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Genero Catasetum

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Catasetum_pileatum

O gênero Catasetum tem aproximadamente 80 espécies, distribuídas desde o Caribe até o México, na América Central e por toda a América do Sul. Todas as espécies possuem pseudobulbos suculentos, ovalados e com vários nódulos e que geralmente possuem de 8 a 12 folhas.

São predominantes em toda região amazônica, gosta de clima úmido e quente e é cultivado normalmente em vasos pendurados ou em pequenos palitos ou placas de xaxim.

É um gênero de vistosas orquídeas epífitas da subfamília Epidendroideae. Esse gênero é um poucos que tem o sexo apresentado na forma “monóica”, exibindo flores masculinas e femininas, os dois sexos na mesmo planta.

São plantas de difícil cultivo e não são aconselhadas para iniciantes, visto que necessitam de um período de seca (durante o inverno), quando as folhas caem, e muita água quando os novos brotos estão se desenvolvendo.

Estas plantas requerem fertilização pesada durante o crescimento ativo. Comece a fertilização após a segunda rega ao final da dormência utilizando um fertilizante equilibrado como o 10-10-10 ou 20-20-20. Pode-se usar 1/3 da concentração recomendada, que é de 1 colher de chá a cada rega subsequente.

As orquídeas do gênero Catasetum apreciam intensa luminosidade e locais com alta umidade relativa do ar, gerando flores robustas e muitas vezes perfumadas de até seis centímetros. Pode pegar até quatro horas de sol fraco no início da manhã. A rega é feita com maior vigor no período de crescimento (verão), diminuindo de acordo com a proximidade do período de repouso (inverno).

Eles têm pseudobulbos cilíndricos, vigorosos e chamativos, em forma de charuto que são agrupados. As folhas são de pregas na parte superior e de folha caduca. Os pseudobulbos tornam-se espinhosos após as folhas caírem. Suas hastes florais alcançam trinta centímetros de altura e brota geralmente no outono. Seu labelo é riniforme, com sua parte interna de coloração vermelho-alaranjado.

Suas inflorescências aparecem a partir da base de seus pseudobulbos e apresentam-se normalmente dois tipos: uma com flores masculinas e outra com flores femininas. Às vezes, surgem numa mesma haste floral, flores dos dois tipos, porém é raro.

As flores masculinas possuem colorido e forma bem distintos e bem diferentes entre as espécies, enquanto que as femininas são geralmente similares e de colorido verde ou amarelado.

Devem ser replantadas a cada dois anos. O ideal é que sejam replantados anualmente, já que eles detestam substratos ácidos. Espero sair o broto para fazer o replante, tomando cuidado para não quebrar as raízes novas.

São orquídeas bastante exigentes com a luminosidade; gostam de luz mas não de sol direto. Uso para protegê-las, sombrite de 60%. É bom lembrar, que a quantidade de luz influencia a sexualidade das flores, que podem ser masculinas, femininas ou hermafroditas.

Deve-se ter muito cuidado ao regar as plantas evitando que as folhas e brotos sejam molhados, deste modo a chance de sucesso é maior. Quando os novos brotos estão desenvolvendo-se e chegando à maturidade, além de água, necessitam de boa fertilização.

Cultivando-se as plantas sob luz plena serão obtidas flores femininas com maior facilidade, enquanto que sob menor luminosidade serão obtidas flores masculinas. Essas plantas sempre necessitam de grande circulação de ar para evitar o ataque de ácaros.

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Dicas para cultivar as Orquídeas

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Coelogyne Cristata

As orquídeas estão entre as plantas comercializadas do mundo. Aqui no Brasil elas são muito comuns devido o seu colorido que combina sempre com as nossas estações relativamente tropicais. Para cultivar as orquídeas é preciso conhecer alguns detalhes sobre a planta que muitas vezes deixamos passar achando que não têm tanta importância assim.

Para que suas orquídeas sejam então flores bonitas e saudáveis sempre, vamos conhecer algumas dicas simples e eficientes que podem dar essa melhoria no seu cultivo.

Características gerais da orquídea
Na natureza existe uma quantidade praticamente incontável de orquídeas. Todas as espécies dessa flor fazem parte da família das Orchidaceae e da ordem das Asparagales, que é uma das maiores famílias de planta no mundo. Falar das características das orquídeas se torna algo muito superficial já que cada uma de suas variações possui características incríveis e bem particulares.

Podemos então caracterizar as orquídeas como sendo flores encontradas em quase todo o mundo já que somente na Antártida elas não conseguem sobreviver. Essas flores são, em sua maioria, caracterizadas como epífitas, que são flores que crescem sobre as árvores. Elas usam esse outro tipo de planta como suporte para absorver a luz do sol e outros nutrientes, mas em nenhuma condição agem como parasitas.

Então como a variação de orquídeas é grande, as dicas de cultivo também variam muito, mas vamos usar detalhes de uma forma bem geral e que você possa utilizar com a maioria das orquídeas que tem em seu jardim.

Escolha a orquídea ideal para a sua região
Devido a sua grande variação no mundo inteiro, você provavelmente vai encontrar uma orquídea que não se desenvolve sob as condições de clima e solo de sua região. Então antes de sair optando por qualquer flor porque é mais ou menos bonita, veja se o tipo de cultivo que ela exige como mínimo, é possível existir em sua região.

Plante orquídeas de diversas épocas de florescimentos
Todas as plantas possuem um ciclo de vida que varia de espécie para espécie e no caso das orquídeas não poderia ser diferente. Como um jardim de flores bonito é aquele você vai de fato encontrar flor sempre que chegar, escolha orquídeas com diferentes ciclos de florescimento para então ter flores brotando durante o ano inteiro e um jardim sempre bonito e colorido.

Utilize fertilizantes ao seu favor
Usar fertilizantes em qualquer planta é algo obrigatório porque são eles que ajudam a repor os nutrientes que as plantas gastam durante o seu crescimento. Como existem orquídeas que possuem ciclo de vida maior e outras com ciclo de vida menor como citamos no tópico anterior, você pode usar fertilizantes para acelerar de forma positiva o crescimento dos brotos e com isso não precisa esperar tanto para ter lindas orquídeas em seu jardim.

Claro que o uso deve ser feito de forma consciente para não prejudicar o seu cultivo e somente em casos esporádicos. O melhor fertilizante é o que possui formulação NPK de 10-30-10, usados sempre uma vez três meses antes que começar a época de florescimento da sua orquídea.

O local onde você vai plantar sua orquídea é importante
As orquídeas não florescem em qualquer tipo de ambiente. Caso você queira planta uma orquídea em vaso para usar como arranjo da sua sala ou de qualquer outro cômodo da sua casa, elas ficarão muito bonitas, porém se o ambiente tiver climatizadores como ar condicionado, por exemplo, ou então em um ambiente onde corra muito vento, com certeza a sua orquídea não florescerá ou sentirá muita dificuldade de completar o seu ciclo, podendo resultar em flores deficientes.

O melhor lugar para sua orquídea vai ser um local bem protegido desses dois fatores, sem calor, mas com acesso controlado da luz do sol (que ela fique exposta sempre de manhã cedo e no final da tarde).

Verifique a origem de sua orquídea
Por serem flores de variedade muito grande, existem aquelas orquídeas mais populares e outras que são mantenedoras de suas espécies, portanto devem ser respeitadas como tal. Mesmo sendo um grande fã e colecionador desse tipo de flor, evite aquelas que possuem origem de matas porque você vai contribuir para o tráfico da espécie assim como para sua extinção.

O mais indicado é sempre adquirir suas orquídeas de lojas ou fornecedores totalmente legalizados com produção pessoal ou orquidófilos.

Como regar sua orquídea
Saber regar qualquer planta é importante na verdade, mas no caso das orquídeas todo cuidado e atenção é primordial. Esse tipo de planta gosta de manter-se em um vaso com substrato mais úmido, porém ela não pode ficar jamais encharcada porque você com certeza matará a sua flor.

Normalmente também usamos pratinhos embaixo dos vasos para manter um pouco a umidade da terra e também evitar que a água que escoa suje o ambiente. No caso de um vaso com orquídeas, esse pratinho jamais deve ser utilizado porque o acúmulo de água pode apodrecer as raízes da planta facilmente.

A quantidade de regas ideal é de 2 a 3 vezes por semana e para não acumular água, você deve tirar o vaso do local e colocar em um ambiente onde ele possa ficar até a água da sua rega escorra por completo.

A luminosidade do local
Procure colocar as suas orquídeas em locais que ela possa receber a incidência dos raios solares no inicio da manhã (até as 09:00 horas) e no fim da tarde (a partir das 16:00 horas).

A orquídea precisa receber incidência dos raios do sol para florescer, portanto é importante encontrar o local correto para que seja evitada a troca de local de sua planta com regularidade.

A ventilação do local
As orquídeas precisam ser cultivadas em locais arejados, no entanto é necessário evitar os locais que possuem ventilação muito forte, pois esta condição impede o florescimento das orquídeas.

Cuidados com pragas e doenças
Toda planta está sujeita à sofrer com pragas e doenças mesmo quando cuidamos bem delas. O aparecimento dessas pestes se dá por motivos tão diversos que muitas vezes esquecemos que o tratamento intensivo pode favorecer o seu aparecimento e não o contrário. Quando falamos em orquídeas o cuidado deve ser dobrado porque elas são muito delicadas e conseguem absorver esse tipo de praga com mais facilidade.

Atente-se com a quantidade de umidade, como citamos mais acima, porque além de colocar a saúde e vitalidade da sua planta em risco, você ainda facilita o aparecimento de fungos quando a planta fica muito tempo úmida. Quando se fala em pragas para essa planta, as cochonilhas são sempre citadas porque são as quem ais aparecem na espécie.

Observe sempre a sua planta e veja se ela não possui nenhum tipo de praga. Caso as encontre, busque combatê-las de imediato.

Identifique a sua orquídea
Procure identificar suas orquídeas através de placas, com isso facilita o seu trabalho para gerar as condições adequadas (ventilação, irrigação, adubação, luminosidade e etc.) para cada uma das variedades que você cultiva.

Dicas
Para cultivar Orquídeas, é importante que a pessoa conheça a variedade que está sendo cultivada, para que os detalhes de cultivo da planta sejam adotados.

Toda planta precisa de condições adequadas para o bom desenvolvimento, e com as orquídeas não é diferente, elas precisam ser cultivadas nas condições adequadas de luminosidade, adubação, rega, temperatura e etc.

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Como recuperar sua Orquídea

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Catltleya

As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil, simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais. A seguir, veja como fazer para recuperar a planta:
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de xaxim, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.
* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.
* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.
* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dentes macia para lavar a orquídea.
* O xaxim deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no xaxim depois do período de molho.
* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho no xaxim, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.
* Coloque o xaxim com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.
* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do xaxim. Use e coloque mais substrato.

Curiosidades Sobre as Orquídeas
No mundo existem uma família de 35 mil espécies de orquídeas. Alguns países, como a Colômbia, por exemplo, possuem muitas espécies, neste caso, 3.500.

Outra curiosidade é sobre o nome que foi usado pelo botânico Teofrasto de (372-287 a.C.) para nomear as orquídeas. Ele considerou os bulbos da planta para dar-lhes um nome.

Aliás, na Grécia Antiga a orquídea tinha uma conotação sexual.  Os homens acreditavam que digerir grandes tubérculos garantiria a eles filhos homens. E se as mulheres desejassem filhas deveriam fazer o contrário, ingerir os menores de todos.

As orquídeas desde sempre despertaram o fascínio do homem, especialmente a beleza das flores que brotavam da planta. Outro detalhe que já encantavam os biólogos da Antiguidade era a variação de formas e cores. As orquídeas podem partir de 1 cm e chegar até 30 cm. Sem falar na variedade das maneiras que elas aparecem e crescem: elas podem viver sobre um outro vegetal, as chamadas epífitas; elas podem ser semiaquáticas; as que aparecem nos rochedos, as que são cultivadas na terra e até mesmo embaixo da terra, espécie que . pode ser encontrada na Austrália.

Como evitar que a Orquídea  morra
Usamos muito o ditado “antes prevenir do que remediar” e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar no substrato os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.
* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem nutrientes e água.
* No caso das litófilas e as rupícolas o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

O clima é importante para que não perca sua Orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente cuja a temperatura fique entre 15 e 28 graus. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão úmidos para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização.

O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

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Como cuidar da Aechmea fasciata

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A aechmea é uma das plantas que fazem parte da família das bromeliáceas e entre elas é considerada uma das maiores. A maioria delas apesar de não ser parasita, vive em árvores e apresenta hábitos de plantas epífitas.

A planta que tem como característica grandes folhas que formam uma roseta, são consistentes e possuem algumas manchas cinzentas têm origem na América do Sul nas suas florestas úmidas. Essas folhas formam um tipo de calha e essa leva a água para um “copo” central. E essas folhas para manter a planta sadia devem sempre estar cheio e a água que enche esse “reservatório” é aquela da chuva.

