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Gênero Epidendrum

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Epidendrum fulgens

Epidendrum é um gênero que ocorre nas Américas, do México ao Brasil. É também conhecida como “orquídea estrela” ou “orquídea crucifixo”. Calcula-se em 2.000 espécies, mas destas 1.100 já estão aceitas e o restante são sinônimos de outras espécies.

É um dos grupos de orquídeas mais interessantes em se cultivar. Recompensa o cultivador com frequentes florações de cores variadas e tem boa resistência a temperaturas altas e baixas, podendo suportar bem períodos de prolongada exposição ao sol.

Há grande ocorrência no Peru, entre os 1.000 e 3.000 m de altitude o que faz do Peru, Equador e Colômbia os países com mais espécies deste gênero. Estima-se que a maior parte de espécies de Epidendrum se encontram na Cordilheira dos Andes, na forma terrestre ou epífita.

Suas espécies estão distribuídas por toda América tropical e podem ser reconhecidas por possuírem labelo unido à coluna, formando um tubo. Muitas espécies possuem pseudobulbos parecidos com hastes florais, porém várias espécies apresentam diferentes formas vegetativas. Normalmente, possuem quatro políneas. O gênero está dividido em mais de 50 seções e vários esforços têm sido feitos no intuito de que outros gêneros sejam aceitos porque, desta forma, possa-se tornar o Epidendrum um gênero mais homogêneo.

Epidendrum variam muito no tamanho e aparência, fator este que dificulta muito sua identificação por leigos ou até especialistas. Produzem flores com o labelo com variadas cores.

Também variam muito nos tamanhos das flores. Elas crescem em inflorescências racemosas. As flores apicais, laterais ou basais são geralmente de tamanho pequeno a médio indo desde meio centímetro até uma polegada.

Grande número de espécies apresentam um néctar de forte fragrância. Seus principais agentes polinizadores são a mariposa diurnas e noturnas e o beija-flor que costuma visitar algumas espécies.

As condições de cultivo, variam muito, dependendo da região de onde se origina a espécie. Existem espécies epífitas, rupícolas e terrestres, e para cada uma as condições são diferentes, porém na sua maioria, são plantas que devem ser cultivadas em clima intermediário, com boa ventilação e umidade, sem necessitarem de grande adubação nem de períodos secos durante o ano.

Na sua maioria são plantas de fácil cultivo, que podem ser bem cultivadas em conjunto com as Cattleya. A maioria das espécies de Epidendrum precisam de temperaturas quentes ou médias para cultivo. Mesmo assim, existem algumas espécies que parecem se adaptar bem a regiões mais frias. Geralmente o cultivo destas plantas é feito em vasos.
Em algumas regiões sub-tropicais da Nova Zelândia, orquídeas deste gênero florescem durante quase todo o ano.

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Gênero Encyclia

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Encyclia_alata

Gênero composto por aproximadamente 242 espécies, distribuídas por toda a América tropical.

A Encyclia é caracterizada por plantas epífitas, simpodiais, com inflorescências apicais e flores nunca excedendo 4 cm de diâmetro com labelo livre da coluna por quase toda sua extensão.

Em sua maioria apresentam flores de pequeno porte, algumas perfumadas, em hastes rígidas de até 50 centímetros, com touceiras na base. De fácil cultivo e divisão para novas mudas, a Encyclia pode gerar até 60 flores por haste.

Encontradas em florestas secas e úmidas, desde o nível do mar até altitudes de 3.000 m, dependendo da espécie.

A maioria das espécies é cultivada sob condições de temperaturas e clima intermediários, sendo normalmente cultivadas como as Cattleya, que gostam de alta luminosidade. Generalizando, elas costumam gostar de temperaturas intermediárias e para uma floração saudável, precisam de períodos de seca, como ocorre em seu habitat natural.

Possui relação ecológica com alguns animais. O gênero pode ser polinizado por abelhas e pássaros.

A maior parte das espécies é encontrada no México e Índia. Poucas espécies deste gênero são endêmicas da América do Sul.

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Gênero Odontoglossum

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Odontoglossum.

Estas são orquídeas das grandes altitudes dos trópicos do Novo Mundo, florescem em locais onde a temperatura é amena durante o ano inteiro.

São conhecidos pelos seus vistosos cachos de flores. Apreciam bastante luminosidade e temperaturas baixas. Se as temperaturas dos dias de verão forem altas, podem reduzir-se os níveis de luz para arrefecer a área de cultivo.

Apesar de não serem na generalidade boas plantas de interior, principalmente se a casa for quente, podem vingar numa janela virada a este, ou numa janela a sul com sombra; na maioria dos climas. A exposição a oeste é geralmente demasiado quente.

Podem ser tolerados pequenos períodos de temperaturas diurnas mais elevadas, principalmente se a umidade e circulação do ar estiverem a níveis ótimos. A frequência de rega deve ser alta, e o substrato deve ter uma drenagem perfeita.

O substrato deve apenas começar a secar antes da rega, o que pode significar regas a cada dois a sete dias, consoante a meteorologia, tamanho e material do vaso e tipo de substrato.

Folhas que nascem enrugadas são um sintoma de água ou umidade insuficientes. Tal como outras orquídeas de zonas de precipitação elevada, os odontoglossos são particularmente sensíveis à falta de qualidade da água, que levará ao enfraquecimento das raízes e provocará queimaduras nas pontas das folhas.

