja, este bicho tem de ficar longe do orquidário.

Controle
- Eliminação de ninhos e abrigos
- Uso de armadilhas com farelo de trigo e / cerveja
- Iscas comerciais à base de metaldeido. Mas como já mencionado é produto muito tóxico e deve ficar inacessível a animais e crianças.
- Catação manual, eliminando em água salgada ou jogando sal diretamente sobre o molusco.

Dica
Evite deixar os vasos de orquídeas próximo ao chão, pois isso favorece ao ataque de lesmas, caracóis, formigas.

Predadores naturais
Sapos, pássaros, gambás e tartarugas são predadores naturais de lesmas e caracóis.

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Pulgões – Pragas que atacam as Orquídeas

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Se sua orquídea está com aparência de fraca, com crescimento lento ou sem crescimento algum, ou com folhas enrugadas e distorcidas, saiba que esses são sintomas característicos dos pulgões.

Existem pulgões brancos, amarelados, pretos e esverdeados. Esses pequeninos insetos sugadores são muito fáceis de serem localizados.

Eles andam pelos pseudobulbos, folhas (partes superior e inferior), na base e até nas flores. A reprodução deles é muito rápida e, quando a colônia fica muito cheia, alguns deles migram para outras plantas.

Os pulgões sugam a seiva e os nutrientes da orquídea e podem, em pouco tempo fazer um estrago e até levá-la à morte.

O problema não fica restrito ao fato de sugarem a seiva, mas também, como excretam um líquido melado e doce, atrai formigas e um fungo chamado fumagina.

Procure inspecionar bem suas plantas antes de comprá-las e sempre, sempre, sempre deixe as plantas novas afastadas das antigas. Isso, porque esta é a forma mais comum de trazer pulgões para casa.

É importante também, manter as suas orquídeas afastadas pelo menos um palmo uma da outra, pois se as folhas das orquídeas estiverem próximas, facilita a passagem dos pulgões de uma para a outra.

Quando a planta está muito infestada, parece que alguns pulgões desenvolvem asas para migrarem para outras orquídeas, então tente detê-los nos primeiros sinais, ok?

Como tratar
Primeiro passo é isolar a planta infestada, depois utilize um inseticida (vendido em casas agrícolas) próprio para pulgões.

O tratamento precisa ser repetido mais duas vezes, com intervalo de 7 a 10 dias entre elas. Desta forma, se ficou algum inseto ou ovos, serão exterminados.
Se o caso for de uma ou duas plantas atacadas, você pode fazer uma receitinha natural.

Receitas Naturais:
- Óleo de Neem
Aplique conforme o rótulo. Não é tóxico.

- Calda de fumo de rolo
100g de fumo de rolo picado e fervido em 1,5 litro de água. Depois de ferver, acrescente 1 colher rasa de sabão de coco, pode ser em pó ou detergente de coco. Espere esfriar e borrife nas plantas infectadas. Algumas horas depois ou no dia seguinte, convém lavar com água corrente o substrato do vaso.

- Retirada manual
Podem ser retirados com cotonete embebido em água com detergente ou em óleo mineral.
Podem também ser removidos com fita crepe. Basta aplicar a fita sobre eles, que ficarão grudados. Um mínimo apertão e eles já eram!

Outra opção é mergulhar a orquídea inteira na água que em alguns minutos todos estarão na superfície. Existem várias formas naturais e a imaginação é o limite!

Curiosidade 1
A joaninha é um predador natural dos pulgões. Então, se encontrar joaninhas no seu jardim, fique feliz.

Curiosidade 2
O pulgão excreta um líquido açucarado que atrai as formigas, mas o problema não é só a presença delas, e sim o fato de que elas auxiliam na proteção do pulgão. Como?  Algumas espécies de formigas guardam os ovos dos pulgões em seus formigueiros durante o inverno. Por isso, às vezes, é tão difícil acabar com eles. Na verdade é que os ovinhos não foram destruídos.

Dica:
- Observe se, além dos pulgões, apareceram formigas também. Nesse caso, procure por inseticidas que matem tanto pulgões como formigas.

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Doenças que atacam as orquídeas – (Fungo Botrytis)

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Se suas orquídea estão com manchas marrons ou pintinhas nas flores, este é o resultado de um ataque causado pelo fungo Botrytis cenerea.

Geralmente ele ataca em épocas de frio e alta umidade e, em locais que tenha baixa circulação de ar.

A doença é mais comum nos gêneros Phalaenopsis e Cattleya, mas também ataca outros gêneros.

E seu aparecimento é mais frequente nas flores mais velhas. Este fungo se restringe apenas as flores. A permanência dele no exemplar, não irá atacar folhas, pseudobulbos, raízes e rizoma. Prejudica apenas a beleza das flores e seu valor comercial.

A disseminação do fungo acontece através do vento, chuva, rega. O fungo pode se espalhar rapidamente entre o tecido das flores, levando menos de 24 horas para se perceber esta evolução.

Conforme a infestação evolui, é percebido aumento na quantidade de manchas e às vezes no tamanho delas.

Como prevenir
- A melhor forma de prevenção é manter o local do cultivo limpo. Não deixe acumular flores secas, folhas e outras matérias orgânicas no chão, pois isso atrai o fungo e facilita a contaminação.

É recomendado que ao primeiro sinal do fungo faça uma higienização do chão com cloro e água.

- Observe a circulação do ar no local de cultivo. Uma suave brisa em alguns momentos do dia (em dias quentes ou frios) é fundamental. Caso isso não ocorra naturalmente, você pode colocar um pequeno ventilador para auxiliar o movimento do ar.

- Na hora da rega evite molhar as flores. A água que permanece nas flores pode favorecer o surgimento e crescimento do fungo.

Evite a rega noturna. Procure molhar sua orquídea no início da manhã, pois é o momento do dia de maior calor e ela se secará antes da queda de temperatura que ocorre naturalmente com o cair da noite.

- Como este fungo ataca também outras flores, faça uma inspeção no seu jardim.

Outras plantas que podem ser atacadas por esse fungo: violetas africanas, Amarílis, alguns tipos de lírios, azaléias, begônias, cactos, camélias, crisântemos, dálias, samambaias, gardênias, flor de maracujá…

Além das medidas preventivas citadas acima, é recomendando, em caso de poucas flores afetadas, o corte da flor e queima (coloque a flor em uma fogueira ou na chama do fogão. Isso matará o fungo!).

Se todas as flores já estiverem afetadas, e você tem a possibilidade de retirar o vaso do contato com as demais plantas floridas, não precisa tirar as flores, pois o fungo não evolui, ou seja, não atacará outras partes da planta. Apenas a afaste das demais e curta a floração.

Você pode utilizar fungicidas específicos para este fungo, mas eu e outros cultivadores não recomendamos. O fungicida é recomendado mais em caso de grandes produtores, para evitar a perda financeira.

O que recomendo é para pequenos cultivadores caseiros, é seguir a prevenção e percebendo o fungo, a retirada manual da flor atacada e isolamento da planta.

É importante fazer, durante todo o ano, a prevenção para evitar o aparecimento deste ou outro fungo nas suas orquídeas.

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Orquídea Bulbophyllum

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É o mais vasto e um dos mais complexos gêneros dentre as orquídeas, com cerca de 2 000 espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância no sudeste africano e asiático. Somente na Nova Guiné há mais de quinhentas espécies descritas.

Poucas são as características comuns a todas as espécies deste gênero. Apresentam crescimento simpodial e frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com pseudobulbos bem espaçados, de modo que até que a planta forme uma touceira, seu aspecto é bastante desarrumado, muitas espécies apresentam crescimento cespitoso.

Têm uma folha por pseudobulbo, raramente duas. Estas são coriáceas e possuem pecíolo evidente. As folhas variam de poucos centímetros até quase um metro de comprimento.

A inflorescência é produzida a partir de nós do rizoma ou da base do pseudobulbo, e pode conter desde uma flor solitária, até dezenas de flores dispostas de maneiras variadas.

Algumas nascem formando uma coroa ou estrela, outras formam uma umbela ou corimbo, ou podem nascer enfileiradas e paralelas. As flores também variam de poucos milímetros até cerca de 30 cm de comprimento.

ORQUÍDEA BULBOPHYLLUM.

Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que vivem. Na maioria das espécies a base do labelo é apenas levemente preso ao resto da flor de modo que podem mover-se com a mais leve brisa atraindo insetos polinizadores.

Algumas são perfumadas e outras produzem cheiro bastante repulsivo, que pode assemelhar-se ao de carniça. As sépalas podem ser mais ou menos crescidas e consideravelmente mais largas que as pétalas e labelo.

Cultivo
São cultivadas das maneiras mais variadas conforme seu local de origem. De modo geral os Bulbophyllum asiáticos e africanos são plantas fáceis de manter, que gostam de bastante claridade, calor e muita umidade, mas não toleram o sol pleno, em poucos anos formando grandes touceiras.

Já algumas das espécies brasileiras podem ser consideradas de cultivo dificílimo. Muitas são rupícolas e gostam de bastante sol, e mesmo sol pleno com pouca umidade do ar. Outras provêm de florestas e apreciam mais umidade e menos sol.

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Orquídeas com folhas amareladas

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É normal que muitas pessoas fiquem preocupadas quando as folhas de suas orquídeas começam a amarelar e cair, ninguém gosta de perdê-las. Mas entenda que existem diversos fatores para isso acontecer.