Quando a aechmea fasciata chega na idade adulta ela exibe um longo pendão cheio de flores, porém, isso acontece uma única vez e logo elas morrem. Antes dessa floração, crescem rebentos e são eles que garantem que a espécie se reproduza.

A aechmea deve ser planta com uma mistura de areia, não muita, e composto orgânico e esse cultivo deve acontecer durante a primavera. Ela deve ser colocada de forma bem firme na terra e deve ficar em um lugar que receba bastante luz natural, porém, nunca diretamente sob o sol. A temperatura ideal para essa planta é acima de 15 graus.

Outro detalhe importante para manter bonita a aechmea é que a terra esteja sempre úmida, mas nunca colocar água demais e acabar encharcando a terra.

Observe que é necessário fazer a troca da água do reservatório de vez em quando para evitar que ela fique estagnada. A cada 15 dias use adubo líquido na terra.

O momento de cultivo é durante a primavera, mas a aechmea precisa muito da umidade do inverno. Você poderá observar que em agosto as flores murcham e esse é o ciclo natural da planta. O correto é cortá-las na base com cuidado. Depois disso surgirão os rebentos bem em volta do corpo da planta.

Os rebentos da aechmea fasciata crescerão rápido e nesse mesmo momento a planta-mãe estará passando pelo estágio de murchar até morrer. Espere então que os brotos estejam fortes e corte a planta-mãe. O corte deverá ser feito acima da camada de terra. Depois você decide se deixar os brotos no mesmo vaso ou replantá-los em um outro. As flores voltam a aparecer entre 12 a 18 meses depois desse processo.

A propagação por sementes da Aechmea fasciata
A terra ideal para germinar essa fascinante bromélia é de uma parte de areia para duas partes de composto orgânico. Depois a sementeira deverá ser protegida com um plástico transparente e a temperatura do local deve ficar entre 20 e 26 graus, mas na sombra.

Essa mistura deverá ser umedecida e quando se observar que as mudas estão fortes é hora de colocá-las em vasos, cada uma em um.

Quando o cultivo é feito através de sementes, as primeiras flores apareceram só 5 anos depois e os rebentos podem ser passados para outro vaso em qualquer momento do ano. Mas, não se esqueça de usar um bom composto orgânico.

As folhas da aechmea podem ficar descoloridas se elas forem expostas ao ar seco. Outro detalhe importante é sempre ter um prato embaixo do vaso da planta com água e nos dias de muito calor as folhas deverão receber água através da pulverização.

Vale ressaltar que o tempo muito frio, estamos falando de temperatura abaixo de 13 graus e as correntes de ar podem danificar as folhas. Nesses casos, procure colocá-las em um ambiente com a temperatura mais alta.

Hábitos da família da Aechmea – As Bromeliáceas
1 – Hábitos
Os hábitos das plantas que pertencem a família das bromeliáceas, em geral, são herbáceo, com alguns casos de lenhoso.
* A maioria das plantas fazem parte da família de pequeno a médio porte.
* As plantas da família podem ser: rupícolas, terrestres ou epífitas. Normalmente, os caules são contraídos.

2 – Sobre as folhas e raízes
*
As raízes de qualquer planta que pertença a família da bromeliáceas têm a função fixá-las e mais nada.
* A “alimentação” para obter nutrientes e água é feita através de escamas absorventes.
* As folhas formam uma roseta porque se apresentam em espiral, em alguns casos podem ser tubulares muito abertas.
* As margens das folhas podem ser de espinescentes a lisas e é isso que torna fácil o reconhecimento das plantas da mesma família.
* Cada escama foliar tem duas unidades que são: escudo e pedículo.

3 – Sobre as flores e a inflorescência das plantas da família das bromeliáceas
*
A época das flores das plantas dessa família é muito bonita graças ao seu grande colorido.
* As flores aparecem nas laterais, são terminais ou aparecem composta ou simples em racemo, panícula ou capítulo e dificilmente são isoladas.
* As flores se apresentam em corola ou cálice e são trímeras, são hermafroditas.
* As sépalas são concrescidas na base ou livres, podem se apresentar simétricas, mas prevalece as assimétricas, as pétalas são parcialmente soldada.

4 – Frutos, sementes, polinização e reprodução
*
Os frutos normalmente são carnosos, em baga e seco e as sementes dos mesmos possuem apêndices aliformes ou plumosos. Pode acontecer de algumas plantas das espécie terem frutos com sementes sem apêndices.
* A polinização acontece graças aos beija-flores e os morcegos também fazem a mesma função durante à noite, assim como besouros, abelhas e borboletas. Outro modo de polinização é feito através do vento e com a ajuda de outros animais, quando as sementes não possuem apêndices.
* Aechmea fasciata e as outras plantas dessa espécie fazem a sua reprodução através de duas maneiras: sexuadamente e assexuadamente. Nesta segunda, também chamada de vegetativa, o processo acontece com a produção dos brotos que saem da planta mãe. Já no caso da reprodução sexuada ou que se dá através das sementes é mais comum em uma parte das plantas da família. É quando a germinação acontece partindo da planta mãe.
* Os grãos de pólen das plantas da família das bromeliáceas são: monocolpados típicos, porados ou monocolpados.

Seguindo todas as instruções e conhecendo melhor a família dessa espécie de planta você terá grandes chances de tê-la sempre bonita e saudável. Vale ressaltar que para isso é preciso dar atenção à ela e seguir todas as regras.

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Cultivando a Orquídea-bailarina (Tolumnia)

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TOLUMNIA (orquídea bailarina)

Estas encantadoras orquídeas são nativas do Caribe e áreas adjacentes, incluindo as Bahamas, Cuba, Flórida e Porto Rico. Anteriormente conhecido como Oncidiums ‘equitantes’ este grupo crescente fácil adora clima quente e brilhante.

Ao desabrochar as cores variam de vermelhos brilhantes alegres, laranjas e amarelos para delicadas rosa pastel, creme e alfazemas. A maioria carrega marcas mais escuras ou manchas nos padrões interessantes. Florescem no final do inverno e início da primavera, embora algumas variedades possam florescer livremente o ano todo, com o cuidado certo.

Caso seja tratada de maneira adequada, a Tolumnia terá flores brilhantes e pequenas. Existem diversos meios de cultivá-las de forma adequada, já que essa espécie apresenta raízes bastante frágeis e finas.

O Uso da Casca de Árvore
A orquídea Tolumnia se desenvolve de maneira bem aceitável em cascas de árvore, especialmente na casca de pinheiro, sendo esta a mais usada para a função, já que não causa compressão quando encharcada molhada. Ela oferece a quantia mais acertada de água, bem como a circulação de ar mais correta para a flor.

Geralmente a casca de pinheiro é usada para servir como hospedagem de plantas e mudas em miniatura, como a Orquídea Tolumnia. Entretanto, a mesma retira nitrogênio da orquídea, fazendo com que se já preciso o uso de um fertilizante com maior quantidade de nitrogênio. Com o passar do tempo ela acaba diminuindo, quando isso acontece é preciso que seja replantada, e com certa frequência.

O Uso das Pedras
As pedras são bastante usadas para uma vasta lista de finalidades, especialmente nas orquídeas, até porque não se cottr o risco das mesmas apodrecerem. A mais usada é a pedra de lava, que absorve a água sem encharcar demais a planta e, além disso, a mesma permite que haja uma segura circulação do ar.

Esse produto pode ser misturado a outras formas de cultivo e também com cascas para acrescentar minerais e modificar a textura. Não é aconselhável para ser usada em conjunto com água rica em minerais, já que pode trazer alimentação excessiva à Tolumnia.

Outras Formas de Cultivo
Outras maneiras podem ser usadas para o cultivo da Orquídea Tolumnia, como por exemplo, o perlite, que é um produto vulcânico moído em pó ou em grãos pequenos que agrega muito bem com cascas médias ou finas e não afeta as frágeis raízes dessa espécie de orquídea. Além dele também é possível usar o musgo esfagno tanto como aditivo como sozinho. Ele atua muito bem na retenção de água, podendo ser usado seco ou fresco e dificulta a formação de fungos.

Envasamento e Crescimento :
As Tolumnias são verdadeiramente epífitas e devem ser cultivada em um meio de drenagem rápido  para evitar o apodrecimento das raízes minúsculas. Não há uma mistura que funciona melhor, mas nós encontramos duas maneiras diferentes que têm bons resultados. O primeiro é um musgo esfagno misturado com Spongerock, coco desfibrado e carvão. Isso mantém o mix muito aberto, mantendo alguma umidade.

Mesmo que essa mistura possa conter água por longos períodos de tempo, estes não devem ser mantidos com “pés molhados”. Espere até que o substrato seque  completamente e, em seguida, molhe completamente.

A outra é uma mistura de pedaços soltos de samambaias e carvão. Este substrato  necessita de rega com muito mais frequência do que o primeiro, mas não são tão propensos a ter excesso de umidade. Você também pode cultivar Tolumnias montadas em pedaços de cortiça, árvore de samambaia, ou outros substratos.

Regas e fertilização
Tal como indicado acima, permita que as raízes possam secar antes de molhar de novo. Dependendo de suas condições esta poderia ser a cada 2-3 dias ou uma vez por semana. Assista novas compras de perto para a primeira semana ou assim para avaliar o que você agende poderia ser.

Geralmente, nós fertilizamos a nossa a cada terceira ou quarta rega com uma alimentação equilibrada, como Grow-Mais 20-10-20. Quanto mais vezes molhar, quanto mais vezes você pode fertilizar. Durante os meses de aquecimento crescente o fertilizante pode ser aplicado tão frequentemente quanto uma vez por semana. O aumento da umidade em torno de sua planta vai significar regar com menos freqüência e também aumentar a vida útil de suas flores.

A Tolumnia precisa passar pelo replantio sempre que surgirem as novas mudas e as mesmas cheguem ao tamanho compreendido entre 05 a 08 cm de altura. Ao proceder com o replantio, é necessário que se faça a remoção do meio de cultivo anterior e que se corte as folhas, raízes, ou flores danificadas ou mortas. Faça o plantio da orquídea aproximadamente em 1,5 centímetros sob o meio, que deve sempre ser mantido bem úmido até que as raízes novas apareçam.

Informações Adicionais
As folhas da Tolumnia têm tamanho relativamente pequeno e não chega a exceder as 08 polegadas no comprimento. As folhas ficam sempre em pares e se colocam uma sobre a outra, por isso, são denominadas de equitante.

Elas costumam florescer durante a época da primavera. A fácil adaptação nas mais variadas condições climáticas e o porte pequeno fazem dela uma planta bastante disputada.

É importante que se tenha cuidados acertados quanto a seu cultivo, como por exemplo, o de não cortar a haste após o encerramento da floração, pois ela pode apresentar uma segunda haste de flores.

O segredo do cultivo das Tolumnias é saber reconhecer seu habitat natural. E, como já dissemos, essas plantas têm origem caribenha e grande parte dessas espécies surgiu de forma hibridizadas e estão prontas para serem cultivadas em lugares de temperatura quente e moderada, se dando melhor em galhos quando expostas a luz brilhante, alta umidade, movimento de ar e gosta bastante de rega diária, porém, desde que a planta não fico encharcada por bastante tempo.

Dicas Importantes
Para cultivar adequadamente as Tolumnias o melhor é que seja feito em lugares com temperatura variando entre os 13ºC e os 30ºC, sendo que a umidade relativa fique entre os 50% e 70%.

Luminosidade: a luz de cultivo deve ser difusa e brilhante. Claro que se tiver um pouco de luminosidade as plantas irão crescer bem, porém, as flores não se apresentarão da mesma forma que num ambiente mais claro.

As regas: Este ponto pode ser considerado como o mais crítico da Tolumnias. As plantas precisam secar totalmente antes que se faça a outra rega. A secagem mais rápida vai depender bastante do ambiente, do substrato e do vaso.

A adubação:  a adubação é importante e deve ser feita logo depois da segunda ou até mesmo da terceira rega juntamente com a solução de concentração de maneira bem diluída contando com a metade daquela orientada pela empresa que fabrica o adubo.

Replantando: As vezes que são efetuadas as regas, bem como a seleção correta do substrato estão diretamente ligados. O foco da situação é conseguir conciliar a mistura apropriada que consista numa irrigação adequada com a secagem e a aeração acelerada das raízes. O plantio pode ser feito em estacas, em placas, ou ainda em casca de árvores. Quando as mesmas são cultivadas em vasos o substrato que deve ser usado deve ser aquele mais poroso, para que aconteça a drenagem imediata da água.

Quando é feito o plantio em vasos é recomendado o replantio de dois em dois anos, fazendo-se a retirada da parte do meio que já se encontrará em pleno declínio, e deve ser efetuada quando aparecerem os novos brotos, durante a primavera.

O comportamento da planta na Natureza
Diretamente na natureza as Tolumnias estão dispostas em finos galhos com arbustos ralos, apresentando algumas raízes soltas que ficam se balançando ao vento, da mesma forma que aquelas já são conhecidas.