A umidade deverá situar-se idealmente entre os 40% e os 80%, aliada a uma boa circulação do ar. A refrigeração através da evaporação numa estufa aumenta a umidade e refresca o ar, sendo por isso altamente recomendada para estas orquídeas na maior parte dos climas.

Umedecer o chão com água, ajudarão a manter a temperatura fresca e a umidade alta. No interior, colocar as plantas em tabuleiros com cascalho umedecido, colocando os vasos acima do nível da água.

O fertilizante deve ser aplicado regularmente em doses diluídas enquanto a planta está em crescimento ativo. Pode ser usada uma fórmula NPK 20-20-20, duas vezes por mês. Se o tempo se mantiver enevoado, uma aplicação mensal será suficiente.

O novo envasamento deve ser feito quando os novos rebentos estão a meio da maturação, o que acontece geralmente na primavera ou outono. Estas plantas gostam de estar apertadas nos vasos, devendo por isso escolher-se um vaso que permita apenas espaço para o crescimento de um ano ou dois. O uso de vasos pequenos também obrigará às regas frequentes que estas plantas apreciam, pois o substrato secará mais rapidamente e de forma mais homogênea se houver concentração de raízes.

É necessário utilizar um substrato fino com drenagem excelente; como o substrato se mantém sempre úmido, o reenvasamento anual ou bianual é normal. Espalhar as raízes sobre um cone de substrato e distribuí-lo à volta das raízes, adicionando mais substrato. Calcar com firmeza à volta das raízes. Manter a unidade elevada e o substrato seco até à formação de raízes novas.

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Gênero Cyrtopodium

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Cyrtopodium

Aproximadamente 30 espécies são conhecidas, ocorrendo desde a Flórida até a Argentina e Bolívia. São plantas com grandes pseudobulbos suculentos similares ao de um Catasetum.

Este gênero tem grandes pseudobulbos, com numerosas folhas pregueadas e brácteas coloridas.

As folhas são herbáceas, com pseudopecíolo conectado na base da bainha que envolve o pseudobulbo. A inflorescência é basal, ereta, rígida, simples ou ramificada, normalmente mais alta que as folhas.

As flores podem ser vistosas ou pouco ornamentais, de textura relativamente carnosa, com brácteas lineares ou lanceoladas, muitas vezes de colorido vistoso ou pintalgadas.
Possui labelo trilobado com lobos laterais voltados para cima e algumas vezes encobrindo parte da coluna; o lobo mediano quase sempre apresenta um disco caloso. As políneas são em número de duas, globosas e ceróides.

Existem espécies terrestres, epífitas e rupícolas. Suas flores são geralmente amarelas com manchas ou pintas marrons e uma espécie com flores cor-de-rosa.

Devem ser cultivadas em grandes vasos com boa drenagem, sendo que o substrato vai depender da espécie em cultivo. Siga as mesmas instruções de rega e fertilização dos Catasetum.

Gostam de sol pleno, porém com bastante ventilação evitando que as folhas se queimem.

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Gênero Cattleya

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Cattleya

Cattleya é um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies. Está presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado. Muito cultivada por seu tamanho e beleza, está disseminada em todo o país em lojas e floriculturas.

É muito fácil de ser cultivada, prefere ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.

Em seu habitat natural, vive em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies).

O arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.
Podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.

É um dos mais, senão o mais importante, gênero da horticultura, caracterizado por possuir pseudobulbos cilíndricos com vários nódulos, com folhas apicais e carnudas. As espécies são normalmente epífitas, ocorrendo em florestas úmidas em altitudes que variam do nível do mar até 1.500 metros de altitude.

A maioria das espécies é encontrada no alto de grandes árvores e deve ser cultivada sob condições intermediárias, com boa umidade ambiente. Podem ser separadas em dois grupos: um formado por plantas bifoliadas (duas folhas ou em pares) e outro por plantas unifoliadas (uma folha apenas).

Este último com espécies cujas flores normalmente são maiores e em menor número, enquanto as bifoliadas possuem geralmente flores menores em maior número.

As espécies do grupo das bifoliadas devem ser cultivadas em vasos, com as plantas colocadas sobre uma casca ou sphagnum em sua volta, ao passo que as unifoliadas devem ser cultivadas em vasos com substrato de casca de pinus, carvão e fibra de coco.

Descrição de duas das principais espécies de Cattleya

Cattleya gutata
Cattleya guttata : Magnífica espécie com pseudobulbos eretos e cilíndricos de 50 cm de altura, bifoliadas. Inflorescência com trinta flores de 10 cm de diâmetro. Sépalas e pétalas castanhas salpicadas de púrpura. Labelo trilobado em forma de istmo e disco largo roxo-ametista. Cheiro agradável a canela. Originária do litoral brasileiro desde o Rio de Janeiro até a Bahia. A sua cultura exige bastante rega durante a vegetação.

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Cattleya nobilior: Espécie originária do Brasil Central que aparece numa altitude entre 600 a 900 m. Possui flores delicadas, com destaque para o vivo colorido do labelo, formando admirável contraste com o lilás de suas sépalas e pétalas, geralmente bem armadas, que despertam a admiração de colecionadores em todo o mundo. Pseudobulbos de 10 cm de altura, oval, fusiforme ou claviforme sulcados e com duas folhas de 10 cm de comprimento, elíptico-ovais e coríaceas. As flores nascem da base dos pseudobulbos. Flores de 15 cm de diâmetro, labelo grosso, profundamente trilobado e com lóbulos frontais uniformes e emarginados, disco amarelado com estrias púrpuras.
Para obter uma boa floração devem-se parar totalmente as regas após o amadurecimento dos pseudobulbos. Floresce em agosto/setembro.