Por isso, é necessário avaliar todos eles. Só você, que convive com sua orquídea, ou alguém que possa avaliá-la ao vivo, poderá descobrir o que realmente está causando o amarelamento.

Principais motivos para as folhas amarelarem
São várias as possíveis cores das folhas de uma orquídea. Variam do “verde profundo” até um verde bem clarinho mais amarelado mesmo.
Então, se sua orquídea está amarelando, mantenha a calma e tente identificar o problema primeiro.

Folhas verdes-amareladas
Geralmente indicam excesso de luminosidade. Neste caso, basta mover para um lugar com um pouco menos de claridade, ou que não receba sol, para que em algumas semanas a cor das folhas voltem a mudar.

É importante ressaltar que, algumas espécies têm as folhagens mais amareladas e isso e normal, mas em geral, as folhas das orquídeas devem ter um verde vivo.

Orquídea sob stress
Veja alguns tipos de estresses que a orquídea pode passar:
- É comum o amarelamento e queda das folhas antigas quando a orquídea sofre com o replante. Então o substrato foi trocado recentemente, não se desespere.

- Quando compramos uma orquídea, precisamos saber que, provavelmente, ela estava em um ambiente diferente da nossa casa. Por isso, o amarelamento também é comum.

- Caso você não saiba, a maioria dos substratos tem uma durabilidade de 1 a 3 anos. O mais comum é a orientação de trocar o substrato a cada dois anos. Substrato velho, geralmente se torna ácido, e isso dificulta a absorção dos nutrientes fornecidos pelos adubos. Consequentemente causando o amarelamento das folhas.

- Também é importante observar o sistema radicular (raízes), pois se estiver debilitado, também causa o amarelamento das folhas. Geralmente nesse caso, além do amarelamento, percebe-se uma desidratação, seja pelas folhas ou pelos pseudobulbos, e nota-se raízes escurecidas e ocas.

Oncidium

O amarelamento é muito comum em Oncidium quando é reenvazada.

Doenças fúngicas
Quando se trata de doença causada por algum fungo, além das folhas amarelarem, outro sintoma que aparece junto, são as manchas escuras ou pintinhas. Neste caso precisa tratar a planta.

Cochonilhas, pulgões e nematelmintos
Cochonilhas são insetos que sugam a seiva da orquídea. A forma mais comum dela é a branca. A folha parece que está coberta com uma fina camada de algodão.

Algumas vezes a folha fica com pintas amarelas (na maioria com o centro branco), mas em caso intenso, pode amarelar a folha inteira e deixá-la enrugada.

Para resolver isso, basta lavar a folha com uma esponjinha ou escovinha + água com sabão de coco.

Assim como as cochonilhas, os pulgões também são sugadores, mas o sintoma da folha antes de amarelar, é ficar com a aparência desidratada e alaranjada, sintoma que mostra que além dos pulgões também existe a presença dos nematelmintos.

Pulgões e cochonilhas devem ser tratados com inseticidas de plantas vendidos em mercados e casas agrícolas. Já os nematelmintos com produtos específicos. Pergunte por defensivos em casas agrícolas.

Deficiência nutricional
A ausência ou baixa quantidade de alguns nutrientes podem causar o amarelamento. Isso acontece principalmente na deficiência de Nitrogênio e de Cálcio.

Como é responsável pelo crescimento das plantas, a deficiência de Nitrogênio é notada através de orquídeas em tamanhos menores, sem crescimento ou com crescimento muito lento, presença de poucas folhas e folhas amareladas.

Isso pode ser corrigido com um adubo rico em Nitrogênio, ex.: NPK 30-10-10.  A deficiência de cálcio também é outro motivo.

Nesse caso, o amarelamento das folhas começa, geralmente, das pontas das folhas para o centro da orquídea (base ou pseudobulbos).

Para resolver, é necessário fazer uma adubação rica em cálcio.

O adubo de cálcio, por não ser compatível com alguns elementos dos adubos NPK, geralmente é vendido separado.

É muito comum achar a combinação cálcio + magnésio.
Recomenda-se aplicar adubo à base de cálcio a cada 20 ou 30 dias. Verifique na embalagem!

Envelhecimento das folhas
É comum, quando as folhas estão ficando “velhas”, irem amarelando. Isso causa mais espanto e medo nas Phalaenopsis.

Nesse caso, o amarelamento começa de baixo para cima, ou seja, nas folhas mais próximas das raízes.

Fiquem atentos, pois quando se trata de folhas “maduras”, se percebe o surgimento de folha nova no topo da Phalaenopsis. O normal é amarelas 1 ou 2 flores da base.

Não há o que fazer, isso é um processo normal e faz parte do ciclo da orquídea.

Espécies perenes
Algumas espécies, após a floração, perdem algumas ou todas as folhas. Isso é bastante comum em algumas espécies de Dendrobium.

Nesse caso, as flores amarelam por completo e caem naturalmente.  Por isso verifique se a sua orquídea é alguma espécie perene antes de se desesperar.

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A Orquídea Rodriguezia lanceolata

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Rodriguezia lanceolata Lind

A maioria das orquídeas agrada a qualquer jardineiro, seja ele de longa data ou apenas um aprendiz de jardineiro.

Existem diversos tipos de orquídeas  desde aquelas mais conhecidas, como as violetas e de pétalas pequenas, como as que ainda mal foram estudadas por botânicos especializados.

Uma delas é Rodriguezia lanceolata, uma espécie difícil de se ver por ai. Porém, devido os tons das pétalas de suas flores e por causa do seu design exótico, ela tem sido usada para decorar vasos, jardins, varandas, pátios e outros jardins ao ar livre.

A espécie ainda está sendo estudada e recentemente, por causa de uma mudança de ambientes, passou a ser amplamente pesquisada. O nome do gênero da espécie foi dado em  homenagem ao botânico e médico espanhol do século 18, Manuel Rodriguez.

Além das informações científicas pesquisadas por especialistas, existem aquelas botânicas que ditam as características mais úteis da espécie para os jardineiros de plantão.

Rodrlanceolata

Para começar, a forma de produção da espécie é sementeira e pode atingir até 15 cm quando já é uma planta madura, ou seja, já adulta. Bem como a expectativa de floração, o tamanho da muda corresponde a uma fase mais adulta em seu desenvolvimento. O cultivo da planta é considerado difícil, até mesmo por causa da sua manutenção complicada. A forma de cultivo da espécie ajuda a dificultar ainda mais o seu plantio.

A origem da espécie não é apenas uma. Ela já foi encontrada em diversas regiões do planeta. Em algumas delas, foi descoberta em grandes quantidades. Os locais onde a Rodriguezia lanceolata foi mais encontrada são: Panamá; Guiana; Equador; Suriname; Venezuela e sudeste do Brasil

Como já deu para perceber, a espécie é nativa da América do Sul, sendo extremamente resistente ao clima tropical de todo o continente.

As flores da Rodriguezia lanceolata chamam muita atenção por causa da sua cor exuberante em rosa e até mesmo meio avermelhada. O tamanho das flores é considerado pequeno. Muitas dessas espécies chegam a ter somente 2 cm a pétala.

Elas passam a brotar com um ou mais cachos para cada pseudobulbo existente na espécie, com brácteas idênticas a folha principal. A base do seu labelo é considerada uma pequena mácula branca e/ou amarelada, tendo em vista que a inflorescência será sempre mais puxada para o vermelho do que para o rosa propriamente dito.

Conforme o ângulo de visualização da espécie, as flores podem parecer brilhantes e translúcidas. Por isso, a localização da espécie do jardim é um fator muito importante para a sua função paisagística.

Há quem diga que o principal componente da espécie são as flores que nascem sempre na primavera, se estendendo por outras épocas do ano. Sem a folhagem magnífica que a espécie possui, jamais seria possível usá-la como design de interiores ou exteriores.

As folhas podem ser realmente pequenas, assim como as flores, e possuem tamanho de mais ou menos 10 a 25 cm, sendo bastante flexíveis no geral. Em sua maioria, são estreitas e lanceoladas.

O gênero da espécie Rodriguezia lanceolata está presente em vastos locais da América do sul e já compreende mais de 41 espécies diversas. Uma de suas principais características, bem como de suas variantes, são seus pseudobulbos uni ou bifoliados.

As flores da planta saem das axilas da folhagem bráctea e são idênticas àquelas do ápice do pseudobulbo formado, deixando uma bainha em formato de “V” na sua base como um todo.

A maioria das plantas desta espécie sobrevivem à florestas úmidas e são verdadeiras epífitas. Elas costumam vegetar em árvores de galhos finos ou cipós nessas mesmas florestas e ambientes frequentemente sombreados, do nível do mar até 1.500 metros de altitude.

Orquídea Rodriguezia lanceolata

Cultivo da Rodriguezia lanceolata
Uma das dicas de cultivo mais recomendadas, seguindo sempre as suas características gerais, é plantá-las em pés de laranja e pés de goiaba com galhos finos e úmidos e que estejam sempre à sombra.

A espécie também pode ser facilmente cultivada dentro de casa, desde que siga alguns pré-requisitos básicos:
* Telhado de sombreamento 70%;
* Regas abundantes durante períodos secos;
* Plantio preferencial em galhos de cafeeiros ou placas de madeira cortadas de forma mais estreita e disposta em vasos de garrafa pet, sabugos de milho ou mesmo em caixas de madeira, sendo elas guarnecidas com pedaços de coco seco dessalinizado.