As Tolumnias se desenvolvem melhor quando expostas a bastante luz do sol, e dispostas nas pontas dos galhos. Em determinadas espécies, as folhas dessa planta chegam a se tornar um pouco bronzeadas ou queimadas.

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Adubos qu[imicos para Orquídeas

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adubo químico

Além dos adubos orgânicos, os adubos químicos também podem ser usados para orquídeas, como por exemplo, o adubo químico foliar.

Também chamada de inorgânica, a adubação química é aconselhada, porém, observando que os produtos sejam de “alta pureza”. Significa que esse tipo de adubo não poderá ter na sua composição produtos tóxicos, que no caso das orquídeas influi muito de forma negativa para o seu crescimento.

Com esse tipo de adubo você tem a segurança que não existirão problemas de ventilação nas raízes.

Dicas de adubos químicos para Orquídeas
1 – Para enraizamento: Peters Professional
Esse é um dos adubos químicos que auxiliam o crescimento das raízes da sua orquídea e por isso são indicados também para o momento de trocar a planta de lugar. Porém, são mais eficientes quando usados em lugares que a planta está exposta a temperaturas mais baixas.

O produto ainda pode ser usado, além do enraizamento, na fase de pré floração.

O modo correto de usar esse tipo de adubo químico é diluindo na água, faça isso verificando o indicado no rótulo. Na hora de aplicar na planta use um borrifador.

Para cada litro de água é recomendado 2 gr do produto e a aplicação deve ser feita uma vez por semana, nos horários em que a temperatura estiver mais baixa. Depois de 4 semanas, as plantas deverão ser regadas com bastante água, quase como se estivesse “lavando”.

Conserve o produto que não foi usado em lugar fresco longe do sol, seco e a embalagem deve sempre ficar fechada.

2 – Para florescimento você pode usar na sua orquídea o Blossom Booster 10-30-20
Esse adubo químico ajuda a fazer com que as flores cresçam mais rápido e também deixa suas cores mais bonitas e vivas.

Esse produto é um velho e bom conhecido dos cultivadores de orquídeas, uma vez que essa fórmula existe e é usada há mais de 40 anos. É o segredo para flores mais bonitas, marcantes pela sua beleza e cor.

Sua fórmula ainda é rica em magnésio o que faz com que não só as flores sejam beneficiadas, mas também as folhas, que ficam ainda mais verdes e vistosas.

Deve ser aplicado com a ajuda de um borrifador e a mistura com água deve ser respeitada, 2 gr para cada litro. O horário de usar a mistura é durante os momentos com temperatura mais amena.

Não esqueça de conservar o produto que sobrou bem fechado e em lugar seco e limpo. É muito importante que esse tipo de adubo fica longe do alcance das crianças e dos animais.

3 – Adubo químico para orquídeas de uso geral: General Purpose 20-20-20
Esse produto pode ser usado em qualquer uma das estações do ano e não apresenta problemas por conta da variação de temperatura entre uma e outra.

É conhecido como um dos adubos químicos mais versáteis graças a sua fórmula que contém, potássio, nitrogênio e fósforo. Os três “ingredientes” são essenciais para a boa saúde da sua orquídea.

A mistura sempre diluindo em água, pode ser usada tanto nas orquídeas que estão nas estufas quanto nas que estão em viveiros.

Porém, observe que o horário correto para aplicar a mistura é durante o dia que a temperatura estiver mais amena. Também é necessário banhar bem as plantas depois da quarta vez que o produto for aplicado.

5 – Para reativar e acelerar o crescimento da sua orquídea: Hi Nitro 30-10-10.
Esse produto pode ser usado de duas formas: através de pulverização foliar ou também na irrigação. Nesta segunda forma, ele garante que as folhas da orquídea fiquem mais verdes no prazo de tempo mais curto.

A dosagem ideal é sempre a mesma de um litro de água para 2 gramas do produto. O mesmo se repete em relação a conservação do que sobrar, sempre fora do alcance das crianças e dos animais, em lugar seco e limpo.

6 – Na manutenção das orquídeas adultas, use: General Purpose 20-10-10
Também considerado um adubo químico versátil, porém, é mais indicado para o uso em viveiros. Ele pode ser usado em qualquer época do ano graças a sua boa relação entre No3 e NH4.

Siga as orientações do rótulo para fazer a mistura e também para aplicar na planta.

7 – Excel Mg 15-05-15
Esse é um adubo químico bem diferente dos demais, para começar ele é totalmente solúvel com a mistura Ca, Mg e P. Sendo assim, é perfeito para quem tem água alcalina, porque o produto ressaltará magnésio e cálcio das suas orquídeas que estiverem debilitadas com a falta dos mesmos.

A relação de 2 gr para um litro d’água é a recomendada e o adubo deve ser usado uma vez por mês. Esperando sempre que seja o momento mais fresco do dia para aplicá-lo.

Fórmulas mais eficazes de adubos químicos para orquídeas
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De quando começam a brotar até o broto chegar ao máximo de crescimento: é o momento que a sua orquídea pede muito nitrogênio, que deverá ser em maior quantidade do que o fósforo. As melhores fórmulas nessa fase serão: NPK 10-05-05, 30-10-10 e 30-15-15. A cada 15 dias a planta deverá receber a mistura.

* Considere a segunda fase aquela que vem pouco antes da floração e o fim dela quando só botões floras estão prontos. Então, para garantir que muitas flores nascerão, a orquídea precisa de um adubo rico em fósforo e também potássio. Considere que o período de usar esse adubo químico é mais ou menos entre o terceiro e quarto mês antes da chegada das flores. As fórmulas são: NPK 10-30-20, 00-30-20 e 08-45-14. Dentro do período indicado repita a aplicação a cada 15 dias.

* E por último, a terceira etapa é de adubar com produtos químicos no período de aparecimento das flores e deve ser feito até quando começa o brotamento novamente. Neste caso, o adubo sofrerá uma alteração no meio do caminho, iniciando balanceado, mas deve terminar 3 meses antes que as flores apareçam. As fórmulas para serem usadas a cada 15 dias são: NPK 18-18-18 e 20-20-20.

Lembre-se que para as plantas novas a fórmula deve ser outra. Uma vez apenas retirada do plástico, recomenda-se usar: NPK 10-05-05 ou 30-10-10.

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Como cuidar da Orquídea Branca-de-neve (Coelogyne cristata)

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Coelogyne cristata

A Coelogyne é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma das mais cultivadas no mundo. Ela possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e uma mancha amarelo ouro no labelo.

As suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera. É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas.

As flores da orquídea Coelogyne podem ser perfumada ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos acrescentando um charme delicado e romântico a qualquer ambiente.

Por não precisar de sol direto, pode-se cultivá-la dentro de casa, em banheiros, salas de estar, etc, desde que próximo a uma janela bem iluminada. No entanto, ela prefere uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite.

Outro detalhe sobre a orquídea Coelogyne, é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos. Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa: de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água. Falando nisso, ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado.

Ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a Coelogyne se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Como proteger a sua orquídea Coelogyne
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.  Porém, não é necessário virar-se em 4 para garantir a boa saúde da sua orquídea e muito menos gastar rios de dinheiro.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa. Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todos as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.

Limpeza – Fundamental para garantir o bem-estar da sua orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo. Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles consegue se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer. E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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Como plantar Orquídeas em árvores

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Dendrobium  olho-de-boneca

As Orquídeas estão entre as flores mais bonitas e vistosas que existem e por isso acabam despertando o interesse de cultivo por parte das pessoas.

As orquídeas são flores muito usadas para presentear e são muito coloridas e resistentes, alegrando e trazendo vida aos ambientes em que estão presentes.

O cultivo delas é uma atividade relativamente simples. De uma forma geral, não existe uma regra especifica para cultivar essas plantas, mas é necessário cuidado com a iluminação e com a irrigação que devem ser moderadas.

O grande segredo do cultivo da orquídea é saber qual a espécie de orquídea que está sendo cultivada, para que você tome o devido conhecimento das informações sobre a planta que você está cuidando (necessidades naturais da planta irrigação, luminosidade, adubação e etc.).

Confira as dicas
Quando cultivadas e tratadas de forma correta, as orquídeas florescem uma vez por ano. Uma orquídea florida pode ser cultivada até mesmo dentro de casa.

As orquídeas são cultivadas por todo o Brasil, que é um dos grandes produtores dessa espécie vegetal.

Podemos encontrar orquídeas sendo plantadas em vasos, placas de xaxim, placas de fibra de coco, madeira, terra, pedriscos e até mesmo em arvores.

O cultivo de orquídeas em árvores
As orquídeas são espécies vegetais que podem ser cultivadas das mais diversas formas, até em árvores. Contudo, o cultivo dessas belíssimas plantas nessas condições aumentam os cuidados a serem adotados para o êxito e desenvolvimento de sua orquídea na arvore.

Segue abaixo algumas dicas e cuidados a serem tomados para o cultivo das orquídeas em árvores:

Orquídea de Árvores
1 – Materiais Necessários
06 pregos – podem ser do tamanho 17×21;
01 martelo;
01 tesoura;
01 par de luvas;
01 placa de fibra de coco;
01 espécie de orquídea conforme preferência.

2 – A escolha da árvore
Na hora de escolher a árvore para cultivar a sua orquídea, de preferência para arvores que apresentem cascas com fissuras e rugosas. As árvores rugosas facilitam o processo de fixação da orquídea na arvore.

Quando a árvore for mais antiga procure árvores que tenham maior espessura e exista umidade.

Nessas condições acima citadas, os coqueiros e os arbustos estão entre as melhores espécies para que se realize o cultivo das orquídeas.

É necessário cuidado para não optar por árvores que na época do verão perdem as folhas, pois essa situação faz com que as orquídeas sofram com o excesso de sol e calor (incidência direta do sol), o que pode queimar as orquídeas que você cultiva em árvores, pois a copa da árvore acaba tendo uma função protetora da incidência do sol.

Evite colocar as orquídeas em árvores que liberem algum tipo de resina e em espécies vegetais que possuam alguma semelhança com o xaxim. É importante frisar que as orquídeas não se adaptam a meios que tenham a existência de produtos químicos.

Não pode esquecer que a orquídea é uma espécie vegetal que aprecia ambientes úmidos, então é interessante que consigamos manter o ambiente nessas condições.

Entre as árvores indicadas para realizar o processo de plantio de orquídeas em arvores, estao: os coqueiros, arbustos, arvores frutíferas, Chorão (Salix babylonica), Flamboyant (Delonix regia), Paineira (Chorisia speciosa) e Seringueiras ou Falsas-seringueiras (Ficcus spp).

3 – O Processo de Plantio das Orquídeas em Árvores
Quando optar pelo cultivo de orquídeas em árvores é importante que seja garantida a existência de nutrientes no suporte (placa de fibra de coco), pois a orquídea leva um certo tempo (algo em torno de 02 meses) para conseguir fixar suas raízes nos troncos das arvores escolhidas.

Nesse período que a orquídea leva para conseguir fixar suas raízes em uma árvore, verifique se estas não estão ficando expostas, pois estas ficam sem receber nutrientes e podem perecer. Essa condição também faz com que a orquídea leve mais tempo para conseguir se fixar no tronco da árvore.

São necessários cuidados com as regas de sua orquídea, pois a irrigação das orquídeas vai variar de acordo com as características peculiares da orquídea cultivada e do próprio clima do local onde você vive.

Outra questão a ser observada é a questão da luminosidade do ambiente em que se encontra a árvore onde será cultivada as orquídeas. Uma forma de verificar e regular como incide a luz solar no local é observar detalhadamente o tamanho da copa da árvore.

As árvores que possuem copa pequena e que não apresentem muitas folhas, são apropriadas para a opção de espécies de orquídea que possuem a necessidade de muita luz solar. Entre as orquídeas que se enquadram nessas condições estão: a Cattleya, a Dendrobium, a Laelia, a Vanda, a Catasetum e a Cyrtopodium.

As árvores que são mais frondosas, que apresentam copa grande e uma boa quantidade de folhas é ideal para a opção de orquídeas que devem ser cultivadas sob a meia sombra, como as seguintes espécies: a Miltônia, a Oncidium e a Phalaenopsis.

Com relação a adubação, esta pode ser dispensada, pois como a orquídea é uma planta epífita (que consegue viver sobre outra planta), ela consegue se alimentar e nutrir através dos materiais que estão em processo de decomposição e estão presentes nos troncos das árvores.

A orquídea ficará presa a árvore através do suporte (placa de fibra de coco), ou caso você opte, o cultivo da orquídea pode ser feita nas bifurcações existentes nos troncos das árvores.

Quando você observar que a orquídea se encontra fixada na árvore, isto é, com as raízes estando presas a casca da árvore e os musgos estejam cobrindo a superfície, o suporte pode ser retirado.

Para prender a planta, evite o uso de barbantes finos, pois à medida que a orquídea cresce, esse material tende a machucar a planta.

Observe periodicamente a orquídea, pois ela pode sofrer com ataque de formigas, e para evitar esse problema, faça uso de um bom formicida ao redor da árvore.