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Catasetum cirrhaeoides

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Catasetum cirrhaeoides

O gênero Catasetum possui mais de 150 espécies, em sua maioria, epífitas. São encontradas desde o México até o norte da Argentina, com a maior concentração na Amazônia e em Mato Grosso. O Brasil possui mais de 100 espécies. O Catasetum cirrhaeoides é originário do Estado do Mato Grosso.

A brotação tem início logo nas primeiras chuvas da primavera, quando surgem os brotos dos novos bulbos. Após a floração, as folhas amarelam e caem (em algumas espécies as folhas caem antes das flores se abrirem). Após a floração, as plantas entram no estado de dormência, somente reiniciando o seu ciclo vegetativo nas primeiras chuvas da próxima primavera.
Apresentam pseudobulbos carnudos, oblongos e anelados, cespitosos, com algumas folhas dísticas, estreitas, nervuradas, cujas bainhas, sobrepostas, recobrem os pseudobulbos depois que secam.

A inflorescência é produzida das gemas dos nós laterais dos pseudobulbos, perto da base, de forma ereta, curvada ou pendente, apresentando flores masculinas, femininas e, eventualmente hermafroditas, dependendo da intensidade de luminosidade. A mesma haste pode apresentar flores masculinas e femininas ou a mesma planta apresentar uma haste com flores masculinas e outra haste com flores femininas.

As flores masculinas aparecem em maior quantidade do que as florações femininas, tendendo estas para o verde ou amarelo.

Como as orquídeas em geral, são sujeitas ao ataque de cochonilhas, pulgões e ácaros. O combate pode ser feito, preventivamente, através de pulverizações periódicas dos inseticidas normais encontrados nas melhores casas do ramo.

Devem ser cultivadas em clima quente, de preferência em vasos de plástico (mesmo em garrafas pet), sem furos nos fundos, apenas com furos laterais, sempre deixando-se os furos mais baixos uns 4 cm acima da base do recipiente, para que se forme no fundo um reservatório de água com uma camada de pedras ou isopor. Acima dela, deverá entrar o substrato (casca de pinus) e pedras.

A adubação deve ser normal.
Sempre é conveniente diminuir muito a rega durante o período de dormência, voltando a regar normalmente quando as raízes dos novos pseudobulbos começarem a crescer.
Precisam de boa ventilação e não necessitam de muita sol.

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Dendrophylax lindenii – A Orquídea-Fantasma

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Polyrrhiza

Espécie de orquídea, da família Orchidaceae, originária do sudoeste da Flórida, Bahamas e Cuba, onde crescem em áreas bastante úmidas e abafadas.  Não confundir com a “orquídea-fantasma” euroasiática (Epipogium aphyllum).

Trata-se de planta epífita, monopodial, com caule insignificante e efêmeras folhas rudimentares, com inflorescências racemosas que brotam diretamente de um nódulo na base de suas raízes.

As flores são grandes e vistosas, com cheiro de maçã, e tem um longo nectário na parte de trás do labelo.

A brancura da flor é espantosa. Como a planta não tem folhagem e suas raízes são quase invisíveis junto à casca de uma árvore, a flor parece estar suspensa no meio do ar como se por mágica. Daí a origem de seu nome popular: orquídea-fantasma. Além de bela exuberante e rara.

Há quem compare a forma desta orquídea, uma bela e etérea rã branca em vôo. Essa planta de cantos afinados, numa haste longa e esvoaçante, e de extremidades tão delicadas que estremecem com uma leve brisa, criando um movimento semelhante ao de um suposto pequeno fantasma.

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Tillandsia bulbosa

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Tillandsia_bulbosa

Tillandsia bulbosa não é uma planta suculenta, embora suas folhas e base bulbosa dar à planta uma aparência muito suculenta, como muitas suculentas, também é uma planta muito fácil de cultivo.

As espécies de Tillandsia são amplamente distribuídas nas Américas tropical e subtropical, da Flórida, Geórgia, Louisiana, Texas, e do sul em toda a América Central e parte da América do Sul (que ocorrem até o sul da central e  possivelmente, para o sul da Argentina) . Tillandsias pertencem à família da bromélias (Bromeliaceae), que inclui o abacaxi, plantas Urna (Aechmea), Billbergia, Dyckia e muitas outras.

Como regra geral, as Tillandsias são comparativamente plantas pequenas, geralmente com rosetas individuais de crescimento de alguns centímetros, talvez 18 cm de altura.

Algumas espécies crescem um pouco mais, e praticamente todas as espécies irão produzir grandes aglomerados contendo muitas mudas . Embora um certo número de espécies são terrestres, crescendo no solo, a maior parte dos Tillandsias que são normalmente observadas na cultura, são epífitas, , crescendo em ramos de árvores, , sobre as superfícies rochosas, e outros substratos, sem qualquer necessidade de solo.

As raízes da maioria das espécies fornecem pouco mais de um anexo em ramos e outros substratos, e não são o principal meio pelo qual as plantas absorvem água e nutrientes.

Orvalho, chuva e nutrientes dissolvidos, são principalmente absorvido pelas superfícies foliares da maioria das espécies. Muitas espécies produzem uma cobertura de muitos “pêlos” minutos (tricomas) que dão à muitas Tillandsias um cinza de aparência prateada.

Os tricomas podem ajudar essas plantas a capturar e absorver a umidade, em algumas espécies, a cobertura de tricomas é muita densa.