Para cultivar da forma mais eficaz possível, não esquecer de utilizar 20% de sphagno misturado com 40% carvão e 40% de cascas moídas. Coloque tudo isso da muda da espécie em um local com 70% de sombreamento preferencialmente.

Uma das coisas que se deve ter muita atenção no cultivo da Rodriguezia lanceolata é que ela não tolera raízes úmidas e por isso, deverá ser plantada em cachepot e outros recipientes feitos com madeira. Com isso, é preciso regar a espécie pelo menos a cada dois, evitando o encharcamento.

O substrato da espécie deverá estar bem seco para que as regas voltem a ser feitas de forma constante. As regas e a adubação devem ser frequentes. Também podem se retirar os substratos dos cachepot, mas observe se a sua espécie vai se desenvolver bem nessas condições.

É preciso ficar atento ao período de floração da espécie que pode se relacionar e muito com as formas de cultivo da planta. Mesmo que as flores da espécie cresçam maravilhosamente na primavera, é preciso diminuir as regas neste período, por exemplo.

Outras regras básicas para o cultivo eficaz da Rodriguezia lanceolata são:
* Propiciar uma boa ventilação;
* Insistir em uma boa luminosidade indireta à planta.

Ainda que digam que o seu cultivo é bastante complexo, ainda existem aqueles especialistas que defendem a idéia de que a espécie é uma das mais fáceis de plantar.

Mesmo assim, vale muito a pena investir neste cultivo para quem quer deixar o jardim com um aspecto renovado. Este é um dos objetivos da bela Rodriguezia lanceolata.

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Veja como é fácil construir um Orquidário caseiro

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Orquidário
Entre as espécies de flores mais conhecidas do mundo você vai encontrar orquídea. Essas plantas são delicadas, bonitas e bem fáceis de serem cultivadas. Pelo seu valor ornamental e comercial, muitas pessoas resolvem montar o seu próprio orquidário, o que é bem eficiente para qualquer cultivo.

Para cultivar e manter orquídeas bonitas e saudáveis é preciso dedicar-lhes alguns cuidados especiais. O local que escolhe para colocá-las é um dos principais fatores que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento das mesmas.

Caso você não tenha um amplo espaço externo, as orquídeas podem ser cultivadas dentro dos ambientes e inclusive em apartamento, basta dispô-las em várias prateleiras ou até mesmo dependurá-las nas paredes ou teto próximo das janelas para que fiquem bem iluminadas, entretanto, se houver sol direto é melhor colocar uma espécie de tela fora da janela para os raios de sol sejam filtrados.

Agora, se tiver um espaço grande, construir um orquidário é sem dúvida uma das melhores opções. O empreendimento pode até custar um pouco mais, porém é simples ter um eficiente orquidário a baixo custo. Importante é ficar atento a determinados pontos.

Apesar de, à primeira vista, poder parecer uma tarefa complexa, a verdade é que com algumas indicações todo o processo se pode tornar bastante simples.

Quando for colocar suas orquídeas opte por um lugar que tenha o sol da manhã, para que a iluminação seja a mais adequada para a planta. O tamanho certo do orquidário vai ser de acordo com a quantidade de orquídeas que você possui. Por exemplo, num ambiente de 20 metros quadrados é possível que se monte um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.

Para compor a estrutura do orquidário, uma solução muito boa solução é utilizar ripados de bambu ou madeira, cobertos por sombrites ou telhas, que conseguem fazer a filtragem dos nocivos raios solares. É fundamental que o local seja bem protegido e ventilado livre de animais e insetos. Em lugares com bastante vento, use um sombrite ou uma lona transparente inclusive na parte lateral.

Outra coisa que não pode ser esquecida é que as orquídeas não são iguais, por isso precisam de adequações diferentes. As plantas maiores e que precisam de mais aeração  próximo das raízes devem ficar dependuradas.

Além disso, uma bancada é um excelente local para deixar as mudas plantadas recentemente ou aquelas que estão em fase de crescimento. Já embaixo o melhor é colocar as orquídeas que preferem a sombra.

As dicas são informativas e úteis para pessoas que desejam montar seus orquidários dos menores até aqueles mais extensos.

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As Orquídeas
As orquídeas podem ser cultivadas em qualquer ambiente. Apesar de ser uma flor típica de matas e florestas, um orquidário simples pode ser montado e ter diversas orquídeas em casa. Hoje encontramos mais de 30 mil espécies de orquídeas ao redor do mundo, excluindo-se ainda aquelas que não possuem reconhecimento biológico e os híbridos que são comumente criados por orquidófilos. A sua variação de flores, folhas e frutos, assim como as suas cores vai variar muito de espécie para espécie.

As frequentes dúvidas
Principalmente aqueles que estão começando o seu orquidário, algumas dúvidas surgem e que no decorrer desse processo de montagem do ambiente, vão fazer uma diferença muito grande.

Vejamos as dúvidas mais frequentes então.
1 – Prato embaixo do vaso:
Em nenhum caso deve ser deixado pratos sob os vasos da orquídea. Esses utensílios são muito comuns para evitar sujeira, mas no caso das orquídeas, os vasos podem acumular água e o excesso de umidade mata a planta com muita rapidez;

2 – Plantando diretamente na terra: Algumas espécies de orquídeas são terrestres, mas a maioria não sobrevive sem um substrato. Para não arriscar, utilize uma mistura com carvão, casca de coco e tronco de árvore. Esses três itens podem ser facilmente encontrados em floriculturas;

3 – Regas: Como foi citado mais acima, a umidade excessiva mata a planta rapidamente. É mais fácil perder a orquídea por excesso do que por falta de água. O ideal é que a planta seja regada 2 ou 3 vezes por semana e se não existir chuvas nesse intervalo.

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O local ideal
Como as orquídeas são fáceis de serem cultivadas, pode-se plantar as orquídeas em qualquer ambiente, tanto externo como interno. Claro que dependendo do tipo de orquídea que for escolhido, ela vai precisar de mais ou de menos sol para manter-se viva e florescer. Se o local for um apartamento, não fiquem preocupados porque elas podem também ser plantadas em vasos.

Independente do tamanho do seu orquidário, sempre é bom ficar atento para aqueles ambientes que recebam sol pela manhã.

A escolha da espécie
Claro que diante a diversidade de espécies de orquídeas que existe na natureza, você vai ficar com uma dúvida imensa na hora de escolher a que mais deseja ter no orquidário. Se quiser um ambiente sempre com flores brotadas, o ideal é que seja escolhido as espécies que floresçam em diferentes épocas do ano. Assim poderá ser evitado tenha um ambiente sem flor por alguns períodos.

Além das espécies que florescem em diferentes épocas, é bom também atentar-se para os tipos de orquídea ideal para cada região do nosso país. Claro que pode misturar as espécies, mas saber aquela que se adapta melhor ao clima de sua região faz toda a diferença.

As espécies mais comuns do nosso país são:
- Região Sul – Aspásia (Aspasia lunata)
- Região Centro Oeste – Encíclia (Encyclia)
- Região Sudeste – Cimbídium (Cymbidium)
- Região Nordeste – Cirtopódium (Cyrtopodium)
- Região Norte – Cocheleantes (Cochleanthes amazonica)
- Todo o Brasil – Catleia (Cattleya), Chuva de ouro (Oncidium) e Falenópsis (Phalaenopsis)

Agora é só misturar as espécies que acharem mais bonitad e começar o orquidário.

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Determinando o Tamanho
Se você tem espaço para construir um orquidário grande, claro que vamos indicar que você faça isso, pois ter essas flores em casa é de uma beleza única. Agora se você só tem aqueles poucos metros quadrados disponíveis, não precisa se preocupar, pois seu orquidário ficará bonito e eficiente do mesmo jeito.

Atente-se para detalhes sobre os cuidados com a planta, já que será preciso manter um ambiente sempre limpo e livre de insetos e pragas. Então é necessário manter o orquidário sozinho, ter aquele espaço imenso pode não ser eficiente e assim terminará com um super trabalho em mão e não poderá aproveitar as plantas como elas devem ser aproveitadas.

Um bom tamanho é aquele espaço com aproximadamente 4 por 5 m, pois assim terá um orquidário com capacidade para manter até 200 orquídeas tranquilamente. Se a coleção que quiser ter se aproxima dessa quantidade, então esse é o tamanho ideal.

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A escolha da cobertura
Claro que você não as orquídeas não vão ficar a céu aberto. Uma dica prática para se montar um orquidário caseiro é usando ripas de madeira, com fechamento nos lados sem ou com porta.

A parte coberta pode ser feita com o uso de madeira, bambu ou telhas, é o mais indicado porque elas filtram melhor os raios do sol e fornece à sua planta exatamente o que ela precisa de luz.

Em locais da região Norte do Brasil o uso de um plástico branco que possua a proteção UV, sem se esquecer do sombrite, irá minimizar a luz solar direta.

Condições diversificadas às orquídeas
Nem todas as orquídeas são iguais e já foi mencionado sobre isso, então não se deve focar apenas em uma espécie a não ser que só vá cultivar um tipo de orquídea. Para que todas as orquídeas encontrem no orquidário um ambiente ideal para elas, pense nas condições perfeitas para os seus desenvolvimentos. Então veja sempre um material de revestimento do local que não prejudique nenhuma planta, cobertura, substrato, entre outros detalhes.