O cultivo de orquídeas em árvores colabora com a preservação do meio ambiente.

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Saiba onde e como cultivar Orquídeas

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Phalaenopsis

As orquídeas são encontradas em diversas partes do mundo, variando de acordo com as suas espécies existentes. Geralmente são típicas de regiões onde o clima predominante é o tropical, mas como elas são as flores mais populares do mundo, só não será encontrada na Antártida.

Essas plantas estão entre as flores de maior valor comercial nos dias de hoje. Elas são bonitas e muito exóticas, podem ser encontradas mais de 30 mil espécies catalogadas na natureza, além daquelas que ainda não receberam seu devido reconhecimento. Ainda vamos ter os híbridos que são criados pelos orquidófilos, que são criadores de orquídeas.

Em todos os outros continentes temos orquídeas á nossa disposição e caso queiramos cultivar essa flor, basta saber qual a espécie que melhor se desenvolve em nossa região e começar o seu cultivo.

O formato das suas flores, folhas e frutos é muito individual de cada tipo de orquídea, assim como as cores das suas flores. Quanto às folhas, elas são sempre verdes assim como o seu caule também.

Por ter uma delicadeza diferenciada, saber cuidar e plantar essa flor é muito importante. Conheçamos então um pouco mais sobre esse assunto com algumas dicas de cultivo que com certeza farão toda diferença em nossos jardins. As dicas servem tanto para aquelas pessoas que cultivam orquídeas em pequena ou grande escala.

Como a sua popularidade no comércio é muito grande, encontramos diversos orquidários dessa espécie espalhados pelo mundo, mas o ambiente natural da orquídea são as matas e as florestas ao redor do mundo. A criação dos orquidários se fez necessária devido à quantidade de flores que precisam ser cultivadas e também os cuidados com elas para que possam crescer bonitas e possíveis para comércio. Aquelas pessoas que possuem seus orquidófilos ou que, mesmo em um pequeno jardim, cultivam apenas orquídeas são chamados de orquidófilos. São eles também que se responsabilizam pelos milhares de híbridos que encontramos das plantas.

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Cultivo
Não existe uma regra fixa para cultivar orquídeas, pois isso vai depender muito do ambiente onde ela vai ser mantida. Devido essa variação enorme de orquídeas e principalmente, devido a delicadeza dessa flor muitas pessoas acham que plantar orquídeas é algo difícil e na verdade não o é.  O que preciso saber, é de alguns pequenos detalhes que, estes sim, são indispensáveis para a planta.

Conhecer o tipo certo de orquídea vai fazer com que o seu cultivo seja melhor direcionado. Por exemplo, a espécie Phalaenopsis é mais indicada para aquelas pessoas que querem ter pequenos orquidários em apartamentos, então esta melhor do que qualquer outra vai se desenvolver melhor nesses ambientes. Então, o primeiro passo para ter um cultivo de sucesso de orquídeas, é saber qual o tipo certo de flor de acordo com o seu clima e ambiente. Isso poderá ser descoberto facilmente fazendo uma pequena pesquisa na internet, lendo os diversos artigos sobre orquídeas.

Onde cultivar
A maioria das orquídeas que encontrada aqui no Brasil é do tipo epífitas, que são aquelas plantas que crescem presas às árvores, mas sem retirar dessas plantas nenhum tipo de nutrientes.  Se a orquídea for cultivada em vaso, poderá fazer isso sem nenhum receio, assim como em placas de fibra de coco ou de madeira. Pode ainda ser usada a forma tradicional para cultivo de plantas que é diretamente ao solo.

As necessidades básicas de uma orquídea é praticamente a mesma para qualquer outra independente do seu tipo. Como elas florescem mais de uma vez ao ano e em diferentes épocas, o indicado é que tenha diversos tipos de orquídeas no jardim, pois dessa forma terá sempre um ambiente florido.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.

Deve ser evitado comprar ou retirado orquídeas das matas, pois elas já foram tão exploradas por cultivadores e colecionadores que nos dias de hoje as espécies das matas são muito únicas e retirando-as, poderá colocar uma espécie em extinção. O correto é sempre comprar de empresas ou direto de orquidófilos, pois dessa forma será comprado  uma espécie que com certeza está em produção constante.

Cattleya Carmela (Summer X AclanDiae)
Regas
A maioria das orquídeas não tolera muita água, mas gostam de ambientes sempre úmidos. O ideal nesse caso é você usar produtos no substrato que ajudam a manter essa umidade do solo ou então regar controladamente para que ela se mantenha sempre dessa forma. Se for plantar uma orquídea em vasos, deve ser evitado aqueles pratinhos tão comuns em jardins, pois eles retêm água e isso pode encharcar as raízes da orquídea e a planta vai morrer.

Então essa é a regra básica para as regas das orquídeas, manter o solo úmido, mas não encharcado. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta de água. O intervalo ideal entre uma rega e outra é em dias alternados, suspendendo as regas em épocas chuvosas.

Nos dias em que o substrato não for molhado, apenas vaporize um pouco de água nas folhas e sempre no período da manhã e bem cedo ou então no final da tarde. É importante atentar para esses horários porque se molhar as folhas da orquídea em períodos onde o sol está forte, irá manchá-las.

Luminosidade
A orquídea pode ser colocada tanto dentro como fora de casa. Se a planta for mantida  em ambientes internos onde ela não tem muita luz, molhe um pouco mais o substrato.  De preferência elas devem ser mantidas em locais onde podem receber a luz do sol, principalmente no período da manhã, considerando até as 9 horas ou então no período da tarde, após as 16 horas. O sol é importante para a planta porque é ele que vai favorecer o florescimento da orquídea.

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Tudo sobre a Planta-vaso (Aechmea distichantha)

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A planta-vaso é originária do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de outros países da América do Sul.

Podemos também podemos encontrá-las com os nomes populares de gravatá, caraguatá e bromélia. É uma planta da família das Bromeliaceae, a mesma família dos abacaxis. E como podemos notar na semelhança das folhas, e não só na semelhança destas, mas até mesmo pela disposição das suas folhas e flores, que o formato é bem similar aos abacaxis, e a inflorescência é bem semelhante ao fruto, parecendo uma coroa espinhosa.

Apesar de ser uma espécie nativa, ou seja, que cresce livremente em seu habitat natural, a aechmea, por possuir uma beleza totalmente exótica, exuberante e, ao mesmo tempo delicada, tem sido muito cultivada em estufas devido ao seu alto poder de comercialização. Essa exploração da planta-vaso se deu de forma intensa devido ao grande interesse por tarde dos admiradores e principalmente por parte dos colecionadores, atraídos pela da beleza natural e elegância exuberante que a planta apresenta.

Descrição da Planta
Folhas: As folhas da aechmea são bem longas, um tanto quanto arqueadas, rodeadas de espinhos, geralmente de cor marrom, por toda a sua borda e a sua tonalidade varia entre vermelho-arroxeado, quando está florescendo, ou um tom verde escuro, quando está fora do período de florescência, contudo, as folhas da planta-vaso, quando em fase já adulta, madura e pronta para florescer, são recobertas de escamas, o que dá uma aparência um tanto acinzentada. Esta é uma das características mais semelhantes às folha do abacaxi.

As folhas ficam armadas em rosetas, ou seja, as folhas ficam sobrepostas umas às outras, formando um corpo cilindro em sua região central. Este corpo tem uma utilidade vital para as aechemeas, pois é neste corpo central que ocorre o acúmulo de água e nutrientes que são necessários para o bom desenvolvimento da planta. Quando criada em seu habitat natural, esses nutrientes são trazidos até a parte central da planta pela água das chuvas, pelos ventos e também pela própria ajuda da natureza, através da polinização realizada por abelhas, pássaros e alguns outros insetos. A produção das folhas ocorre sempre entre os meses de dezembro a fevereiro.

Raízes: As raízes da aechmea são bem rígidas, são fortes e tem alto poder de fixação da planta junto ao solo, principalmente quando ela está sendo cultivada em solos naturais. A raiz desta planta não tem a função prioritária de levar nutrientes para toda a planta, pois como já vimos na descrição acima, a parte da planta responsável pela alimentação, hidratação e nutrição das plantas da família das bromelias, são os corpos cilindros formando na parte central da planta pelas folhas. Neste caso, a sua função fundamental é a fixação da planta ao solo.

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Flores: As primeiras flores vão surgindo em meio à primavera quando a planta já está na sua fase adulta. A exuberância desta flor é muito ilimitada e que por esta razão atrai tantos curiosos, admirados e colecionadores. Só que existe mais um detalhe que faz esta planta ser tão cortejada: a sua flor só nasce uma única vez em toda a sua vida!

A flor da aechmea é exuberante, elegante, ereta como uma modelo na passarela. Ela assemelha-se a coroa de um abacaxi, permeada de brácteas de uma tonalidade rosa, muito viva e bonita. As pequenas flores nascem desses pêndulos, ou seja, dessas brácteas cor de rosa e são bem pequenas e delicadíssimas e a cor pode variar entre os tons de azul, branco ou outro tom de rosa. Esta flor magnífica tem vida curta, assim como também é a vida de toda a planta em si, que morre logo após a florescência, entretanto o seu ciclo torna-se perene, pois antes da morte da planta, eles já trabalham na produção de brotos, que dão continuidade ao magnífico fenômeno natural.

Frutos: Esta espécie de bromélia produz um fruto comestível muito saboroso, que pode ser degustado cozido, assado ou até mesmo cru. As fibras produzidas pelo fruto da bromélia têm alto valor comercial devido a sua utilização na produção de tecidos, roupas, cintos, bolsas e artesanato. Os frutos são produzidos entre os meses de março a junho.

No Brasil, as bromélias são mais facilmente encontradas em cerrados e também nas matas ciliares.

Curiosidade:
Mas não são apenas os frutos que podem ser comidos, a inflorescência, o botão e o rizoma da planta também são bem apreciados e também podem ser comidos crus e em formas de salada, ou cozidos. Há quem diga que é uma delícia, além de muito nutritivos.

Em alguns estados do Brasil, os frutos da aechmea também são usados na fabricação de xaropes contra gripes, tosses, resfriados e até mesmo contra a pneumonia. A crença popular, mesmo sem fundamentos científicos totalmente comprovados, aposta muito nesse xarope e alguns estudos já estão sendo desenvolvidos para provar a sua eficácia.

Cultivo
As aechmeas, ou bromélias, podem ser plantadas em canteiros, jardineiras, vasos e até mesmo podem ser fixadas em troncos de árvores, semelhante ao processo que acontece com as orquídeas. A planta não gosta da incidência direta da luz, preferindo, assim, os locais com sombras e luz indireta, mas com bastante claridade. A planta gosta de umidade, entretanto é necessário evitar o acúmulo de água para não apodrecer as raízes e o adubo ideal são de origem orgânica, pois a planta apresenta sensibilidade a adubos químicos e produtos que contenham cobre em sua composição.

A multiplicação é feita através da separação de brotos e mudas e também através de sementes.

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Orquídea Cattleya

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Cattleya
A Cattleya é a orquídea mais vendida no Brasil. É uma orquídea epífita, ou seja, vegetam nos trocos e galhos de árvores.
Ao contrário do que algumas pessoas dizem, nenhuma orquídea é parasita, ou sejam, e elas não sugam a seiva delas, apenas se apoiam nas árvores.

Suas flores são perfumadas e duram em média de 10 a 30 dias. As flores chamam a atenção pelo seu tamanho bem grande, belas formas e cores intensas e variadas.

Este grupo possui cerca de 70 espécies e é originário do México até o Sul do Brasil.

O cultivo
O cultivo de Cattleya é bastante simples. Ela gosta de boa ventilação, umidade, além de muita luz indireta (ou seja, sem raios solares diretamente na planta) e ambientes com temperaturas entre 18° e 25° C.
Se a temperatura não estiver entre 18° e 25° C pode haver inibição do florescimento e a interferência na qualidade das folhas e flores.

A coloração das folhas indica se a luz que elas recebem está adequada ou não. Folhas muito escuras é sinal de pouca luz, o que pode comprometer a floração. Folhas muito claras como um verde amarelado, indicam excesso de luz.

Sempre coloque o vaso com a frente da orquídea (onde apresentam brotos novos) virada para o lado que apresenta maior luminosidade.
Atenção! Se receber luz solar direta, pode ter suas folhas queimadas e os danos são irreversíveis, as folhas nunca voltarão ao normal, será necessário esperar pelos brotos novos.

Substrato ideal
Quanto ao substrato, os mais usados são: a fibra de coco, casca de pinus, pedra brita, esfagno e a piaçava.
É preciso que o substrato garanta um bom arejamento para o sistema radicular (raízes).
Outra informação importante, nunca enterre o rizoma. Isso poderá matar a planta. O substrato deve esconder apenas as raízes.

Na hora da compra, fique atento! Evite vasos com musgo, isso indica que o substrato pode ser antigo e já será necessário o replantio.
Se o substrato estiver retendo muita água ou eliminando rápido de mais sem deixar umidade, é sinal de que é hora de replantar sua espécie.