O gênero inteiro é muitas vezes referido como “Air Plants “, uma referência a seu estilo de vida epífita, são muito fáceis de cultivar, toleram até um pouco de negligência e cresce sob uma variedade de condições. Com um pouco de atenção para as suas necessidades específicas  é possível manter essas plantas ao longo de décadas , produzindo grandes “colônias “, com muitas mudas, e exposições de flores anuais que em muitas espécies são espetaculares.

A Tillandsia bulbosa é uma espécie muito característica, produzindo grandes bases bulbosas medindo cerca de 1 a 2 c de diâmetro, talvez, na maior parte da espécie, mas em algumas plantas, esses bulbos podem crescer mais, produzindo bases gigantescas medindo aproximadamente 9 cm de circunferência, e atingindo 18 polegadas de comprimento.

As folhas são estreitas,  enroladas nas bordas, que são estranhamente distorcida e contorcida, dando à planta uma aparência um pouco estranha.

Suas flores, eretas, vermelhas, tubulares, com pétalas de violetas brilhantes. As plantas com flores são excepcionalmente atraente, mas como é típico das bromélias, esta espécie é monocarpic, floresce uma só vez e depois morre.

A tillandsia bulbosa é nativa das Índias Ocidentais, sul do México, e grande parte da América Central e do Sul para a Colômbia e leste do Brasil Normalmente cresce em massas densas de árvores de florestas abertas, nas densas florestas, em matas de mangue ao longo da costa, e em lianas, nas margens de rios a partir do nível do mar até uma altitude de 5.000 pés. Esta espécie parece favorecer habitats que estejam no mínimo sazonalmente muito molhado.

Uma das características mais incomuns desta planta é que na natureza, as formigas, muitas vezes, colonizam suas bases bulbosas. Contrariamente à sua aparência, estas bases não são sólidos, mas são na maior parte oca, e dividem-se em uma série de câmaras internas, e são sesses espaços que as formigas irão utilizar creches.

Os benefícios das plantas a partir desta relação, é que as formigas irão fornecer alguma proteção contra diversos insetos herbívoros, e também vão adubar a planta, que absorvem os nutrientes do detrito deixado pela colônia de formigas . Formigas também pode auxiliar na polinização das flores, no entanto, a coloração brilhante das flores e brácteas florais sugeriria que outros animais (provavelmente aves e / ou borboletas) são os polinizadores primários destas flores.

Esta espécie cresce melhor quando cultivada em luz filtrada, temperaturas amenas e alta umidade, e parece produzir o seu melhor crescimento durante os longos dias de verão.

São multiplicação é feita dividindo as mudinhas produzidas na base da planta mãe.

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Habitat das Orquídeas

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Sobralia x veitchii

Entre as plantas floríferas, a família orquidaceae é a mais numerosa (aproximadamente 10%da flora do planeta) do reino vegetal. O número atual de espécies catalogadas é de mais ou menos 35.000, e o de híbridos oriundos de cruzamento entre espécies diferentes realizadas de forma natural ou artificial é de cerca de 120.000.

Elas vegetam em diversos ecossistemas, sendo encontradas em florestas, campos, cerrados, dunas, restingas, tundras e até mesmo em margens de desertos.
São erroneamente chamadas de parasitas. Na realidade, as que vivem sobre troncos, galhos e gravetos são epífitas, terminologia derivada do grego epi (sobre) e phyton (planta), para denominar plantas que vivem sobre outras plantas, sem causar danos ao hospedeiro.

Orquídea epífita - em árvore

As orquídeas epífitas são adaptadas para viverem nos troncos ou nos galhos das árvores utilizando os galhos apenas como suporte. Sua alimentação se dá através da matéria orgânica (folhas secas, insetos mortos, fezes das aves, etc), que são levados pelas águas das chuvas e depositada em suas raízes, absorvendo assim, nutrientes para sua sobrevivência. Como vegetam sob a copa dos arvoredos, são protegidas contra os raios solares diretos.

Orchis mascula

As orquídeas terrestres vivem e crescem em solos com altos teores de húmus / detrito vegetal, porém o seu substrato é bastante poroso (serrapilheira). Quando crescem em áreas livres de vegetação arbórea, elas vegetam em solo com teor de matéria orgânica mais baixo do que o encontrado nas matas. Em geral, as orquídeas terrestres são destituídas de pseudobulbos.

Cattleya walkeriana no habitat (rupicola)

As orquídeas rupícolas vivem sobre pedras em pleno sol. Muitas vezes protegem a ponta das raízes mergulhando-as por baixo do limo que nasce nas fendas das rochas. Mas não é raro ver orquídeas deste tipo vivendo sobre rochas que atingem altas temperaturas, e notar que o calor e insolação não provocam maiores danos às raízes. Geralmente as orquídeas rupícolas formam toceiras compactas que cobrem pequenas áreas sobre as rochas. Tudo indica que estas plantas, em geral, apresentam metabolismo que lhes permite evitar a perda de água durante o dia, através da não abertura estomática durante este período, sendo que esta estrutura foliar anexa, apenas se abre durante a noite para a realização das trocas gasosas importantes para a formação de ácidos que serão estocados nos vacúolos das células, e que depois durante o dia serão utilizados nos processos fotossintéticos.