Dicas
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Em locais onde o vento é muito forte, o que não é bom para a orquídea, use lonas transparentes tanto no teto como nas laterais do orquidário. Isso faz com que o vento seja controlado, mas não impede a entrada do sol;

- Se passar por problemas de plantas doentes, evite deixar as espécies infectadas em locais mais altos para que elas não contaminem as que estão abaixo;

- Quando for comprar mudas, analise sempre a qualidade das plantas para ter a certeza de que elas não possuem nenhum fungo ou doença.

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Como fazer mudas de Baunilha (Vanilla fragrans)

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Flor da Vanilla fragrans (2)

A Vanilla fragrans é uma orquídea trepadeira, originária do México e Bolívia, de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios.

Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relativa do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom. Cada baga contém uma infinidade de sementes.

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Na natureza a planta propaga-se por sementes. Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

Para isto basta cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento, enterrar de 8 a 10 cm no solo do vasinho e tutorar a parte aérea.

Coloque os vasinhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

Mantenha o substrato do vasinho sempre com umidade constante. A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

O substrato de cultivo deve ser poroso e bem drenado, com muita matéria orgânica, proveniente de composto orgânico de folhas onde foi adicionado adubo animal de curral bem curtido, acrescentando areia para que a mistura fique de textura grosseira, facilitando a drenagem.

Vanilla fragrans

Processe uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

A Vanilla fragrans é uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C. Ela aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

A Vannila fragrans é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas. Dela se extrai a Baunilha

Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

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Você sabe como cuidar de uma Orquídea?

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Maxillaria tenuifolia

Quando se tira uma orquídea de seu habitat natural, o seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Algumas espécies que, após amadurecer seus pseudobulbos, ficam meses sem chuva. Se nós trouxermos uma dessas plantas para nossa casa e deixarmos de regá-la por este tempo, ela vai desidratar e morrer.

Quando ela estava seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo.

Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

Catasetum tenebrosum

Temperatura
A maioria se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas. Outras já não toleram o frio. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta.

Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.

Água e umidade
A umidade relativa do ar nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias muito quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Luminosidade
A luz é essencial. O ideal é manter as plantas sob uma tela de proteção, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz indireta suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra, há outras que exigem sol direto, ainda há outras exigem sol direto como pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente.

Cischweinfia popowiana
Quando dividir, plantar e replantar
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre que for usar um instrumento (lâmina) para dividir a planta, dê uma chamuscadinha (flambada) com a chama de um isqueiro, por exemplo, assim você terá certeza de que o instrumento não estará contaminado por vírus.

As orquídeas como a Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes, para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Vanda

Cultivo de Orquídeas em apartamento
Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Elas florescem bem. Mas, se você tem pouco espaço e quer ter flores o ano inteiro, cultive plantas que floresçam em datas diferentes.

Onde colocar a planta
A iluminação é essencial. A planta deve ficar numa varanda ou perto de uma janela, recebendo o sol da manhã e/ou tarde. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. Se a janela for de vidros lisos, transparentes, deve receber uma cortina tipo tela que quebre o excesso de luz ou uma tela de nylon 50%, a fim de que o sol não incida diretamente sobre a planta e queime as folhas.

Rodriguezia satipoana

Quando se deve molhar
Frequentemente ouvimos alguém perguntar, quando se deve molhar uma orquídea e a resposta é: se uma orquídea está plantada em xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1. Coco desfibrado com pó: secagem lenta;2. Coco desfibrado sem pó: secagem moderada;
3. Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta;
4. Carvão ou piaçaba: secagem rápida;
5. Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta se tiver pó;
6. Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Na impossibilidade de rega adequada, muitas pessoas deixam o vaso sobre um prato com água para conservar a umidade.

Você ama as plantas? Então não cuidar bem delas?
Pegue o hábito de todos os dias visitar sua planta, examine-as bem de perto, retire folhas e bulbos velhos, ervas daninhas, flores murchas. Limpe as partes secas, é importante, pois, muitas vezes, são portadoras de esporos de fungos nocivos que se espalham com a mais leve brisa ou por respingos d’água. Depois de um tempo, você vai notar se elas estarão saudáveis ou não.

Ao procurar solução para os problemas de suas plantas, você estará entrando em um outro mundo, onde conviverá com belas flores, fará novas amizades, se aliviará do stress da vida diária e terá um encanto a mais em seu apartamento.

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Orquídea Cimbídio (Cymbidium spp) – Cultivo e Informações

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As orquídeas são as espécies de vegetais mais existem no mundo, ou seja, possuem o maior número de variantes espalhados por aí.

Não há dúvidas de que as orquídeas conquistam quem as planta. Elas existem nas mais variadas cores, para todos os gostos e tipos. Basta escolher a sua cor e o seu formato preferido para iniciar o cultivo.

Para quem gosta mais das amarelinhas e pequenas, porém com design original, não pode deixar de conhecer a espécie cimbídio, uma das variantes da espécie, que mais deixa qualquer jardineiro intrigado, especialmente aquele que são orquidófilos, ou seja, viciados em uma das espécies mais populares do mundo.

Neste caso, é preciso conhecer bem cada uma delas para saber qual a sua escolha preferida. Esta, por sua vez, possui diversas características interessantes. Para começar, ela é conhecida popularmente como Orquídea cimbídio.

Ela está dentro da família chamada Orchidaceae, onde estão todas as outras variantes de orquídeas, além de estar inserida em duas categorias do reino das plantas: a das flores perenes e das orquídeas.

A espécie costuma se adaptar a quase todos os climas, dentre eles, os seguintes: Mediterrâneo, subtropical, temperado e o tropical, é claro. Seus primeiros vestígios foram encontrados no Himalaia e na Ásia como um todo. As orquídeas deste tipo são consideradas de pequeno porte, mas algumas podem atingir uma altura maior do que 1,5 m.

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Por outro lado, as variedades das mini-cimbidiuns são pequenas o suficiente para serem cultivadas em parapeitos de janelas e podem tornar o processo mais fácil, elas podem ter de 0.6 a 0.9 m. Podem ser cultivadas a meia sombra e possuem ciclo de vida extremamente perene.

É uma das únicas espécies que crescem na terra, sendo considerada uma das primeiras terrestres que já existiram dentre tantas. Ela possui um crescimento simpodial, ou seja, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente, o que por si só já é uma característica bastante interessante da espécie.

No Brasil, é uma das espécies mais famosas, já que, devido a sua beleza e rusticidade, é bastante comercializada no país, especialmente em vasos, para dar o ar de sua graça no paisagismo brasileiro, sendo cultivada em jardins, quintais e especialmente em ambientes fechados.

As folhas da espécie são bastante ornamentais, sendo consideradas são coriáceas. Normalmente, as folhagens deste tipo de orquídea costumam ser longas com os pseudobulbos sendo ovóides. Uma representação bem interessante para o paisagismo.

Raízes
As raízes costumam ser bastante resistentes, bem grossas e fixas ao substrato. Por mais que sejam duráveis, elas costumam ser altamente delicadas. Se manuseadas de forma errada podem se quebrar com muita facilidade.

Flores
As flores são comercializadas em diversos tamanhos, possuindo uma coloração própria da variante e questão. Apesar do labelo da planta apresentar sempre as cores mais vibrantes, as pétalas podem surgir em variadas combinações, como aquelas com as seguintes cores: o amarelo, o rosa, o vinho e finalmente o branco. As flores começam a nascer na primavera, como já era de se esperar, crescendo em flores de diferentes cores e muito numerosas, dando a beleza que caracteriza mais esta variante de orquídea.

Como cultivar
Geralmente essas variantes se adaptam muito bem em vasos, já que são consideradas de pequeno porte, além de ficarem muito bem ornamentadas nos mesmos, sendo este um espaço ideal para elas.

Para que possam sobreviver por bastante tempo, os vasos devem ter a terra bem drenada, colocando muitas vezes areia e terra vegetal, misturadas. Orquidários são locais ideais para proteger a plantinha, mas se for o caso, o melhor mesmo é cultivá-la em locais mais fechados, que possuam meia sombra e a luz do sol ideal para que elas não morram. Estes locais podem ser telados ou então, vale a pena investir em logo como uma estufa, por exemplo.

As plantas como este tipo de orquídea precisam ser irrigadas regularmente para ela mostre as suas exuberâncias, como flores e folhas. Porém, uma das vantagens desta espécie é que, mesmo precisando de pouca luminosidade pra se desenvolver, consegue exibir uma folhagem bem volumosa, bonita e ornamental, independente da sua floração ou não.

A planta aprecia muito bem o frio do inverno e consegue se desenvolver sem problemas nesta época do ano. Portanto, é uma planta de fácil manutenção que se adapta a quaisquer condições climáticas, exceto quando há o calor intenso.

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Truques
Para cultivar o famoso e exuberante cimbídio, às vezes é preciso te alguns truques na manga, até mesmo para ajudar na plantação e tornar a sua vida de jardineiro muito mais fácil.

Para começar, coloque vaso da planta para pegar sol direto, durante todos os dias. No final do dia, especialmente na primavera, regue-a abundantemente usando água gelada. Assim, você ira garantir um florescimento muito mais bonito durante esta época do ano, tão essencial para que a planta comece a se desenvolver corretamente.