É importante trocar o substrato antes da sua deteriorização, pois quando o material começa a se dissolver, elimina gases que podem prejudicar a planta.
Outro sinal de necessidade de troca de substrato é quando a orquídea estiver saindo do vaso.

O que sempre é recomendado é fazer esta troca anualmente e preferencialmente após a floração. Algumas pessoas dizem que o substrato pode aguentar 2 anos, mas eu prefiro não arriscar.
Quando terminar de replantar, coloque uma plaquinha com a data, para que você saiba o momento do próximo replantio.

As regas
Ao regar, deve se evitar o excesso de água. O ideal é molhar todo o substrato e deixar escorrer toda a água.
Nos dias quentes é necessário regar mais vezes durante a semana, em torno de 2 vezes. Já nos dias mais frios este espaço precisa ser maior, em torno de 1 vez por semana.

Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. O excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. Com as mudas deve ser diferente, elas precisam de mais regas, mantendo o substrato sempre levemente úmido. Faça o teste do dedo para confirmar se o substrato está seco.

Teste
Coloque o dedo no canto do vaso e enfie até a metade dele, você sentirá como está a umidade no meio do vaso. Isso é importante pois às vezes em cima o substrato está seco, mas no meio está úmido.

E lembre-se não molhe a planta no período da noite, pois assim como você, ela também não gosta de “”dormir com os pés molhados”.
O ideal é regá-las logo no início da manhã ou no final da tarde.

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Orquídea Rodriguezia Lanceolata

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As orquídeas agradam a qualquer pessoa, seja ela com flores grandes, pequenas ou até mesmo as mini ou micros. Existem diversos tipos de orquídeas  desde aquelas mais conhecidas, como as violetas e de pétalas pequenas, como as que ainda mal forma estudadas por botânicos especializados.

A Rodriguezia lanceolata, é uma espécie pouco comum de se ver por ai. Porém, devido os tons das pétalas de suas flores e por causa do seu design exótico, ela tem sido usada para decorar vasos, jardins, varandas, pátios e outros jardins ao ar livre.

A espécie pertence à família Orchidaceae e a origem da espécie não é apenas uma, já foi encontrada em diversas regiões do planeta. Em algumas delas, foi descoberta em grandes quantidades. como no Panamá, Guiana, Equador, Suriname e Venezuela, etc, até o sudeste do Brasil. Como já deu para perceber, a espécie é nativa da América do Sul, sendo extremamente resistente ao clima tropical de todo o continente.

É uma orquídea epífita e seu habitat é em florestas úmidas e sombrias em altitude de 400 a 1.700 m. Existem 47 espécies neste do gênero. O nome do gênero da espécie é em homenagem ao botânico e médico espanhol do século 18, Manuel Rodriguez.

A forma de produção da espécie é sementeira e pode atingir até 15 cm quando já é uma planta madura, ou seja, já adulta. Bem como a expectativa de floração, o tamanho da muda corresponde a uma fase mais adulta em seu desenvolvimento. O cultivo da planta é considerado difícil, até mesmo por causa da sua manutenção complicada. A forma de cultivo da espécie ajuda a dificultar ainda mais o seu plantio.

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As flores da Rodriguezia lanceolata
As flores desta espécie chamam muita atenção por causa da sua cor exuberante em rosa e até mesmo meio avermelhada. O tamanho das flores é considerado pequeno. Muitas dessas espécies chegam a ter somente 2 cm a pétala.

As flores passam a brotar com um ou mais cachos para cada pseudobulbo existente na espécie, com brácteas idênticas a folha principal. A base do seu labelo é considerada uma pequena mácula branca e/ou amarelada, tendo em vista que a inflorescência será sempre mais puxada para o vermelho do que para o rosa propriamente dito.

Conforme o ângulo de visualização da espécie, as flores podem parecer brilhantes e translucidas. Por isso, a localização da espécie do jardim é um fator muito importante para a sua função paisagística.

As folhas podem ser realmente pequenas, assim como as flores, e possuem tamanho de mais ou menos 10 a 25 cm, sendo bastante flexíveis no geral. Em sua maioria, são estreitas e lanceoladas.

Sobre as folhas, há quem diga que o principal componente da espécie são as flores que nascem sempre na primavera, se estendendo por outras épocas do ano. Sem a folhagem magnífica que a espécie possui, jamais seria possível usá-la como design de interiores ou exteriores.

Uma de suas principais características da espécie, bem como de suas variantes, são seus pseudobulbos uni ou bifoliados.

As flores da planta saem das axilas da folhagem bráctea e são idênticas àquelas do ápice do pseudobulbo formado, deixando uma bainha em formato de “V” na sua base como um todo.

A maioria das plantas desta espécie sobrevivem à florestas úmidas e são verdadeiras epífitas. Elas costumam vegetar em árvores de galhos finos ou cipós nessas mesmas florestas e ambientes frequentemente sombreados, do nível do mar até 1.500 metros de altitude.

Como cultivar a Rodriguezia lanceolata
Uma das dicas de cultivo mais recomendadas, seguinte sempre as suas características gerais, é aplica-las em laranjeiras e pés de goiaba com galhos finos e úmidos e que estejam sempre à sombra.

A espécie também pode ser facilmente cultivada dentro de casa, desde que siga alguns pré requisitos básicos.
* telhado de sombreamento 70%;
* regas abundantes durante períodos secos;
* plantio preferencial em galhos de cafeeiros ou placas de madeira cortadas de forma mais estreita e disposta em vasos de garrafa pet, sabugos de milho ou mesmo em caixas de madeira, sendo elas guarnecidas com pedaços de coco seco dessalinizado.

Para cultivar da forma mais eficaz possível, não esqueça de utilizar 20% de sphagno misturado com 40% carvão e 40% de cascas moídas. Coloque tudo isso da muda da espécie em um local com 70% de sombreamento preferencialmente.

Uma das coisas que se deve ter muita atenção no cultivo da Rodriguezia lanceolata é que ela não tolera raízes úmidas e por isso, deverá ser plantada em cachepôs e outros recipientes feitos com madeira.

Com isso, é preciso regar a espécie pelo menos a cada dois, evitando o encharcamento. O substrato da espécie deverá estar bem seco para que as regas voltem a ser feitas de forma constante. As regas e a adubação devem ser frequentes.

É preciso ficar atento ao período de floração da espécie que pode se relacionar e muito com as formas de cultivo da planta. Mesmo que as flores da espécie cresçam maravilhosamente na primavera, é preciso diminuir as regas neste período, por exemplo.

Outras regras básicas para o cultivo eficaz da Rodriguezia lanceolata são:
* Propiciar uma boa ventilação;
* Insistir em uma boa luminosidade indireta à planta.

Ainda que digam que seu cultivo é bastante complexo, ainda existem aqueles especialistas que defendem a idéia de que a orquídea é uma das mais fáceis de plantar.

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Perguntas e respostas sobre as Orquídeas

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Dendrobium Thyrsiflorum X Farmeri

Aqui estão listadas algumas das principais dúvidas de pessoas que estão começando no mundo das Orquídeas.

Pode-se plantar qualquer orquídea na terra?
R - Não, somente as orquídeas terrestres, pois, por exemplo, se você plantar uma planta epífita na terra haverá o apodrecimento das raízes, o que poderá levar a mesma a morte.

Posso cultivar orquídeas em apartamento?
R – Muitos apartamentos possuem varandas, se o seu tem parte do dia ensolarado pode ser adequado para o cultivo de orquídeas, mas se está voltado para a face sul a luz poderá ser insuficiente para florir, neste caso recomenda-se complementar a luz com iluminação artificial. Se, o seu apartamento tiver janelas que recebem o sol diretamente por algumas horas por dia, poderá ser um local apropriado para o cultivo de orquídeas. Deixe a planta mais próximo da janela, porém sem encostar no vidro. Caso a sua janela receba mais de 4 horas de luz solar, você deve utilizar uma cortina para reduzir a incidência da luz solar.

Quando a planta esta florida pode se molhar as suas flores?
R - Pode ser molhadas, mas pouco, pois algumas destas flores perdem a durabilidade, principalmente Cattleyas.

Quantas vezes por semana devo regar minhas orquídeas?
R - A rega das orquídeas varia de região para região, recomenda-se regar duas vezes por semana em região onde a umidade relativa é considerada mais alta e três onde é considerada mais baixa, lembrando-se sempre que é mais fácil você matar uma orquídea por excesso de água do que por falta.

Quantas vezes por ano as orquídeas florescem?
R - Depende muito da planta. Algumas florescem 1 vez por ano, outras várias vezes e algumas florescem o ano inteiro.

Como retirar a muda que será transplantada e que esta em um vaso de barro?
R - É só mergulhar o vaso que está com a planta em um recipiente com água, onde o vaso fique todo recoberto pela a mesma por ate cinco minutos, verão que puxando com cuidado a planta do vaso, ela sairá facilmente e com muito pouco raízes danificadas. 

As orquídeas são difíceis de cultivar?
R - Não. Elas não são mais difíceis do que qualquer outra planta ornamental. Como qualquer planta, necessita de água, fertilizante, luz e ar. Se você cuida de outras plantas ornamentais no seu jardim ou dentro de casa, você pode cultivar orquídeas.

As orquídeas são parasitas?
R - Não! Das aproximadamente das 20.000 espécies de orquídeas naturais no mundo, nenhuma é parasita. Na natureza as orquídeas estão apoiadas em árvores ou arbustos e elas não retiram nada das plantas nas quais se hospedam.

A planta terminou de florir, o que devo fazer?
R - Cortar as hastes florais murchas.

Porque minha orquídea não dá flor?
R - As causas mais comuns são: falta de luz ou iluminação deficiente. Excesso ou falta de água. Temperatura demasiado constante ou falta de adubo.

A minha orquídea não está desenvolvendo novas hastes, o que é que devo fazer?
R - Normalmente a orquídea dá flor uma vez por ano, particularmente depois de um período de dormência (depois do Inverno). Quando não se desenvolvem novas hastes, pode ser que não é a época apropriada ou as raízes estão apodrecidas. Neste caso, transplante a planta para um vaso maior, para que as novas raízes tenham mais espaço. Em todo o caso não tente encorajar o crescimento pela adição de adubo extra.

A minha planta tem folhas enroladas, o que devo fazer?
R – Deve dar mais água! Porém, regue de forma regular, para que a planta não fique encharcada. Nem o excesso nem a falta de água são favoráveis.

As orquídeas necessitam de adubo durante a floração?
R - Sim, sobretudo plantas florescidas necessitam de nutrição extra, contudo não dê em excesso!

Que são as gotas pegajosas nas flores ou folhas?
R - É uma substância açucarada proveniente da planta, mas não tem perigo. Se, mesmo assim se incomodar, pode lavar com um pouco de água morna. A orquídea não é uma planta tóxica.

A minha orquídea deixa cair algumas folhas, tem algum problema?
R – Quando as plantas envelhecem, normalmente perdem algumas folhas. Também plantas que estão no início do período de dormência podem perder algumas folhas. Portanto, não é nada para se preocupar. É bom controlar se não tem água em excesso no vaso.

Por que os botões do Cymbidium à medida que vão se desenvolvendo se tornam amarelos e caem?
R – Geralmente os botões se tornam amarelos e caem em função de ventos frios e mudanças bruscas de temperatura, principalmente no inverno.

Quando a planta está florida pode molhar suas flores?
R – Podem ser molhadas sim, mas a poucas regas, pois algumas destas flores perderem a durabilidade, principalmente Cattleyas e seus híbridos como Warnerii e Labiata, etc.

Como eu devo transplantar as plantas do vaso plástico para o vaso de barro?
R – É só você pressionar o vaso de plástico aos poucos e com delicadeza, logo perceberas que a planta sairá facilmente sem machucar as raízes, daí o plantio em outro vaso é o convencional.

Quantos pseudobulbos devem-se deixar na planta a ser transplantada?
R – Recomenda-se que seja um número de 5 e mínimo de 4 mais 1 broto novo.

Onde adquirir orquídeas?
R - É só entrar em contato com orquidários profissionais via internet e telefone, e para quais as plantas comprar, Adquira sempre orquídeas identificadas de produtores ou viveristas credenciados e idôneos que comprovem a origem da planta.

Quando replantar a minha orquídea?
R – Quando o último bulbo estiver para ultrapassar a borda do vaso.

Como retirar a muda que será transplantada e que está em um vaso de barro?
R – É só mergulhar o vaso que a está com a planta em um recipiente com água, onde o vaso fique todo recoberto pela a mesma por até uns 5 minutos, verão que puxando com cuidado a planta sai do vaso facilmente e com muito poucas raízes danificadas.

Onde a planta tem maior absorção dos nutrientes?
R – A maior porcentagem de absorção do adubo pela planta se dá pelo sistema radicular, ou seja, pelas suas raízes.