Epidendrum terrestre

A orquídeas humícolas (existem controvérsias quanto a esta classificação, mas ao que parece, é a mais coerente), são aquelas que se nutrem a partir de matéria orgânica em decomposição, mas que ao contrário das saprófitas, possuem clorofila e realizam fotossíntese. A primeira vista, então poderiam ser confundidas com orquídeas terrestres, mas a principal diferença está na forma radicular. As orquídeas humícolas sempre apresentam raízes extremamente grossas e que se orientam, em geral, paralelamente ao solo, sempre encobertas pela camada de serrapileira das matas, não se aprofundando mais do que alguns poucos centímetros do solo, ao contrário das terrestres.

Rhizanthella gardneri

As orquídeas saprófitas, muito raras, são desprovidas de clorofila e nutrem-se de restos vegetais ou animais em decomposição. Apenas uma orquídea pode ser genuinamente considerada saprófita, trata-se da curiosa Rhizanthella gardneri , coleta pela primeira vez em 1928 na Austrália, e que às vezes floresce dentro do solo, (muitos orquidófilos a consideram parasita e não saprófita).
O termo saprófita vem ao longo dos anos trazendo muita discórdia entre os orquidófilos, pois muitos costumam classificar suas plantas como saprófitas, mesmo quando estas possuem clorofila e, portanto realiza fotossíntese, o que se caracteriza um erro em termos de terminologia biológica. Outros mais coerentes usam a terminologia humícola, que biologicamente, não traz nenhum erro de conceito, como o termo saprófita, mas que mesmo assim não serve para designar algumas espécies de orquídeas, que não se encaixam muito bem nesta classificação.

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Espécies de Orquídeas pelo Mundo

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Oncidium

O número impressiona: no mundo todo, há cerca de 50 mil espécies de orquídea, 20 mil encontradas diretamente na natureza e outras 30 mil criadas em laboratório, a partir do cruzamento de espécies diferentes. O Brasil é um dos países mais ricos nesse tipo de planta. Por aqui, deve haver perto de 3 500 espécies. E o número pode crescer com novas descobertas, principalmente na região amazônica. A profusão de cores que torna suas flores tão valorizadas é uma excelente estratégia de reprodução. Afinal, todo o colorido das pétalas é adaptado para chamar a atenção de beija-flores, abelhas e outros insetos que polinizam a planta.

Além de servirem como flores ornamentais, algumas espécies de orquídea são usadas na indústria como tempero – o que acontece com algumas espécies do gênero Vanilla, de onde se extrai a baunilha -, essências de perfume e até como remédios naturais – um líquido produzido a partir do caule da Cyrtopodium, por exemplo, serve como cicatrizante natural.

Abaixo as características de quatro dos gêneros mais famosos da flor.

Dendrobium fimbriatum
Dendrobium
A principal característica dessas plantas é apresentar várias flores pequenas no mesmo ramo. A produção em larga escala barateou a Dendrobium e fez dela uma das orquídeas mais vendidas do Brasil. Em shoppings e feiras, dá para comprar um exemplar por apenas 10 reais.

Paphiopedilum barbigerum
Paphiopedilum
A maioria das 80 espécies dessa planta não produz flores espetaculares. Por serem difíceis de cultivar, são bastante apreciadas pelos orquidófilos, os especialistas em orquídeas. Em concursos internacionais, os exemplares mais raros do gênero alcançam preços muito altos – alguns são arrematados por cifras em torno de 40 mil reais.

Cattleya intermedia
Cattleya
Popularmente, essa planta bastante comercializada no Brasil é conhecida como “catléia”. Suas flores brancas, amarelas ou rosadas podem chegar a 20 centímetros de diâmetro. Como na maioria das orquídeas, o florescimento só acontece uma vez por ano, mas o espetáculo costuma durar bastante: em geral, a flor permanece aberta por cerca de duas semanas.

Vanilla
Vanilla
O forte desse gênero não é a flor vistosa, mas seus frutos. Das vagens da Vanilla obtém-se a baunilha. Na natureza, o tempero tem um aroma mais suave do que as essências vendidas no mercado, geralmente produzidas em laboratório. Tudo indica que a planta apareceu na América Central, mas várias espécies crescem no Brasil, especialmente nas regiões de Mata Atlântica.

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Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

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Coelogyne cristata

Também conhecida como Orquídea-branca, Orquídea-anjo, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo.

Possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e um mancha amarelo ouro no labelo.

Seu florescimento é no final do inverno e início da primavera e surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.

Em vasos suspensos a flor acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.

Não precisa de sol direto, por isso pode ser cultivada dentro de casa, em banheiros, salas de estar, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada.

Mas ela prefere mesmo é uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.

As regas devem ser freqüentes, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca ficar encharcado.

A fertilização deve ser semestral, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.

Em locais com inverno rigoroso, é interessante que ela pegue um pouco de luz solar direta nesta estação, de preferência pela manhã ou à tardinha.

Em orquidários, o sombreamento ideal é de 70% e alta umidade. Gosta de clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.

Sua multiplicação é feita através de divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Procure não dividir mais do que isso, pois pode enfraquecer a planta.

Dia-de-Chuva

Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

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Coelogyne cristata

Também conhecida como Orquídea-branca, Orquídea-anjo, a Coelogyne cristata é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo.

Possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e um mancha amarelo ouro no labelo.

Seu florescimento é no final do inverno e início da primavera e surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.

Em vasos suspensos a flor acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.

Não precisa de sol direto, por isso pode ser cultivada dentro de casa, em banheiros, salas de estar, desde que seja próximo a uma janela bem iluminada.

Mas ela prefere mesmo é uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.

As regas devem ser freqüentes, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca ficar encharcado.