Outro truque muito importante é sempre regar a planta pelo menos uma vez por semana, uma vez que a terra do vaso nunca poderá ficar seca. As orquídeas apreciam a umidade em seu substrato. Porém, antes de realizar as regas sucessivas, certifique-se se o vaso está mais leve e que a água colocada ainda não foi suficiente para deixar a terra mais pesada. Não exagere na rega e coloque exatamente a quantidade necessária para que a planta não morra.

No esqueça de regar com água pobre em cloro ou então com algo mais fluvial. Deixe o substrato escorrer bem para que a terra fique úmida e não encharcada.

Propagação da espécie
Assim como todas as outras, esta espécie de orquídea também possui facilidade em se multiplicar e se propagar, quando plantadas da forma correta.

A principal forma de propagação  é através da divisão da própria planta após a sua rústica floração, na primavera especialmente. Ela vai se separando em pequenas mudas completas. Para identificar, veja que cada uma delas cresce com pelo menos dois pseudobulbos.

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Dicas
* As orquídeas cimbídio crescem geralmente em “espigas de flores”. No hemisfério norte, a partir de fevereiro, elas florescem de três a oito semanas e perdem a última haste em agosto; no hemisfério sul, ao invés disso, este período dura de agosto a Janeiro.

* Orquídeas se alimentam de luz solar por várias horas, mas podem queimar se expostas diretamente ao sol da tarde. Uma janela voltada para leste ou sul é uma boa escolha no hemisfério norte, e em direção a leste ou norte quando no hemisfério sul. Caso não seja possível a exposição a, pelo menos, quatro horas regulares de sol, considere usar um espectro luminoso para crescimento.

* Folhas saudáveis são de cor verde claro ou verde amarelado. Caso elas estejam amarelas brilhantes ou manchadas, a planta está recebendo luz demais; se a cor das folhas for verde escuro, a luz recebida não está sendo suficiente.

* Exponha a planta às mudanças de temperatura do dia e da noite. A planta deve ser mantida em condições temperadas, mas também deve ser exposta a temperaturas menores se possível. Em condições ideais, a planta em botão pode ser exposta a temperaturas noturnas de 4º a 10º C e diurnas de 18º a 24ºC. Uma vez que a planta floresceu, ela pode suportar calor significante no verão, mas o ideal seria mantê-la a 17ºC durante o tempo todo.

* Regue a planta regularmente. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, regando por volta de uma vez por semana pela maioria do tempo de floração. Durante o verão, pode ser necessário regar a planta a cada 3 ou 5 dias. Toda vez que regar a planta, molhe o solo até a água escorrer pelo vaso; se a água não escorrer imediatamente, talvez você precise replantar sua orquídea para prevenir apodrecimento.  Regue sua planta bem cedo se possível, assim a água nas folhas evapora antes da noite cair; água deixada nas folhas durante a noite pode aumentar a chance de infecções.

* Aplique um fertilizante com alto teor de nitrogênio. Embora você possa usar um fertilizante balanceado comum, aplicar mais nitrogênio pode auxiliar no desenvolvimento da planta, tornando-a maior e com flores mais duradouras. Dilua um fertilizante de nitrogênio em uma mistura 22-14-14 ou 30-10-10 com água, à força de 50%. Aplique de acordo com as instruções do fertilizante a cada 10 -14 dias, ou use fertilizante de liberação lenta, que deve ser aplicado uma ou duas vezes durante a estação.

* Sustente os caules que estão crescendo com estacas. Uma vez que os caules que amparam as espigas de flores crescem vários centímetros, amarre frouxamente cada um a uma pequena estaca para prevenir quebra e guiar os botões para cima. Você pode usar barbante, arame encapado, clipes de jardinagem e qualquer tipo de estaca ou cano. Não reutilize estacas de outras plantas, pois isso pode transferir infecções.

* Pode a planta apenas quando o caule se tornar marrom. Flores de cimbídio geralmente caem na primavera, mas elas podem permanecer no verão. Uma vez que todas as flores tiverem caído e o caule estiver completamente marrom, corte o caule na base; pelo resto da estação de crescimento, o desenvolvimento deve estar focado nas folhas. Quando o outono começar, e chegar o período de dormência da planta, siga as recomendações da próxima seção.

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Cuidando da cimbídio no período de dormência
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Siga essas recomendações durante o outono e o começo do inverno. Esta seção cobre os cuidados à orquídea cimbídio durante a estação em que não existem as flores, que dura, tipicamente, de agosto até janeiro no hemisfério norte e de janeiro a julho no hemisfério sul.

* Mantenha as orquídeas em uma temperatura mais fria, especialmente durante a noite. Ao passo que as baixas temperaturas da noite são recomendadas para as orquídeas durante o ano todo, elas são vitais no outono, pois provocam o desenvolvimento das novas flores que estão no seu interior. Temperaturas ideais giram em torno de 7,2º a 12,8ºC, mas nesse estágio a planta suporta temperaturas de até 1,1ºC (lembre-se de que esta planta é originária de climas mais frios e está habituada a temperaturas baixas). Temperaturas diurnas podem ser mais altas, mas temperaturas altas demais podem prejudicar seu desenvolvimento.

* Reduza a quantia de luz. No outono, coloque a planta onde receberá menos luz do sol, mas não em um local completamente escuro; isto também ajudará a planta no desenvolvimento das flores para a próxima floração. Caso você esteja no hemisfério norte, tente uma janela voltada para o norte; no hemisfério sul, uma boa opção é uma janela voltada para o sul.

* Reduza a quantia de água. Nesse período, a planta não está crescendo com evidência e não precisa de muita água. Para prevenir apodrecimento das raízes, o que é um problema comum para orquídeas, regue apenas com quantidade suficiente para não deixar o solo seco, podendo até mesmo deixá-lo levemente árido entre as regas.

* Use um fertilizante de baixos níveis de nitrogênio. Enquanto que alguns cultivadores usam um fertilizante balanceado durante o ano inteiro, muitos percebem que suas orquídeas respondem melhor a diferentes fertilizantes em épocas diferentes. Durante o período de dormência, tente usar um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio, em uma mistura 6-6-30 que vai ajudar o desenvolvimento das raízes e flores e prepará-las para uma estação de crescimento forte. Dilua o fertilizante para que ele fique com metade da força e aplique de acordo com as instruções na embalagem, não mais do que uma vez ao mês.

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Replantando a cimbídio
* Replante sua orquídea a cada dois ou três anos. Orquídeas preferem um vaso cheio, portanto você não precisa transplantar uma orquídea apenas porque ela está grande demais para o recipiente. Entretanto, se brotos estão se projetando para fora da borda do vaso, talvez seja a hora de você replantá-la. Caso água esteja se acumulando na superfície do vaso ao invés de se escoar rapidamente, o substrato pode estar deteriorado e precisar ser substituído. Replante sua orquídea a cada dois ou três anos.

* Escolha um vaso ligeiramente maior para acomodar a planta. Orquídeas se desenvolvem em recipientes pequenos, com distâncias de 5 a 7,5 cm entre a borda do vaso e suas raízes.  Para orquídeas jovens ou pequenas, use um vaso com apenas 2,5 cm de distância elas.
Caso você divida sua orquídea, como descrito abaixo, você precisará de dois ou mais vasos menores, um para cada parte da planta.
Vasos de terracota são melhores do que os de plástico, pois eles são mais porosos e reduzem o risco de a água ficar depositada ao redor das raízes da orquídea.

* Adicione uma camada de cascalho ao vaso novo (opcional). Caso você pretenda manter seu vaso em um pires, recomenda-se uma camada de cascalho de 2,5 cm no fundo do recipiente, pois ela vai prevenir que água em excesso fique depositada ao redor das raízes e cause podridão.  Isto também vai prevenir que areia ou outro componente do substrato se desvie do buraco de drenagem.

* Prepare um substrato de rápida drenagem para ser adicionado mais tarde. Você pode adquirir substrato para orquídeas em um viveiro de plantas especializado ou fazê-lo por conta própria; recomenda-se um substrato de rápida drenagem, com 40% de casca de orquídea, 40% de musgo de turfa e 20% de areia de rio. Casca orquídea de tamanho médio é preferível para recipientes maiores do que 15 cm de diâmetro.
Muitos cultivadores fazem suas próprias misturas preferidas. Você pode pedir ajuda a um expert local. Em uma área úmida, talvez não seja necessário colocar areia no vaso para reter a umidade.

* Considere dividir uma orquídea grande. À medida que crescem, orquídeas produzem bulbos na base da planta, chamados pseudobulbos. Caso eles tenham formado um cacho maior, você pode dividir sua orquídea em partes e plantá-los separadamente. Cada parte deve apresentar abundância de raízes e pelo menos quatro bulbos firmes com folhas. Caso bulbos sem folhas (chamados “backbulbs”) estejam presentes, não os retire, pois eles guardam energia extra para a planta.  Você pode tentar dividir orquídeas pequenas manualmente, mas orquídeas maduras requerem que sejam cortadas com uma faca.
A fim de reduzir o risco de infecção, esterilize uma faca ou uma tesoura de podar antes de dividir a orquídea, use luvas descartáveis e trabalhe em cima de uma folha limpa de jornal. Antes de manusear outra planta, mude as luvas e o jornal e limpe a faca novamente.
Você também pode plantar pequenas partes da orquídea, mas elas devem levar de dois a três anos para florescer pela primeira vez.