É correto fazer adubação foliar numa planta?
R – Não, mas se for usada uma dosagem homeopática, esta poderá deixar uma pequena contribuição na nutrição de uma planta.

Pode-se usar a adubação foliar como a maneira mais eficiente de nutrição de uma orquídea? Qual parte a orquídea apresenta as maiores respostas às adubações?
R – Não. Sem sombra de dúvidas que é pelo sistema radicular da planta

Por que as plantas devem ser adubadas pelas raízes?
R – O início do metabolismo da planta é pelas raízes, onde é o começo do processo de formação da seiva. A seiva é responsável pelo transporte das proteínas, aminoácidos, enzimas, nitratos, açucares etc., através do caule da planta, desde as raízes até as folhas e também toda as partes que as proteínas forem necessárias ao desenvolvimento das plantas.

Qual é a maior função de um sistema radicular bem vigoroso de uma orquídea?
R – Além da sustentação da planta, a maior função de um sistema radicular vigoroso é funcionar como uma bomba enviando mais nutrientes através da seiva para a parte superior da planta, e consequentemente tornando a planta mais vigorosa e produtiva. Para uma planta estar com a parte superior vigorosa, as raízes deverão estar também na mesma proporção de desenvolvimento.

As adubações devem obedecer a um calendário?
R – Sim, as adubações em orquídeas devem obedecer a um calendário de adubação.

Qual a importância de se adubar uma orquídea com regularidade?
R – Como as plantas extraem os nutrientes que compõem a fórmula do adubo, e outra parte dos nutrientes que são lixiviados pelas regas constantes, então de tempos em tempos é necessário repor esses nutrientes que foram extraídos.

Aplicar o adubo e em seguida regar não vai lavar?
R – A aplicação do adubo: primeiro é para que tenha uma melhor absorção pelas raízes que são porosas, em seguida regar pouco (sem lavar), mas não vai lavar o adubo, pois já infiltrou nas membranas que envolvem as raízes que atuam como esponja. Como o insumo necessário ao suprimento de uma orquídea é apenas uma pequena parcela quase ínfima, portanto, o adubo que fica armazenado nas membranas das raízes, já é suficiente para atender a demanda por nutrientes de uma planta, por um período de uns 30 dias.

Se este procedimento dor ao inverso, ou seja, regar antes da aplicação do adubo, este poderá escorrer e, com isto, perde-se quase todo o serviço de adubação, sendo que o objetivo maior que é a nutrição das plantas não será almejado.

Como é a fisiologia de uma orquídea com referência à nutrição?
R – A maior porcentagem do suprimento de uma planta vem através do sol, do ar e da água. Apenas uma pequena parcela é que vem da nutrição, mas é daí que elas obtêm a grande diversidade de elementos importantes ao seu desenvolvimento. Os insumos necessários para que as plantas cresçam sadias, é composta por uma porcentagem de água, uma pequena parte é a fotossíntese que as produz e por último apenas uma pequena parcela quase íntima é fornecida pelos nutrientes provenientes da adubação.

A adubação pode ser suspensa durante o período de florada das orquídeas?
R – De maneira alguma podem ser suspensas as adubações. Pois se forem suspensas, as plantas deverão apresentar sinais de que estão debilitadas nas próximas florações.

As orquídeas são difíceis de cultivar?
RNão. Elas não são mais difíceis do que qualquer outra planta ornamental. Como qualquer planta, necessita de água, fertilizante, luz e ar. Se você cuida de outras plantas ornamentais no seu jardim ou dentro de casa, você pode cultivar orquídeas.

Todas as orquídeas são iguais?
R – Muito pelo contrário. Nenhuma família de vegetais apresenta maior diversidade que a família das orquídeas. Ela é a maior família do reino vegetal, ocupando quase todos os ambientes em todos os continentes. Possuem plantas dos mais variados tamanhos e os mais curiosos formatos, formas e hábitos de crescimento. Algumas orquídeas apresentam minúsculas flores e outras maiores que um prato de mesa. Com os métodos atuais de propagação e hibridação, existem mais escolhas disponíveis do que nunca.

As orquídeas são parasitas?
R – Absolutamente não! Das aproximadamente 20.000 espécies de orquídeas naturais no mundo, nenhuma é parasita. Na natureza as orquídeas estão apoiadas em árvores ou arbustos e elas não retiram nada das plantas nas quais se hospedam. As orquídeas que crescem em árvores são chamadas de epífitas.

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Características e dicas de cultivo da bromélia Aechmea (Aechmea Lueddemanniana)

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Aechmea Lueddemanniana

A Aechmea (Aechmea Luddemanniana) é uma das bromélias mais conhecidas e amplamente cultivadas no globo terrestre. Ela é encontrada crescendo no solo ou nas árvores do México, Guatemala e Belize.

É uma planta grande, que cresce entre 2 a 3 m de largura. As flores de lavanda crescem em único pé. As bagas brancas ficam roxas com a idade.

As folhas crescem em apertadas rosetas em sobreposição que faz um vaso conter litros de água. Esta fonte de reserva de água ajuda a planta a sobreviver durante os períodos secos nos quais cresce a demanda por nutrientes.

A espécie é fácil de ser cuidada, mas requer atenção e dedicação por parte das pessoas que realizam e administram o crescimento e evolução do jardim.

Em casa é quase impossível duplicar o ambiente, ao menos que se tenha acesso constante para aquecer a água da chuva, folhas e restos de insetos, sapos e insetos e larvas.

Então, aquém do ideal, aqui estão às regras básicas para bromélias alimentação. Tenha em mente, no entanto, que as diferentes espécies exigem abordagens distintas, por isso certifique-se também de seguir as dicas de espécie-específicas.

floração da  Aechmea Lueddemanniana

Dicas de cultivo
O vaso da Aechmea também serve como bacia de captura de poeira, folhas, excrementos de pássaros, insetos e animais, mesmo de pequeno porte. No mato, sábios colecionadores removem a partir de ramos. Em termos gerais, folhas são mais importantes na absorção de comida e água do que as raízes.

As raízes são esparsas usadas para a ancoragem da planta ao ramo. Aechmeas são encontradas crescendo no alto da Amazônia, em árvores.

Podem existir folhas verdes suaves, escuras, quase pretas e vermelhas. Algumas plantas têm prateado nas bandas.

A inflorescência é ramificada e as brácteas são vermelhas alaranjadas. O fruto é azul branco ou pálido, variando conforme a categoria de subespécie. Aechmeas fazem bem em qualquer temperatura da casa. Elas crescem em luz filtrada e brilhante. Preferem vasos sempre cheios de água.

A Aechmea fasciata no sul Do Brasil
Aechmea fasciata é muitas vezes a primeira planta em qualquer coleção de bromélias. Encontrada em árvores nas montanhas do sul brasileiro. Normalmente possui folhas verdes largas anilhadas com prata da planta.

As brácteas espinhosas são cor de rosa e as flores são lavanda e azul. Ela tolera temperaturas frias, ao contrário da maioria de bromélias. Ramificações oferecem meio simples de propagação.

Um grande número de diferentes variedades cultivadas está disponível. Aechmea tem uma roseta vertical de finas e escuras folhas marrons. A haste floral da planta tem flores de coral azul.

As plantas imponentes geralmente têm de tiras largas e folhas verdes. Elas possuem espinhos curvados para trás que pode ser doloroso, por isso tenha cuidado. Embora as próprias plantas estejam lindas, as brácteas das flores são impressionantes.

Geralmente rosa, elas sobem acima da planta como coroa espetada, com menores flores roxas emergentes após o tempo. Não é incomum a flor durar por longos meses presas à espécie.

Aechmea fasciata

Condições de cultivo para as Aechmeas
*
Luminosidade – Prefere luz indireta e sombra moderada. Não exponha à luz solar direta. Podem ser aclimatados a maiores níveis de luz. Mantenha a água no copo central. Troque o H2O com frequência, água limpa evita o odor e combate de maneira direta o crescimento das bactérias.

* Temperatura – Podem sobreviver a 45ºC, mas não por muito tempo.

* Solo – Qualquer mistura ao terreno. São plantas que usam as raízes para o apoio. O uso de fertilizantes deve ser feito com moderação por fertilizante líquido durante a estação de crescimento.

* Transmissão – necessário cortar a base assim que acontecer a morte das flores. Surgirão novas mudas da planta-mãe, que vai gradualmente encontrar óbito de volta, podendo ser removida ao nível do solo. Essas mudas podem ser replantadas em novos vasos.

* Certifique-se de que bromélias recém envasadas estejam suportadas, elas possuem tendência em cair em sistemas radiculares.

* Bromélias maduras não devem ser replantadas. Espécies menores podem ser encapsuladas em pequenos recipientes, até que sejam estabelecidas. Em seguida se deve mudar para vasos de 4″ou 6″ até começar a serem geradas as flores. Esteja ciente de que uma Aechmea madura é planta superior e pesada, pode tombar quando está plantada em pote de plástico padrão.

* As plantas gostam de ser envasadas em vasos com drenagem absolutamente perfeita. A água deve correr bem através de seus substratos, deixando compostos molhados.

* Não replantar de maneira profunda, isso pode matar a espécie.

* Aechmea com folhas claras ou prateadas podem ser adaptadas para níveis mais elevados de luz.

* Atenção! Podridão da raiz pode ser problema de excesso de umidade na terra.

Bromélia nativa do Brasil
São as espécies mais conhecidas do gênero aechmea, frequentemente cultivada como planta de casa em áreas temperadas.

A planta cresce lentamente, chegando entre um e três metros de altura e se espalhando até 2 metros.

As folhas possuem entre 18 e 36 centímetros de comprimento, dispostas em roseta basal padrão. Em termos gerais, requer sombra parcial e solo bem drenado.

Também pode ser cultivada como gênero epifítico, por exemplo, na forma de musgo em torno das raízes e com fio de casca áspera.

Dicas para fertilizar as Bromélias
Um jardim bem-alimentado terá folhas coloridas e brilhantes em níveis profundos, formando assim brácteas de flores atraentes. A maioria das bromélias vendida como plantas de interior são epífitas, ou seja, se agarram às árvores e crescem no ar.

Na natureza, os copos centrais agem como reservatórios para os alimentos e água. Então os restos de plantas e insetos que caem no copo molhado, onde gradualmente apodrece, supre a planta com uma dieta constante de matéria orgânica. Sapos, larvas e outros insetos também vivem nos copos, fornecem a matéria ainda mais orgânica.

Use fertilizante líquido fraco durante a estação de crescimento. Evite tipos de fertilizantes nitrogenados altos, prejudicam a capacidade da planta em flor. Misture o fertilizante em 1/4 das regras da etiqueta e aplique com borrifador. Fertilize apenas durante o período ativo de crescimento. Fertilizar planta dormente pode aumentar os riscos de queimarem as folhas.

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Viésia (Vriésia sp.) – Uma planta da família das Bromélias

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As Vriésias são plantas pertencentes à família das Bromeliaceae. São plantas que possuem folhas alternas e espiraladas e formam rosetas ou tanques.

Boa parte das plantas que pertencem a esta família são ornamentais e outras são usadas como alimentos, exemplo: abacaxi.

A família das plantas bromélias é uma planta originária das Américas, principalmente das áreas da América do Sul e da América Central, e são totalmente adaptadas ao Brasil, em nosso país existem mais de 1.500 espécies diferentes.

As Vriésias se caracterizam por serem bromélias epífitas (são plantas que vivem sobre outras plantas, apoiando-se na outra planta para conseguir melhores condições de luminosidade e de ventilação) e pertence a divisão das plantas angiospérmicas (que são as plantas que possuem flores).

Não são plantas parasitas, são bastante resistentes e se adaptam bem ao local onde são cultivadas, desde que sejam respeitadas as suas características de plantio.

Características
A Vriésia é uma planta que possui um grau de rusticidade elevado, isto é, ela é uma planta que consegue se desenvolver com facilidade, mesmo sem maiores cuidados. A planta que possui um ciclo de vida perene, isto é, elas são plantas que possuem ciclos de vida longos.

Ela é uma planta herbácea, que são plantas de caule macio, isto é, não lenhoso, e possuem crescimento rasteiro. A maioria das plantas dessa espécie se caracteriza por serem plantas de pequeno porte, e chegam a atingir uma altura média de 60 cm até 1 m.

As folhas da Vriésia se caracterizam por serem macias, brilhantes e de coloração esverdeada ou avermelhada. Elas não possuem espinhos, e podem apresentar listras amarronzadas.

As inflorescências se modificam quanto à forma, podem ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. Normalmente, a inflorescência da planta é bastante vistosa e colorida.

As flores e as brácteas, espécie de folhas com coloração viva, possuem as cores amarela, laranja e vermelha. Normalmente, a Vriésia floresce nos períodos do verão e do outono. As plantas pertencentes a esta espécie de bromélia, são muito apreciadas pelos cultivadores e pelos paisagistas, pois a mesma possui muitas características ornamentais.