A fertilização deve ser semestral, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.

Em locais com inverno rigoroso, é interessante que ela pegue um pouco de luz solar direta nesta estação, de preferência pela manhã ou à tardinha.

Em orquidários, o sombreamento ideal é de 70% e alta umidade. Gosta de clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.

Sua multiplicação é feita através de divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Procure não dividir mais do que isso, pois pode enfraquecer a planta.

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Gênero Zygopetallum

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Zygopetalum Rhein Blue
Este é um gênero composto por cerca de 16 espécies sul-americanas. Caracteriza-se por possuir pseudobulbos ovais, com várias folhas laterais e apicais e inflorescência multifloral saindo da base dos pseudobulbos.

Suas pétalas e sépalas são livres, possuindo labelo trilobado com calosidade basal bem característica. São plantas encontradas como terrestres e epífitas, em florestas úmidas em regiões com altitude que varia entre 300 e 1500 metros.

Podem ser cultivadas em vasos de barro com xaxim, sempre bem drenados, com água abundante durante todo o ano. O melhor é o vaso de fibra de coco. Não é bom o uso de cachepô.

Zygopetallum crinitum
Zygopetalum crinitum:
Vegeta em matas úmidas e é uma bela espécie epífita brasileira, que floresce entre julho e setembro, exalando delicioso perfume.
Os pseudobulbos são ovóides e as folhas estreitas e lanceoladas.

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Adubando as Orquídeas

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As orquídeas são muito apreciadas como elemento decorativo pela beleza de sua floração e compõem-se cerca de 1.600 espécies que vivem em climas quentes e úmidos. As espécies equatoriais, mais numerosas, vivem geralmente como epítifas no topo das árvores deixando perder no ar as raízes fibrosas e voadoras que absorvem a umidade atmosférica.

Antes de adubar quaisquer orquídeas é necessário separá-las. Por isso que nesse artigo você terá dicas importantes que ajudarão você a adubar as orquídeas sem cometer qualquer erro.

Para a adubação das orquídeas é preciso separá-las em grupo. Pois algumas necessitam de adubos como, por exemplo, as Laelias e a mais importante Laelia purpurada. Por serem plantas fortes muitas vezes são encontradas crescendo sobre pedras, sedo assim consideradas semi terrestre.

Há também orquídeas que não necessitam de adubo como as Rodriguezias, miltônias e muitas outras de raízes frágeis. Com a cattleyas, deve-se usar uma adubação cuidadosa, pois se não for adubada corretamente podemos danifica-las, fazendo mais mal do que bem. Uma orquídea muito carregada de adubo deixa de gerar raízes, pois não se alimenta adequadamente e acaba morrendo.

As orquídeas epífitas exigem muito pouco para o seu crescimento e sobrevivência. Elas possuem os pseudo bulbos (espécie de tubérculo situado nos entrenós de varias orquídeas de substância aquosa), que armazena reservas durante 10 anos de sua formação. Por isso muitas pessoas afirmam que elas se alimentam apenas de ar e água.

Todas as plantas sem restrições precisam dos elementos fundamentais de crescimento como a água, a luz, ar, temperatura e nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) e mais dois elementos complementares que são o cálcio e magnésio. Onde também necessita de muitos outros micros nutrientes.

Dificilmente conseguiremos condições idênticas como os da natureza por isso têm que usar uma adubação leve e cuidadosa, a base de fosfato. Essa adubação melhora a floração e a base de potássio, obtendo efeito de fortalecer a estrutura física da planta, deixando-a mais resistente a moléstias e pragas. Necessita ter algumas boas condições ambientais como uma boa luminosidade, senão as orquídeas não utilizaram da adubação.

Fique atento para as plantas sem raízes, pois elas não adiantam serem adubadas. Por que não tem como absorver o adubo, e nem as plantas que crescem a sombra, por não poder se realizar a fotossíntese e assim absorver o adubo.

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Saiba como evitar queimaduras nas Orquídeas

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Cymbidium

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.

Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante:
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

A Orquídea precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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Saiba como cuidar de Bromélias

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Neoregelia cruenta

Exuberantes, resistentes, de fácil cultivo e com a vantagem de não atraírem os mosquitos da dengue, as bromélias são flores com a cara do verão e servem como ornamento para jardins e varandas ou mesmo para espaços internos da casa ou ambientes públicos, tamanho seu poder de adaptação e resistência. Com mais de 3,2 mil espécies, sendo cerca de 43% nativas do Brasil e distribuídas em territórios como Floresta Amazônica, Mata Atlântica, caatinga, campos de altitude e restingas, a família Bromeliacea caracteriza-se pelo agrupamento de folhas em forma de roseta.

Devido a sua boa adaptação ao clima nacional e uma ótima aparência, que faz dela uma ótima escolha para decorar jardins, as bromélias foram predatóriamente arrancadas de seus ambientes naturais nos últimos anos, o que colocou várias espécies em risco de extinção. Porém atualmente já existem produtores especializados em cultivar estas plantas para vender, sendo assim, é possível adquirir exemplares para a decoração sem denegrir o meio ambiente.

O que torna a bromélia tão resistente e de fácil adaptação a ambientes desfavoráveis é o seu sistema de absorção de água e nutrientes, que ocorre através das folhas recobertas por escamas e, em algumas espécies, nas rosetas (formação definida pelo arranjo das folhas) que armazenam água.
Esse sistema é de suma importância para sua sobrevivência e a de diversos outros microrganismos que ali procriam. Todavia, apesar de as bromélias serem tolerantes à falta d’água, a irrigação é fundamental para o desenvolvimento dessas plantas.