* Transfira a orquídea para o recipiente novo. Use uma faca esterilizada longa, se for preciso, para separar as raízes da orquídea da borda do vaso. Sempre é necessário empregar uma quantia considerável de força para retirar uma orquídea, pois elas crescem bem rentes às paredes do vaso. Uma vez que a planta estiver fora do vaso, faça a transferência para o novo vaso com cuidado.
Caso você esteja plantando uma parte dividida de uma orquídea, espalhe cuidadosamente as raízes a fim de que elas fiquem distribuídas de maneira uniforme, mas evite quebrá-las.

* Pressione o substrato sobre a planta. Adicione o substrato preparado ao vaso até que 1/3 dos bulbos estejam cobertos; pressionar o substrato ao redor das raízes fornecerá mais amparo a elas, mas isso não é recomendado se seu substrato contém musgo de turfa.

* Tome precauções antes de envasar a planta. Mantenha por alguns dias a planta recém envasada em uma área com mais sombra. Enquanto ela se ajusta ao novo recipiente; regue a planta como de costume. Caso sejam orquídeas que foram divididas, mantenha as plantas levemente mais secas e em temperaturas mais baixas por alguns dias para encorajar o crescimento de novas raízes.

* Há espécies de mini cimbídio que tomam consideravelmente menos espaço.

* Há mais de 40 espécies de cimbídio. Procurar por informações específicas para suas espécies pode ser útil, principalmente se você se deparar com problemas inesperados.

* Orquídeas não são exigentes quanto à umidade. Entretanto, se você vive em um clima seco ou está mantendo a planta em áreas externas durante clima quente, pode ser sensato borrifar as folhas ocasionalmente ou manter uma vasilha com pedras e água por perto para aumentar a umidade do ar.

* Remova a poeira das plantas em áreas externas sempre que notar sua ocorrência.

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Cuidados com a Orquídea Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

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Coelogyne é um gênero de plantas com aproximadamente 202 espécies que pertence à família Orchidaceae. São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas também brancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.

Originárias de ampla área do Sudeste Asiático e Sudoeste do Pacífico, a variedade deste gênero é muito grande. Há espécies grandes e pequenas, algumas têm pseudobulbos  espaçados em vários centímetros, outras os têm amontoados, sempre com uma ou duas folhas. Suas flores podem ser pendentes ou em inflorescências eretas. Em todas as estações há espécies floridas, porém a maioria floresce durante a primavera.

Algumas espécies são amplamente cultivadas em todo o mundo; entretanto, como a maioria delas cresce rapidamente, logo se transformam em um problema para colecionadores de orquídeas com espaço insuficiente. De modo geral os cultivadores escolhem umas poucas espécies para ter em suas coleções, mas elas estão sempre presentes.

Mas aqui vamos falar de uma das espécies espécie mais cultivada no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta. É a Coelogyne cristata, mais conhecida popularmente como orquídea Branca-de-neve.

É uma orquídea de origem asiática, como já foi dito acima e são encontrada no Nepal, Java, Himalaia, Butão, Ásia e Vietnã.

As suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo pode-se falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo.

Para ver essas belas flores é preciso esperar o fim do inverno e o início da primavera. É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, cada um pode receber até 10 delas.

As flores da orquídea Branca-de-neve podem ser perfumadas ou não, dependerá da maneira que for cultivada. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos.

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É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural. Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea Branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes e que possa usufruir do ar fresco das noites.

Outro detalhe sobre a espécie, é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos. Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa sim é de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água.

Ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado. Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a Branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Coelogyne cristata

Como proteger a orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina, as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.

Porém, não é necessário virar-se em 4 para garantir a boa saúde da sua orquídea e muito menos gastar rios de dinheiro. Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.

Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.

Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo. Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfectar o ambiente.

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Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, deve-se  estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha-negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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Como cuidar da bromélia Aechmea fasciata

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A aechmea é uma das plantas que fazem parte da família das bromeliáceas e entre elas é considerada uma das maiores. A maioria delas apesar de não ser parasita, vive em árvores e apresenta hábitos de plantas epífitas.

A planta que tem como característica grandes folhas que formam uma roseta, são consistentes e possuem algumas manchas cinzentas têm origem na América do Sul nas suas florestas úmidas. Essas folhas formam um tipo de calha e essa leva a água para um “copo” central. E essas folhas para manter a planta sadia devem sempre estar cheio e a água que enche esse “reservatório” é aquela da chuva.

Quando a aechmea fasciata chega à idade adulta ela exibe um longo pendão cheio de flores, porém, isso acontece uma única vez e logo elas morrem. Antes dessa floração, crescem rebentos e são eles que garantem que a espécie se reproduza.

A aechmea deve ser plantada com uma mistura de areia e composto orgânico e esse cultivo deve acontecer durante a primavera. Ela deve ser colocada de forma bem firme na terra e deve ficar em um lugar que receba bastante luz natural, porém, nunca diretamente sob o sol. A temperatura ideal para essa planta é acima de 15ºC.

Outro detalhe importante para manter bonita a aechmea é que a terra esteja sempre úmida, mas nunca colocar água demais e acabar encharcando a terra.

Observe que é necessário fazer a troca da água do reservatório de vez em quando para evitar que ela fique estagnada. A cada 15 dias use adubo líquido na terra.

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O momento de cultivo é durante a primavera, mas a aechmea precisa muito da umidade do inverno. Você poderá observar que em agosto as flores murcham e esse é o ciclo natural da planta. O correto é cortá-las na base com cuidado. Depois disso surgirão os rebentos bem em volta do corpo da planta.

Os rebentos da aechmea fasciata crescerão rápidos e nesse mesmo momento a planta-mãe estará passando pelo estágio de murchar até morrer. Espere então que os brotos estejam fortes e corte a planta-mãe. O corte deverá ser feito acima da camada de terra. Depois você decide se deixar os brotos no mesmo vaso ou replantá-los em outro. As flores voltam a aparecer entre 12 a 18 meses depois desse processo.

Propagação por sementes
A terra ideal para germinar a aechmea fasciata é de uma parte de areia para duas partes de composto orgânico. Depois a sementeira deverá ser protegida com um plástico transparente e a temperatura do local deve ficar entre 20 e 26ºC, mas na sombra.

Essa mistura deverá ser umedecida e quando se observar que as mudas estão fortes é hora de colocá-las em vasos, cada uma em um.

Quando o cultivo é feito através de sementes, as primeiras flores apareceram só 5 anos depois e os rebentos podem ser passados para outro vaso em qualquer momento do ano. Mas, não se esqueça de usar um bom composto orgânico.

As folhas da aechmea podem ficar descoloridas se elas forem expostas ao ar seco. Outro detalhe importante é sempre ter um prato embaixo do vaso da planta com água e nos dias de muito calor as folhas deverão receber água através da pulverização.

Vale ressaltar que o tempo muito frio, estamos falando de temperatura abaixo de 13 graus e as correntes de ar podem danificar as folhas. Nesses casos, procure colocá-las em um ambiente com a temperatura mais alta.

Aechmea-fasciata

Conhecendo a família da Aechmea – Bromeliáceas
1 – Hábitos
* Os hábitos das plantas que pertencem à família das bromeliáceas, em geral, são herbáceo, com alguns casos de lenhoso.
* A maioria das plantas fazem parte da família de pequeno a médio porte.
* As plantas da família podem ser: rupícolas, terrestres ou epífitas. Normalmente, os caules são contraídos.

2 – Raízes e folhas
*
As raízes de qualquer planta que pertença a família da bromeliáceas têm a função fixá-las e mais nada.
* A “alimentação” para obter nutrientes e água é feita através de escamas absorventes.
* As folhas formam uma roseta porque se apresentam em espiral, em alguns casos podem ser tubulares muito abertas.
* As margens das folhas podem ser de espinescentes a lisas e é isso que torna fácil o reconhecimento das plantas da mesma família.
* Cada escama foliar tem duas unidades que são: escudo e pedículo.

3 – Flores e a inflorescência das plantas da família das bromeliáceas.
* A época das flores das plantas dessa família é muito bonita graças ao seu grande colorido.
* As flores aparecem nas laterais, são terminais ou aparecem composta ou simples em racemo, panícula ou capítulo e dificilmente são isoladas.
* As flores se apresentam em corola ou cálice e são trímeras, são hermafroditas.
* As sépalas são concrescidas na base ou livres, podem se apresentar simétricas, mas prevalece as assimétricas, as pétalas são parcialmente soldada.

4 – Frutos, sementes, polinização e reprodução
*
Os frutos normalmente são carnosos, em baga e seco e as sementes dos mesmos possuem apêndices aliformes ou plumosos. Pode acontecer de algumas plantas da espécie terem frutos com sementes sem apêndices.
* A polinização acontece graças aos beija-flores e os morcegos também fazem a mesma função durante à noite, assim como besouros, abelhas e borboletas. Outro modo de polinização é feito através do vento e com a ajuda de outros animais, quando as sementes não possuem apêndices.
* Aechmea fasciata e as outras plantas dessa espécie fazem a sua reprodução através de duas maneiras: sexuadamente e assexuadamente. Nesta segunda, também chamada de vegetativa, o processo acontece com a produção dos brotos que saem da planta mãe. Já no caso da reprodução sexuada ou que se dá através das sementes é mais comum em uma parte das plantas da família. É quando a germinação acontece partindo da planta mãe.
* Os grãos de pólen das plantas da família das bromeliáceas são: monocolpados típicos, porados ou monocolpados.