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Cultivo
A Vriésia, como já foi dito, é uma planta originária das florestas úmidas das América do Sul e da América central, e são plantas típicas de serem cultivadas em locais de clima tropical, no entanto, elas se adaptam com extrema facilidade aos climas equatorial e subtropical.

É uma planta que precisa ser cultivada em locais com clima ameno, pois ela é um tipo de planta que não suporta e nem tolera o sol pleno, o frio e os ambientes muito secos. Nesses climas acima citados, a planta pode vir a morrer caso não seja cultivada com os devidos cuidados.

Quando as temperaturas estiverem demasiadamente altas, borrife água nas folhas da planta para refresca-la, mas não faça isso quando a planta estiver sobre a incidência direta do sol.

A Vriésia é uma espécie de planta que pode ser plantada tanto como epífita como terrestres e se desenvolve bem quando são plantadas e cultivadas em locais que ficam sob sombra moderada, sem nenhum exagero.

A luz pode ser indireta, sem a necessidade de exageros na exposição da planta ao sol. Quando plantada no solo a Vriésia se adapta a vários tipos de solo, no entanto ela gosta de solos bem irrigados e as regas devem acontecer quando o substrato aplicado ficar seco e de forma regular.

O solo próprio para o cultivo da Vriésia pode ser fertilizado com material orgânico, e com a utilização de materiais como substratos permeáveis, exemplos: casca e fibra de coco misturadas com pedras, areia e musgo; cascas de arvores, junto com areia grossa, húmus de minhoca ou um composto de folhas transformadas.

É muito importante que a mistura possibilite uma drenagem rápida, para que não exista o acumulo de água ou encharcamento que pode prejudicar e até matar por sufocamento as raízes da planta.

A adubação deve ser feita com muito critério e cuidado, pois a absorção dos nutrientes é feita através de suas folhas. Quando o solo apresenta essas condições, a Vriésia desenvolve com melhor qualidade o seu sistema de raízes e cresce com mais força e vive melhor.

Esta espécie é uma dos gêneros mais populares que existem para serem cultivadas, e ela é bastante útil na realização de hibridizações de bromélias, muito usadas para fins comerciais.

Lembrando que estas espécies hibridas, não possuem a capacidade reprodutiva, e por isso, devido aos fins comerciais essas plantas são clonadas. Devido a floração da Vriésia ser muito duradoura, ela pode ser colocada e mantida por muito tempo em ambientes internos.

Quando cultivadas em jardins elas podem ser misturadas com outras espécies, o que irá causar um belo efeito ao seu jardim. Cuidado com a aplicação de fungicidas e inseticidas quando ocorrer algum tipo de praga ou doença na Vriésia, pois como ela é uma planta que apresenta um metabolismo acelerado, ela pode absorver esses elementos, o que pode prejudicar a planta.

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Multiplicação
A Vriésia pode se multiplicar de duas formas: através da separação de mudas e por sementes.
- A propagação da por separação de mudas ocorre quando se retiram as mudas, brotações laterais, que crescem ao entorno da planta mãe, que cria essas mudas após a época da floração. As mudas surgem normalmente quando a Vriésia atinge em torno de 2/3 do seu tamanho adulto. Quando o cultivo da Vriésia estiver sendo feito na própria residência, a pessoa necessita prestar atenção ao momento da floração e ao surgimento dos filhotes que crescem na lateral da planta, estes quando estiverem com as raízes razoavelmente fortes, devem ser cortadas e plantadas em outro recipiente com substrato para que surja uma nova planta.

- A propagação da por sementes ocorre normalmente para fins comerciais. Esse tipo de reprodução das plantas ocorre através da pessoa responsável pelo cultivo pegar as sementes da Vriésia e colocar em locais apropriados para o plantio.

A utilização ornamental
A Vriésia é uma planta bastante usada na ornamentação e decoração de ambientes devido a suas características e beleza. Uma das vantagens como planta ornamental é que ela é uma planta bastante rústica e duradoura, o que facilita o seu cultivo e permite que ela seja usada na decoração de interiores.

Quando a Vriésia for cultivada em vasos, deixe a planta bem fixa, sem balançar para que as novas raízes que irão surgir através das brotações laterais não fiquem danificadas.

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Saiba como cuidar da Orquídea-borboleta (Phalaenopsis)

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Na maioria das vezes, quem gosta de flores tem um carinho muito especial pelas Orquídeas, pois além de lindas essas flores são um lindo presente para quem se ama. Uma coisa muito interessante a respeito desse tipo de flores é que existe uma grande variedade de espécies de Orquídeas.

Sempre é possível encontrar uma que seja exatamente o que se deseja ter no jardim. Uma das espécies que mais faz sucesso dentre os adeptos de flores é a Phalaenopsis ou como é popularmente conhecida orquídea-borboleta. Uma das espécies consideradas mais top desse universo de flores.

A orquídea-borboleta é o gênero de orquídea mais cultivado no mundo. Sua origem é na  Ásia e no norte da Austrália. É um tipo de planta que vive sobre galhos de árvores e próximas a rios.

Onde Plantar
É uma orquídea que adora locais úmidos e quentes, mas com meia sombra sem incidência direta do sol. Vale dizer que num local bem claro ela até chega a sobreviver dentro de casa.

Nos dias mais quentes é necessário pulverizar a planta pela manhã e somente as suas folhas. Uma dica especial é evitar o acúmulo de água na parte central das folhas, cuide para que o substrato esteja sempre úmido, mas jamais encharcado, pois pode apodrecer as raízes da planta.

A orquídea-borboleta, é extremamente sensível ao encharcamento. Um fato interessante é que ela pode ser plantada em troncos de árvores ou palmeiras ou mesmo em vasos de plástico, os melhores para manter a umidade, ou até de cerâmica.

Para que sejam bem plantadas elas precisam ter uma camada de drenagem e somente assim receber o substrato que pode fibra de coco com pedacinhos de carvão (não pode ser o da churrasqueira, tem que ser novo) ou apenas fibra de coco. Se desejar pode utilizar também cascas de pinus como substrato.

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No Brasil essa espécie de Orquídea costuma florescer duas vezes por ano e as suas flores são muito duradouras, cerca de 3 meses. Em geral uma dúvida que é bastante comum é se a haste da planta deve ou não ser cortada. Na verdade isso tanto faz, pois a planta pode ou não ter novas brotações na haste velha.

Se você optar por cortar deixe uma altura mínima de 20 cm e nunca corte as folhas, apenas retire aquelas que estão secas. Aliás, vale dizer que é muito importante fazer a remoção das folhas secas, pois elas podem trazer problemas para a saúde da sua planta.

Depois que a orquídea-borboleta floresce é importante adubá-la a cada 15 dias com um adubo do tipo NPK 10-10-10 líquido, ele deve ser dissolvido na rega. Cerca de 2 meses antes do florescimento utilize um adubo do tipo NPK 4-14-8 (pelo fato de ter mais fósforo, ajuda no aparecimento das flores), também deve ser dissolvido na água.

Em geral a floração desse tipo de Orquídea costuma acontecer na primavera e no verão. A adubação nos demais momentos do ano é parecida com a adubação de outras plantas. Em geral esse tipo de planta é bastante exigente no que diz respeito ao Cálcio e ao Fósforo.

A sua atenção deve estar em promover uma adubação completa e balanceada, pode ser com adubos minerais e orgânicos. O mais importante é se certificar que a combinação de adubos escolhida irá suprir completamente as necessidades da sua planta.

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Quanto à frequência você pode fazer a adubação da orquídea-borboleta semanalmente ou quinzenalmente. Tudo depende de quais as necessidades que a sua planta demonstra. A única ressalva é em relação ao período de floração, já explicado acima como escolher os melhores adubos para essa fase, mas ainda vale destacar que essa planta tem um grande gasto de energia nesse período.

Assim é importante que os níveis nutricionais da planta sejam mantidos equilibrados para que ela possa passar de forma mais tranquila por esse período. Lembre-se que esse período de floração pode gerar um colapso energético na sua planta e assim causar a sua morte.

Como já foi dito, a orquídea-borboleta tem a sua origem nas matas densas da Ásia tropical e como tal gosta de áreas sombreadas. Porém, ainda sim tem grande capacidade de adaptação a momentos curtos de forte insolação. Em geral esse tipo de planta consegue suportar por certo tempo a incidência direta do sol sem que isso traga colapsos para os seus tecidos ou queima de folhas.

Porém, é importante que exista um sombreamento de mais ou menos 50% a 70% que tenha picos de 40% a 80%. Isso facilita bastante o cultivo e o crescimento saudável dessa planta. Os ambientes interiores, quem cultiva a orquídea dentro de casa, são mais interessantes desde que contem com um pouco de luminosidade.

A dica para quem vai cultivar essa planta dentro de casa é fazê-lo perto de uma janela ou então numa varanda ou terraço. Escolha ambientes que tenham um pouco de sombra, mas com luz solar incidente em algum momento do dia. Dê preferência pela incidência do sol fraquinho da manhã ou mesmo do fim da tarde.

Fique de olho na temperatura das folhas quando o sol estiver incidindo sobre as folhas, no caso de a temperatura da folha estar muito quente até mesmo para tocá-la é necessário cuidar e retirá-la do sol por um momento. No caso de a temperatura não estar adequada mude a sua Orquídea de lugar. Muito calor faz mal para a sua planta fique de olho nisso.

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O segredo da Orquídea-azul (Blue Mystic – Mistério Azul)

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Blue Mystic
Todos os dias são lançadas muitas novidades no ramo de comercialização de flores nacional e internacional, mas uma gerou muita discussão sobre sua origem e cor. Foi a Orquídea azul, ou Blue Mystic como ficou conhecida.

Como já era de se esperar a Orquídea azul foi o grande destaque no encontro da Enflor, em Holambra, São Paulo – Brasil, quando aproximadamente 170 empresas apresentam suas novidades e flores e plantas.

A Orquídea azul acabou se tornando a sensação momentânea, embora seja fruto de uma criação sintética através de corantes a flor agracia os olhos de quem vê infelizmente as flores azuis duram por poucas floradas, mas pra quem vê é bem gratificante.

É muito indicado para dar de presentes, representa superação, e a beleza de como a ciência, e processos biotecnológicos aliados a natureza pode nos proporcionar formas diferenciadas e belas.

Como é feita a Orquídea azul
Trata-se de uma tinta especial que é aplicada diretamente no caule em uma infusão na orquídea Phalaenopsis branca.

As tonalidades de azul podem variar de planta para planta, já que cada indivíduo absorve a tinta de uma maneira diferente. Os profissionais ainda afirmam que as novas hastes já abrem brancas, embora não dá pra se saber ao certo, pois ainda é uma técnica muito nova. A Phalaenopsis tem um sistema de filtragem natural, por isso é mais provável que ela volte a ser branca depois.

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O assunto da flor de cor azul gerou muita polêmica já que ninguém sabia nada a respeito da nova tonalidade. A única coisa que se sabe, já que os produtores não divulgam o segredo, é de que ela não é pintada, pois não recebe a tinta diretamente na flor, e nem é um novo híbrido, pois a cor sai após a primeira produção de flores voltando a ser branca.

Embora a cor azul não seja natural das orquídeas (nem silvestres), a cor mais próxima do azul de uma orquídea natural são os roxos. E já que não se podem cruzar orquídeas com plantas que não sejam da família orquidaceae, não seria possível cruzar a Phalaenopsis com outras flores para adquirir o tom azul. Essa técnica pouco divulgada pela empresa holandesa foi bem aperfeiçoada só depois de muitos anos de tentativas, pesquisas e testes, como a flor não absorvia direito a cor, vários tipos de infusão foram feitas até que deu certo.

Os cuidados necessários
Na verdade ela exige os cuidados que qualquer orquídea exigiria, porém a Orquídea azul exige um pouco mais de água, e uma adubação precisa a cada quinze dias. Ela pode ser cuidada da mesma forma que cuida de uma orquídea comum, prestando apenas mais atenção a umidade do substrato do vaso, e sempre mantê-lo úmido.

De acordo com a variação do mercado brasileiro ela varia de R$90,00 a R$300,00. É preciso saber que esse valor vale para apenas uma ou duas florações, depois a planta volta a ficar branca. Existem vários sítios e floriculturas que produzem essa modalidade de orquídea, e o preço pode variar bastante também.

Muitas floristas aconselham a cortar as hastes da planta de acordo com sua aparência, quando está debilitada, ou desidratada, etc. Isso devido ao fato que de as Phalaenopsis podem apresentar floração na mesma haste mais de uma vez. Esse processo de floração consome muita energia da planta, por isso quando ela está debilitada gasta a pouca energia para fazer a floração.

Cada produtor tem a sua forma e sua opinião em relação ao corte das hastes das plantas, em alguns casos o corte pode ser necessário pra que a floração seja mais bonita, ou a flor nasça maior e mais colorida (quanto à cor na orquídea azul a pode não influência para que ela dure mais, mas com bons cortes você mantém a planta saudável por mais tempo).