Como plantar
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O plantio varia um pouco de espécie para espécie, embora algumas cresçam sobre o solo comum como outras plantas, a maioria dos exemplares são de plantas epífitas e necessitam de apoios diferenciados, como galhos de árvore, pedras ou preparados similares a xaxins, como os emaranhados de fibra de coco.
- Não deixe as raízes encharcadas. O excesso de água prejudica o bom desenvolvimento da planta;
- Não enterre demais as bromélias. Mantenha a base das folhas sempre acima do solo;
- Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
- Fixe bem a planta e, se necessário, estaqueie-a até que as raízes estejam bem desenvolvidas de modo a proteger  a evolução do vegetal;
- Bastante claridade com luz difusa é a condição ideal para a maioria das bromélias: as de folhas rígidas, estreitas e com espinhos precisam de mais luminosidade; as de folhas mais largas e macias, de cor escura, preferem a sombra. Porém, atente-se: a incidência de luz é necessária;
- Faça uma camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser furado nas laterais ou no fundo, para garantir a boa drenagem.

Como cuidar
- Não troque a água das bromélias cultivada em vasos;
- Apenas acrescente água quando necessário, diretamente no tanque ou roseta da bromélia e em pequena quantidade, nunca na base da planta. No verão, as regas devem acontecer de três a quatro vezes por semana e no inverno de uma a duas vezes;
- Pulverize as plantas com água, quando a temperatura for superior a 30°C ou quando a umidade do ar estiver muito baixa;
- Apenas folhas secas devem ser retiradas, pois as bromélias não demandam podas;
- A adubação pode ser foliar com NPK 10-10-10. Pulverize o produto somente nas folhas e siga as instruções do rótulo;
- De modo geral, bromélias são muito resistentes a pragas, mas caso apareçam é sinal de que ela não está se adaptando ao meio. Observe a insolação e mude o vaso de lugar se necessário.

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Conceitos de cultivo orgânico sobre adubação de Orquídeas

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Oncidium variegatium - Tolumnia

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acúmulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza. Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Adubação Foliar
A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos. As folhas das plantas têm possibilidade

de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta. Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com Irrigação por gotejamento
Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos
Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes – são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Secundários – Cálcio, Magnésio, Enxofre, Ferro..

Micronutrientes – são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Clorro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto, Silício.

Outros fatores que favorecem na adubação orgânica:
1 – Regularidade na aplicação

2 – Luminosidade

3 – Umidade

4 – Temperatura

5 – Ventilação

6 – Nível de acidez

7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

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Gênero Vanilla

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Vanilla

A Vanilla é um gênero de plantas trepadeiras pertencentes à família das. Este gênero compreende aproximadamente 50 espécies descritas, espalhadas por todo o mundo tropical.

É a partir dos frutos de algumas espécies obtém-se a especiaria comercialmente conhecida como baunilha. É originária da América Central, América do Norte e América do Sul.

Suas plantas são semelhantes a trepadeiras ou parreira e chegam a atingir mais de 30 m de comprimento e possuem folhas suculentas, bem como seu caule, e raízes aéreas. Suas flores são belas, porém duram apenas um ou dois dias, na maioria das espécies, e saem de hastes florais a partir da base de suas folhas, florescendo sucessivamente.

A essência de baunilha é produzida de diversas espécies de Vanilla, o que faz com que este gênero seja um dos únicos gêneros de orquídeas utilizadas para propósito comercial, que não o de beleza ornamental.

São cultivadas com sucesso quando plantadas com suas raízes basais em vasos de barro com meio formado por partes iguais de terra orgânica, coco desfibrado e areia. Porém, como toda trepadeira, necessitam de suporte para poderem desenvolver-se. Mantenha-as em local com alta luminosidade, bastante umidade e adube com frequência.

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Vanilla planifólia
Planta trepadeira que é cultivada comercialmente em grande escala. Os seus frutos (vagens), depois de tratados, são a aromática baunilha dos nossos doces. Folhas suculentas verde-escuras. Flores de 10 cm de diâmetro com forma que lembra as Cattleyas. Sépalas e pétalas verde-amareladas-brilhante s. Labelo encrespado branco e fauce amarela. Originaria da América Central e Brasil. Floresce no verão.

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Gênero Cymbidium

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É um gênero composto por 44 espécies, distribuídas pela Ásia e Austrália. As espécies são geralmente terrestres ou epífitas, porém algumas também são rupícolas e podem facilmente ser reconhecidas por seus pseudobulbos proeminentes com várias folhas lineares.

Plantas bastante floríferas, com flores de labelo trilobado, com calosidade central. Todas as espécies possuem duas políneas. São espécies bastante utilizadas a hibridação de flores para corte, sendo que as espécies chinesas e indianas foram as mais utilizadas.

As plantas desenvolvem-se vigorosamente, devem ser regadas e fertilizadas com freqüência. Gostam de muita luminosidade, porém não gostam de pleno sol.

As espécies com flores grandes, espalhadas desde o Himalaia até a China, requerem um período de frio para iniciar a floração, sendo que a temperatura noturna não deve passar de 12°C e a rega deve ser reduzida.

Exige uma combinação de adubos orgânicos e químicos. Estas espécies geralmente são vigor osas e cultivadas em grandes vasos.