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Dicas de cultivo da Tillandsia Bergeri

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Tillandsia é na verdade um gênero da botânica que envolve diversas plantas da família Bromeliaceae. Para a ciência esse gênero é conhecido como Tillandsia L. e envolve todo um grupo de plantas aéreas que em sua maioria coexistem em árvores absorvendo todos os seus nutrientes e também a umidade do ar.

Em todo o gênero vamos encontrar mais de 400 espécies diferentes de tillandsias, sendo inclusive o gênero com maior número de plantas de toda a América do Sul e América Central.

Em qualquer país deste continente que você chegar, encontrará uma tillandsia diferente. Elas com essa variedade, passaram a se adaptarem nos mais diversos ambientes como desertos, montanhas, bosques, entre outros.

No Brasil existem aproximadamente 40 espécies diferentes de tillandsia. Elas estão entre as plantas mais resistentes da natureza. Elas formam grandes colônias para sobreviverem e possuem características muito parecidas com outra planta chamada craveiro. A espécie tem ciclo de vida perene, o que significa que ela possui um período maior para fechar o tempo de brotação, fazendo com que durante o ano inteiro folhas e flores nasçam pela planta.

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Flores
As flores da tillandsia bergeri apresentam-se sempre na cor branca e possuem alguns detalhes em lilás que parecem pequenas manchas. Geralmente elas começam a florescer em abril e maio.  Quando apresentam um cultivo correto, elas podem crescer em altitudes superior a cem mil metros e atingirem o tamanho máximo de 15 cm de altura. As flores dela são muito semelhantes às flores da Íris.

Folhas
As folhas da tillandsia bergeri possuem um formato linear e uma estrutura bem dura, o que não a faz tão delicada. A cor é sempre um verde um pouco acinzentado, podendo variar para um verde mais escuro ou até mesmo em tom vermelho. Em toda a sua estrutura vamos encontrar tricomas um pouco cinzas e algumas lâminas de forma triangular.

Raízes
Certamente você já pode ter se questionado sobre as raízes dessa planta já que elas são aéreas. Basicamente as tillandsias bergeri possuem raízes totalmente diferentes de outras plantas e um sistema radicular extenso.

Então as raízes dessa planta têm um formato bem parecido com um arame, sendo bem finas e muito ramificadas. Por ser uma espécie que vive fora da terra, as raízes possuem uma função diferenciada das plantas tradicionais. Nesse caso a principal e única função da raiz da tillandsia bergeri é ficar a planta na árvore que serve de hospedeiro e a partir daí retirar os seus nutrientes.

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Multiplicação
Toda planta possui um método de multiplicação que geralmente é feito com replantio ou plantio de novas espécies. No caso dessas plantas, elas multiplicam-se praticamente sozinhas desde que a planta hospedeira dê condições favoráveis para isso.

Elas crescem formando grandes colônias como exemplificamos mais acima e quando as observamos, mais parecem moitas de tillandsia bergeri. Depois de instaladas em uma planta, a sua multiplicação acontece de forma muito rápida que a planta pode até ser considerava invasiva. Os brotos mais novos são formados a partir do tronco da árvore hospedeira e vão se espalhando por toda sua estrutura.

Cultivo
Apesar de não ser aquele tipo de planta exemplar, as tillandsias são cultivadas para finalidades de pesquisas, experimentos e até mesmo para replantio em outras zonas. Este cultivo é considerado um dos mais fáceis porque a tillandsia bergeri não exige muitos cuidados e se multiplicam com muita facilidade.

Elas preferem ambientes mais claros, uma quantidade de rega mais intensa e a adubação devem ser sempre intensificadas. Quanto às regas, elas devem ser feitas sempre com cuidado porque apesar de gostar de muita água, a tillandsia bergeri não gosta de ambientes muito molhados.

Tillandsia bergeri
A regra é bem simples, é necessário regar mais vezes com menos quantidade de água. O acúmulo de umidade vai apodrecer a raiz da planta. Em contrapartida, a falta de rega vai deixar a planta desidratada e ela provavelmente morrerá rapidamente.

Para saber se a planta está ou não ressecada basta observar as folhas , se as bordas estiverem com uma aparência de seca, já estão no limite de sua hidratação e as regas devem ser intensificadas. Sempre mais vezes com menos quantidade de água, como foi citado mais acima.

A média de regas por semana é de três vezes, mas ao sentir que a planta necessita de mais, regue-as sem nenhum problema.

Para aquelas pessoas que admiram espécies mais exóticas e desejam cultivar a Tillandsia bergeri em casa, apesar de incomum isso pode ser feito com muita tranquilidade.

Será preciso apenas de um local com bastante ventilação porque a tillandsia bergeri não resiste à ambientes mais quentes e secos. Nesse ambiente também não pode ter o acesso muito forte dos raios do sol para não prejudicar o desenvolvimento da planta.

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Como toda planta, a tillandsia bergeri vai precisar de fertilização periodicamente. Nesse caso pode ser usado o mesmo fertilizante de Orquídeas.

Eles são solúveis em água e devem sempre ser misturados na proporção de 1 parte de fertilizante para 3 partes de água, medidos sempre  pela dosagem  que vem indicando no pacote do fertilizante. O recomendável é aplicar essa mistura uma vez a cada mês.

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Como cultivar a Orquídea Brassia Verrucosa Lindley

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As orquídeas, de modo geral, parecem que guarda um mistério, alguns segredos. Em sua beleza singular, elas conseguem ser ao mesmo tempo singelas e nobres. É uma flor que  enfeita qualquer interior, ficam lindas em jardins e, podem ser dadas como presente para qualquer pessoa.

A orquídea Brassia Verrucosa Lindley é originária da América Central. Porém, ela é encontrada também na América do Sul (Brasil, Venezuela, Guatemala,Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Peru, Belize, El Salvador e México. Esses são países onde esse tipo de orquídea pode ser encontrado.

Alguns botânicos e admiradores de orquídeas dizem que esta espécie não existe no Brasil. Dizem eles, que o que existe aqui é uma espécie similar. Enquanto isso, outros, não só afirmam que essa espécie existe também no Brasil como dá os nomes dos estados onde ela pode ser encontrada. De qualquer modo, é até possível que nesses estados tenha essa espécie de orquídea. Porém, o mais provável que tenha acontecido é a confusão entre duas espécies: A orquídea Brassia Verrucosa com a orquídea Brassia bidens.

Características
A orquídea Brassia Verrucosa é uma das muitas espécies da família das Orchidaceae.  E, com  características parecidas com essa, deve ter cerca de 30 espécies. Ela mede aproximadamente 60 cm de altura e possui folhas finas coriáceas.

As flores são dispostas de forma alinhadas em uma haste floral que mede aproximadamente 35 cm. Nesta haste, chega a dar até 16 flores. Levando em conta a altura da planta podemos dizer que suas flores  são altas, porque cada uma de suas flores normalmente mede de 15 a 21 cm de altura, com uma largura de 9 cm.

Suas sépalas são verdes e longas e, curiosamente duas de suas pétalas (mas tem um tamanho menor) também são verdes, porém com alguns pontos meio escuros. A orquídea Brassia tem uma pétala diferenciada até na cor, pois ela é branca.

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Se alguém pesquisar vai encontrar além dessa orquídea, muitas outras de outros tipos, com outros nomes. Isso porque devido a grande variação dessa planta em número de flores na haste e até mesmo pelo seu tamanho.

A diferença é que cada uma tem o seu nome. Ela é uma flor que se adapta bem em climas com temperaturas entre o ameno e o quente. Também se adapta em florestas onde existam umidade e temperatura amena.

Apesar da orquídea gostar da luz do sol, ela não pode receber luz solar direta sobre ela muito tempo. O ideal é que ela receba luz solar moderada. A orquídea Brassia Verrucosa não se adapta bem em lugares de clima frio. Esse tipo de planta precisa estar entre 900 a 2.400 de altitude.

Cultivo
Nas florestas, elas vivem nos troncos das árvores e preferem estar em florestas fechadas, úmidas e com clima temperado. Porém nada impede que você tenha essa beleza de flor em seu jardim ou mesmo no interior de sua casa. Para isso, basta saber que ela precisa de cuidados especiais. Veja como preparar o plantio dessa orquídea.

Como plantar a orquídea nas árvores
Escolha o local, na árvore, onde vai colocar a orquídea, depois a amarre bem junto ao tronco. Acrescente um pouco de substrato, (pode ser de casca de coco), temporário, depois é só molhar para manter a umidade.

Antes de explicar como se planta a orquídea em vasos, entenda o que é substrato e qual a sua utilidade. Os substratos são materiais usados no plantio que ajudam na fixação, sustentação, drenagem, aeração, fornecimento de nutrientes e também ajudam a manter a umidade. Ou seja, coisas que as orquídeas encontram em seu habitat natural.

Alguns substratos próprios para orquídeas são: fibra de coco, casca de pinus, esfagno  (obtido de musgos), carvão. Dentre todos os substratos o melhor é a casca de coco. Antes de usá-la deve deixá-la por um dia de molho na água. Além de ela ser barata, veja o que mais esse tipo de substrato faz pela orquídea: fornece alguns nutrientes, auxilia na fixação, ajuda na aeração. Porém, como a sua absorção de água não é boa, o ideal é acrescentar carvão (de churrasco) à casca de coco, porque, ela retém a umidade.

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Como plantar a orquídea em vaso
Pegue uma vasilha que você poderá usar para plantar a orquídea. Pode ser de plástico ou de barro (os de plásticos são melhores se você for transportar a orquídea de um lado para o outro), não importa só não se esqueça de que ela precisa ter orifícios suficientes embaixo, para a passagem da água.

A drenagem é tão importante como os outros cuidados em uma planta. A orquídea é uma planta epífita. Por isso deve ser cultivada em substratos. Pegue a muda que você vai plantar e lave as raízes em água corrente e com cuidado.

Esse procedimento é para só deixar as raízes saudáveis, as mortas serão retiradas durante a lavagem. Pegue o vaso onde vai plantá-la e coloque o substrato. Reserve um pouco para usar no final do plantio.

Em um dos cantos do vaso, coloque a muda, depois coloque um pouco de adubo orgânico em todo o vaso. Pegue um pedaço de bambu ou bulbo coloque no vaso para servir de sustentação para a muda.

Agora, coloque o restante do substrato em todo o vaso. Não se esqueça de que a orquídea gosta de ambientes temperados e úmidos e necessita de fertilização durante todo o ano.

A orquídea Brassia Verrucosa floresce no final da primavera e no início de verão. Sempre colocar adubo depois da floração, usando o adubo NPK na formulação 10-10-10, diluindo uma colher de sopa em um litro de água. Esse tipo de orquídea fica muito bem compondo o paisagismo de um jardim privado.

Suas pétalas e sépalas longas e delicadas fazem com que suas flores de formato diferente chamem a  atenção de qualquer pessoa. Para se conseguir mudas, pode ser a partir de divisão de touceira ou esperar que a planta se multiplique e retirar uma muda da matriz.

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Orquídea Bulbophyllum binnendijkii

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Orquídea Bulbophyllum binnendijkii2

É o mais vasto e um dos mais complexos gêneros dentre as orquídeas, com cerca de 2000 espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância no sudeste africano e asiático. Somente na Nova Guiné há mais de quinhentas espécies descritas.

Poucas são as características comuns a todas as espécies deste gênero. Apresentam crescimento simpodial e frequentemente apresentam rizoma bastante longo crescendo de forma desordenada com pseudobulbos bem espaçados, de modo que até que a planta forme uma touceira, seu aspecto é bastante desarrumado, muitas espécies apresentam crescimento cespitoso. 1 m de comprimento.

A inflorescência é produzida a partir de nós do rizoma ou da base do pseudobulbo, e pode conter desde uma flor solitária, até dezenas de flores dispostas de maneiras variadas.

Algumas nascem formando uma coroa ou estrela, outras formam uma umbela ou corimbo, ou podem nascer enfileiradas e paralelas. As flores também variam de poucos milímetros até cerca de 30 cm de comprimento.

Orquídea Bulbophyllum binnendijkii1

Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que vivem. Na maioria das espécies a base do labelo é apenas levemente preso ao resto da flor de modo que podem mover-se com a mais leve brisa atraindo insetos polinizadores.

Algumas são perfumadas e outras produzem cheiro bastante repulsivo, que pode assemelhar-se ao de carniça. As sépalas podem ser mais ou menos crescidas e consideravelmente mais largas que as pétalas e labelo.

Orquídea Bulbophyllum binnendijkii

Cultivo
São cultivadas das maneiras mais variadas conforme seu local de origem. De modo geral os Bulbophyllum asiáticos e africanos são plantas fáceis de manter, que gostam de bastante claridade, calor e muita umidade, mas não toleram o sol pleno, em poucos anos formando grandes touceiras.

Já algumas das espécies brasileiras podem ser consideradas de cultivo dificílimo. Muitas são rupícolas e gostam de bastante sol, e mesmo sol pleno com pouca umidade do ar. Outras provém de florestas e apreciam mais umidade e menos sol.

janela pássaro

Características e cuidados da Orquídea Galeandra

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As orquídeas são flores pequenas, mas que possuem cores fortes. Por esse motivo, elas são as escolhidas para presentes, decorações ou apenas para enfeitar o seu quintal. O que muitas pessoas não sabem é que esta flor possui diversas espécies e não apenas as tradicionais que vemos nas floriculturas e nos mercados. Uma dessas espécies é a Galeandra.

A Galeandra está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa Floresta Amazônica, ainda que não haja tantos impulsos na área botânica brasileira. Ela pertence à família das orquídeas (Orchidaceæ).

As Galeandras possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na Floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie.

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Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas.

Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam varias em cor e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores.

Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

Ainda que em pouca quantidade, elas podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

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São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

Mesmo que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto “Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

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Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das Galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

Cultivando a Galeandra em casa
A Galeandra é uma espécie como qualquer outra orquídea. Ela pode ser tratada como qualquer outra espécie dentro de casa.

Ela também é uma boa opção para serem dada de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, a orquídea não precisa de cuidados tão especiais assim e podem ser tratada com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-la em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

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Como cultivar a Orquídea Lycaste

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O fascínio pelas orquídeas torna a procura pelas diversas espécies uma das mais agradáveis missões na jardinagem. A popularidade de algumas delas deve-se principalmente a dois fatores: durabilidade da floração e diversidade de matizes coloridas. Graças a esses elementos, a orquídea Lycaste encontrou entre os amantes das orquídeas um espaço cada vez mais nobre nos jardins.

Oriunda das florestas das Américas Central e do Sul, provavelmente derivada de orquídeas endêmicas da Colômbia, a Lycaste foi, por muito tempo, considerada uma flor de difícil cultivo, equívoco originado da confusão que se fazia com as orquídeas Maxillaria, gênero da qual foi separada por John Lindley, renomado botânico inglês. Hoje se conhece melhor as idiossincrasias de tão cultuada flor e pode-se dizer que a Lycaste possui um cultivo de média dificuldade.

A espécie possui cerca de 30 espécies, a maioria delas epífita (desenvolve-se nos troncos de árvores), mas com ocorrências terrestres. Pode chegar a 15 cm de tamanho e desenvolve-se de forma entouceirada com raízes curtas ladeadas por pseudobulbos. As folhas são grandes, lanceoladas com nervuras aparentes e nascem de três em três em cada bulbo e são na maioria das espécies caducas (elas caem após a floração e durante o período de dormência da flor).

A flor da orquídea Lycaste nasce sozinha em cada bulbo, mas raramente crescem duas inflorescências em algumas espécies. As três sépalas abrem-se plenamente dando um formato triangular ao cálice. As pétalas e o labelo semicerram-se, menores que as sépalas, fixando-se diretamente ao suporte, sem pecíolo.

A paleta de cores pode variar entre a monocromática – a mais conhecida espécie, Lycaste cruenta, é amarela – e as matizes coloridas entre o branco e o roxo.

Como suas irmãs epífitas vindas das florestas tropicais, a orquídea Lycaste aprecia alta umidade relativa do ar e um sombreamento que permita ao mesmo tempo proteção contra o sol inclemente do meio do dia e a luminosidade matinal ou vespertina. Uma área com sombra a 50 por cento é o ideal, mas se o verão for inclemente recomenda-se um acréscimo de sombra nos horários mais quentes.

Pode-se fixar a orquídea nas árvores ou plantá-las em vasos com substrato leve como carvão vegetal, casca de pinheiro, musgo, fibra de coco ou perlita. Atenção aos ventos e à circulação do ar, pois a orquídea Lycaste pede boa movimentação aérea durante o florescimento. A adubação e seus reforços devem ser feitos com regularidade semanal ou quinzenal, com fertilizantes orgânicos auxiliados por nitrogênio e potássio. As regas devem ser abundantes sem encharcamento, diretamente no rizoma.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste. Conheça as dicas de cultivo das 4 principais, do gênero:

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1 – Lycaste cruenta
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas. Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade. O que aconteceu é que ela era confundida com a orquídea Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley. Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

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2 – Lycaste Macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífitas, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo.
O tamanho da Lycaste Macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas. Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos. Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

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3 – Lycaste Deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascerem no máximo duas juntas, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular. As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

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4 – Lycaste Lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial à quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem. O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio. Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo em que o solo chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for àquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina. O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Dicas para não errar no cultivo da orquídea Lycaste
As orquídeas Lycastes são plantas decíduas, um bom exemplo é a aquela aromática com flores amareles, a Lycaste skinneri. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.
* O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

* É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

* Atenção a rega: Durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente. Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

* Umidade: Elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

*Adubo: É muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

* Replantio: Ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

por do sol

Como fazer mudas de Baunilha (Vanilla planifolia)

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Vanilla_planifolia
A Baunilha é uma orquídea Angiospermae da família Orchidaceae, natural do sul do México até a Bolívia na América do Sul.

Trata-se de uma orquídea trepadeira de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios. Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relativa do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de 10 m de comprimento.

As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom. Cada baga contém uma infinidade de sementes.

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Clima
É uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30ºC. A planta aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Luminosidade
Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

Solo
O substrato deverá ser de boa qualidade, enriquecido com matéria orgânica bem curtida, além de totalmente drenável.

Processar uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

Regas
As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Polinização
Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

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Nota
- A Baunilha é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas.

- Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

Propagação
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Na natureza a planta propaga-se por sementes.

- Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

- Cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento.

- Enterrar de 8 a 10 cm no solo do balainho e tutorar a parte aérea.

- Colocar os balainhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

- Manter o substrato do balainho sempre com umidade constante.

– A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

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