As espécies terrestres com flores pequenas encontrada s no Himalaia, China e Japão, não requerem um período de frio tão extenso e pronunciado, sendo que devem ser cultivadas sob temperaturas baixas a intermediárias por todo o ano. Estas espécies são mais bem cultivadas em vasos.

Espécies tropicais com flores pequenas devem ser cultivadas sob calor durante todo o ano e não necessitam de um período de frio pronunciado. Estas espécies possuem flores em hastes pendentes e por isso são mais bem cultivadas em cachepôs.

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Gênero Encyclia

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Gênero da família botânica das Orquidaceae, composto por aproximadamente 242 espécies, nativas da América Tropical, sendo encontradas no México (região sul), em toda a América Central e na América do Sul (Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela). distribuídas por toda a América tropical.

A Encyclia é caracterizada por plantas epífitas, simpodiais, com inflorescências apicais e flores nunca excedendo 4 cm de diâmetro com labelo livre da coluna por quase toda sua extensão.

São encontradas em florestas secas e úmidas, desde o nível do mar até altitudes de 3000 metros, dependendo da espécie. A maioria das espécies é cultivada sob condições de temperaturas e clima intermediários, sendo normalmente cultivadas como as Cattleyas, que gostam de alta luminosidade.

A Orquídea Encyclia é popularmente conhecida pelo nome de orquídea mariposa e são encontradas em vários tipos de vegetação e.

A característica de maior destaque das Encyclia é que as suas flores possuem um tamanho bem reduzido. Contudo, as formas e as cores são variadas conforme a espécie. Se caracterizam  por serem espécies vegetais fortes e robustas, que apresentam bulbos falsos (pseudobulbos) de forma de esfera ou de cone.

A altura dessa planta varia muito, podendo ser encontradas espécies de poucos centímetros e com quase 01 (um) m.

A orquídea Encyclia pode apresentar de 01 (uma) a 04 (quatro) folhas, que se caracterizam por serem longas, lanceoladas e coriáceas. A inflorescência das orquídeas desse gênero se caracteriza por serem apical, arqueada e dura.

De uma maneira geral apresentam muitas flores e essas exalam um perfume muito agradável. Geralmente, as flores destas espécies de Orquídeas possuem um diâmetro menor que 4,00 (quatro) cm. As pétalas e sépalas possuem tons de cores que variam: amarelo, verde, verde-musgo, rósea, púrpura, marrom e branca. As flores das Orquídeas Encyclia duram em torno de 20 (vinte) a 30 (trinta) dias e também se destacam pelo odor exalado, pois a maioria das espécies deste gênero são perfumadas.

Geralmente, floresce no período do verão e da primavera. Pelo fato das suas flores serem pequenas, as Encyclia são muito pouco utilizadas na hibridação de espécies de orquídeas.

Para o bom cultivo dessas espécies vegetais, é importante que as Orquídeas Encyclia sejam colocadas em locais que apresentem boas condições de luminosidade, o solo ligeiramente úmido, sejam feitas irrigações de forma regular (preferencialmente de dois em dois dias) e com ótima ventilação. Para manter as condições ideais de umidade, pode ser realizadas pulverizações de água sobre a folhagem, pois assim ajudará a espécie a encontrar o clima ideal para o cultivo.

O solo pra cultivo da orquídea encyclia deve ser fértil, e para manter as boas condições de fertilidade podem ser aplicados adubos, fertilizantes e substratos, pois ajudam a planta a se desenvolver com maior beleza e vigor.

O ideal é que seja realizada uma adubação rica em nitrogênio, pois ajuda a adiantar a floração da orquídea. No entanto, pode ser escolhida uma adubação rica em fósforo, que necessita ser realizada de forma quinzenal.

Com relação a aplicação de substratos, vai variar conforme a espécie de orquídea encyclia, no entanto pode ser feito o uso de uma combinação de carvão, casca de pinos e pedras pequeninas. Uma grande curiosidade sobre esse gênero, é que a espécie que deu origem ao gênero (Encyclia Viriflora), que foi coletada em 1828 no Rio de Janeiro, trata-se de uma orquídea muito rara, pois depois disso nunca mais foi achada para coleta, existindo apenas um desenho.

Reprodução da Orquídea Encyclia
A orquídea Encyclia se propaga através da polinização, e esta ocorre mediante ao auxilio de pássaros e abelhas. Os lóbulos laterais dessas espécies procuram se ajustar e adequar de forma que no momento em que um pássaro ou inseto pousam, ela passa para o lado inferior da coluna existente, fazendo com que o lóbulo não possa voltar a sua posição anterior ao pouso, essa situação é uma particularidade existente somente nas orquídeas encyclia.

Essa espécie vegetal pode se multiplicar através da divisão dos pseudobulbos, onde estes após divididos devem ser transportados para um novo local de cultivo e serem plantadas com o intuito de gerar uma nova espécie da orquídea encyclia.

Os cuidados com as pragas
Como todas as espécies vegetais, é necessário tomar cuidado com as pragas e doenças que podem atacar a orquídea encyclia.
Como os demais gêneros de orquídeas, as encyclias viram alvos fáceis de pragas e doenças quando são cultivadas de maneira inadequada. Exemplos de inadequações ao cultivo das orquídeas são: falta de ventilação, excesso de água, falta de água, solo sem capacidade de drenagem.

As orquídeas são plantas muito simples e fáceis de serem cultivadas, basta que a pessoa tome os cuidados básicos para que as suas plantas nasçam e cresçam de forma saudável e vigorosa. As principais pragas que se manifestam no cultivo dessa espécie vegetal são os pulgões e cochonilhas.

ploki

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