Uma boa dica é cortar a haste cerca de 2 ou 4 cm para cima do terceiro nó, dali provavelmente vão nascer mais um ou dois ramos que florescerão normalmente, mas não espere flores gigantes, como o ramo vai ser novo as flores nascerão de tamanho normal e baixinhas, devido à haste curta. De qualquer forma terá mais meses de floração.

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Como Cortar?
Utilize uma tesoura esterilizada para evitar a entrada de fungos e bactérias pelo corte. Conte até o terceiro nó de baixo para cima e faça o corte uns dois dedos acima do nó. Depois de cortar, passe canela no corte para evitar também a entrada de fungos e bactérias, isso evita que esse tipo de organismo ataque a sua planta, o que pode levá-la a morte.

Flores Azuis
Depois do sucesso que a Orquídea azul fez, por que não arriscar outras espécies na mesma coisa também? Há um sítio em Holambra que produz flores na cor azul injetando uma tinta especial antes de a semente brotar, sendo assim a tinta é absorvida ainda pela raiz esponjosa da nova planta, mas só funciona com plantas brancas. Segundo um dos agrônomos da produtora, as próximas floradas das plantas podem ser em tons mais claros ou até voltar ao branco.

Já em outra floricultura que produz as mesmas flores azuis tem outra técnica, sendo ela a de aplicar anilina no caule da planta, segundo uma das vendedoras a planta absorve a cor em um único dia. Mas é preciso tomar cuidado, pois o caule pode se quebrar na hora de injetar a anilina (no caso das orquídeas, já com rosas é mais tranquilo, pois o caule é mais grosso).

Obs.:
A Orquídea azul (Blue Mystic – Mistério Azul) já está sendo produzida agora no Brasil.
A empresa que está produzindo se chama Sítio Kolibri. Fica em Holambra e não faz venda direto ao público. Este orquidário faz parte de uma cooperativa, que vendem orquídeas em leilões para grandes empresas e atingem o Brasil todo.

Você pode descobrir onde tem uma Blue Mystic perto de você, através do e-mail do produtor: sitiokolibri@sitiokolibri.com.br
Aqui no Rio de Janeiro – RJ, Está sendo vendida na Chácara Tropical, no Itanhanguá.

PARIS

Cultivo da Orquídea Galeandra

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A Galeandra é um gênero botânico que está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa floresta Amazônica, ainda que não tenham tantos impulsos na área botânica brasileira.

Ela pertence à família Orchidaceae e possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie. São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas. Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam várias cores e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

Florescem no Verão ate meados do outono, mas, depende muito do inicio do período chuvoso, quando as chuvas chegam mais cedo, elas também florescem mais cedo, quando as chuvas atrasam, elas florescem mais tarde. Em outras regiões, florescem em meados do outono e do inverno dependendo da espécie.
Florescem apenas uma vez ao ano, suas flores duram em torno de 15 dias, com tamanho de 5 cm. Mas, acontece muito de surgir outro cacho na mesma haste floral quando o primeiro cacho cai. Pode acontecer de surgir até três cachos na mesma haste, mas para isso, é necessário que elas estejam bem nutridas e sem ataques de pragas. Lembrando que isso não é regra, é exceção.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores. Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

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As Galeandras no exterior
Ainda que em pouca quantidade, as Galeandras, podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

Na floresta Amazônica
Ainda que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto ”Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

Dicas de cultivo
Não se deve regar as Galeandras com o sol quente, e, se possível não molhar as folhas e flores, apenas o substrato, isso também vale para a adubação, aplique o adubo só no substrato, isso ajuda a controlar fungos e bactérias, as folhas e principalmente as flores, pois são muito sensíveis. De preferência, regue pela manhã, ou no fim do dia. Muito cuidado para que elas não permaneçam encharcadas.

As espécies desse gênero, assim como os catasetum, costumam hibernar no inverno, época em que a planta perde todas as folhas. Elas ficam em estado de dormência, não processam os minerais nem absorve água. Nesse período regue apenas se elas começarem a desidratar, apenas de vez enquanto, se você regar normalmente neste período, elas vão apodrecer.

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Durante os meses de crescimento, elas gostam de boa iluminação e regas constantes. Sombreamento a 50% é o ideal. O excesso de sombra deixa-as com um tom de verde-escuro e faz crescer a parte vegetativa, mas atrapalha a floração. O ideal é que as orquídeas estejam com as folhas verde-claras, isso vale para todas as orquídeas.

No período de crescimento, deve ser adubada uma vez por semana, com o fertilizante Peters na formulação 20/20/20, mas se você quiser pode usar o 30/10/10 para estimular o crescimento no primeiro mês.
Depois de um mês antes de florir você usa o 10/30/20 para estimular a floração. Seguindo sempre as orientações do fabricante. Se o fabricante diz 1 ml ou uma colher de chá por litro de água de 15 em 15 dias e você quer adubar toda semana, divida esse adubo, ou seja, coloque 1 ml ou 1 colher de chá para does litros de agua.

Cuidado com excesso de adubo, pois poderá queimá-las, principalmente se for aplicado durante o sol quente (de 10 as 4 da tarde). O melhor horário para adubar é bem cedinho, porque os estômatos das orquídeas estão abertos, facilitando a absorção dos nutrientes, se não der para adubar de manha, faça à tarde.

As Galeandras, como qualquer outra orquídea, podem ser cultivadas dentro de casa.  Também é uma boa opção para serem dadas de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, as orquídeas não precisam de cuidados tão especiais assim e podem ser tratadas com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-las em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

janela e borboleta

Conhecendo um pouco sobre a Orquídea Vanda

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Orquídea Vanda

A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies. O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos mundo.

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres. Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas. Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a Vanda coerulea, Vanda sanderiana e Vanda dearei, que conferem às suas filhas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Como cultivar a Orquídea Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casa de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores.

Uma Vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como as Vandas, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega assegurem a umidade necessária.

Como flor, as Vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor. Mas lembre-se, para que sua Vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

Vanda coerulea
Tipos de Vasos
O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material muito utilizado em orquidários são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Adubando sua Vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.

O ideal seria a utilização do adubo Plant Prod, usado em duas formulações: 20-20-20 ou  15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr / l (gramas por litro). Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas. Este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

Quando a planta está emitindo o botão floral deve ser usado o adubo 10-30-20, para auxiliar no crescimento e fortalecimento da haste floral e as flores.
A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente.
O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas. Mensalmente é indicado usar um complexo vitamínico (Superthrive) que auxilia o bom desenvolvimento da planta.

Vanda. sanderiana
Água: principal elemento no cultivo
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as Vandas. Em dias com temperatura acima de 35°C, você poderá molhar suas Vandas uma segunda vez no final da tarde.

Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega a cada dois dias sempre pela manhã.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas, pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As Vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Floração abundante
O principal fator para uma excelente floração das Vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
Elas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes.
Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Temperatura

As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.
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Luminosidade

Este é um fator muito importante para o cultivo de uma Vanda, elas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma Vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário.

Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

As Vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais Vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

-Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.

-Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Obs.: Não deixar as Vandas a pleno sol no verão por mais de 30 minutos. Resultado, vai queimar as folhas e aparecer uma mancha oval escura.
Nunca molhar depois de 17:00 hs, elas devem passar a noite secas.

Replantio
Deve ser feito na primavera. Plantas em cachepot não necessitam serem replantadas frequentemente. Coloque a planta com o vaso em uma vasilha com água pra que as raízes aéreas fiquem mais maleáveis e então mude a planta para um vaso maior. Use substrato de granulação grossa. Mantenha em local sombreado, úmido, mas mantenha as raízes secas até que novas raízes cresçam.

Doenças e pragas
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dente ou flanela molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas. Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

Vasinho de Flores

Algumas curiosidades sobre as Orquídeas

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A orquídea é uma das flores mais populares e procuradas pelas pessoas que estão começando um jardim. As plantas conhecidas por esse nome fazem parte da família Orchidaceae que faz parte da ordem Asparagales. Essa é uma das maiores famílias de plantas do mundo.

Um dos motivos que tornaram as orquídeas tão populares é a sua variedade de cores e formas e também o fato de existir em todos os continentes com exceção da Antártida. Pelo o que já foi possível perceber essas plantas tem o seu quê de mistério e curiosidades.

Descobrindo as curiosidades a respeito das orquídeas, podemos encontrar novos motivos para gostar dessas plantas e desejar tê-las em nossos jardins.

Algumas pessoas tem uma idéia errada de que as orquídeas são parasitas, isso porque essa planta cresce sobre outras árvores. Porém, a curiosidade está no fato de que as elas utilizam as árvores somente como um apoio para buscar a luz e não parasitam a mesma.

Essas plantas nutrem-se apenas do material em decomposição que cai das árvores que utilizam como apoio, aquele que se acumula no emaranhado de suas raízes.

Outro dado interessante e curioso a respeito das orquídeas é que elas possuem muitas formas de se reproduzir, algo que garante a prosperidade da espécie. Dentre as formas que mais se destacam de reprodução estão a dispersão de sementes, meristemagem e semeadura in-vitro.

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Utilidades das orquídeas
Geralmente plantas que possuem uma grande variedade de espécies tem grande utilidade para as indústrias de produtos medicamentosos ou de beleza. As orquídeas, porém, mesmo tendo uma grande variedade de espécies são utilizadas apenas como plantas ornamentais.

Na lista dos usos mais comerciais das orquídeas podemos incluir a produção de baunilha que é feita a partir dos frutos das espécies que pertencem ao gênero Vanilla. No que se refere a ornamentação apenas uma pequena parcela de toda essa variedade acaba sendo utilizada para decoração.

É importante destacar que a partir de diferentes tipos de híbridos de orquídeas os cultivadores de orquídeas conseguem obter espécimes com um grande valor comercial.

O formato das Orquídeas
Se pensarmos nas espécies de orquídeas poderemos chegar a conclusão de que à conclusão de que em grande parte dos casos não se trata de um espécime muito vistoso, porém, as suas formas intrigantes é o que a torna uma planta bastante cultuada pelos aficionados.

Uma curiosidade que surpreende os mais leigos no assunto é fato de que as Orquídeas despertam o interesse de colecionadores que se juntam nas chamadas associações orquidófilas para procurar pelos mais raros exemplares da espécie.

Para ter-se uma ideia da força desse tipo de coleção existem diversas associações dessas espalhadas por diversas cidades ao redor do mundo. Nestas sociedades são organizadas palestras, exposições de orquídeas, estudo de novas espécies e muito mais. Uma coleção de valor para quem gosta de orquídeas.

Catasetum tenebrosum

A Orquídea-negra
Esta é uma das espécies mais procuradas por colecionadores ao redor do mundo, mas  não passa de um mito, pois apenas o Catasetum tenebrosum (encontradas no Peru) tem uma cor marrom que chega próxima a tonalidade negra, mas que ainda assim não é negra.

Epidendrum scalares
A maior Orquídea brasileira
A maior orquídea encontrada no Brasil é a Epidendrum scalares, ela pode ser vista nos estados de Minas Gerais e Bahia. Essa espécie pode atingir mais de 6 m de altura.

Coelogynes Cristatas
Coelogynes, uma orquídea das montanhas asiáticas
Por mais incrível que pareça existem orquídeas nas montanhas asiáticas, são as Coelogynes. O mais interessante é que a floração dessas plantas apenas acontece nos anos mais frios, pois elas precisam de uma diferença de mais ou menos 10°C a 15°C entre a temperatura do dia e da noite.

A orquídea é senhora de si
A Orquídea é uma planta Autótrofa, ou seja, tem a capacidade de produzir o seu próprio alimento. Isso acontece através do processo de fotossíntese que faz a transformação de gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a ajuda da luz, da clorofila e do calor.

Orquídea do meio-dia
As lindas orquídeas são carinhosamente chamadas de meio-dia no sertão de Minas Gerias porque é nesse período do dia que elas se destacam com mais intensidade, isso devido a presença do sol incidindo sobre o seu colorido.

Cattleya Nobilior
Cattleya Nobilior
A variedade de orquídea Cattleya nobilior não gosta de água e precisa de uma atitude bem interessante para florescer totalmente. Após o amadurecimento dos pseudobulbos é importante cessar as regas da planta. Isso até que aconteça a sua floração entre os meses de maio a outubro.

Peristeria elala
Peristeria elala – A flor do Espírito-santo
Essa orquídea é originária do Panamá e é conhecida de forma popular como a “Flor do Espírito Santo”. Trata-se de uma planta sagrada para os nativos, as suas formas compostas de um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes juntamente com a sua antera formam algo que se parece com uma pomba da paz. É possível ainda observar a forma da cabeça dessa pomba na flor.

O pH da Orquídeas
Um estudo sobre o pH mais interessante para cultivar orquídeas indica que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Quando fica abaixo de 4,5 se torna muito ácido e precisa ser corrigido com uma solução de amônia a 25%. Quando se encontra acima de 5,5 fica muito alcalina e deve ser corrigida com solução de ácido fosfórico a 10%.

Também é interessante atentar para o fato de que a acidez no substrato é diferente na superfície, no meio e também no fundo vaso. Vale a pena fazer uma observação de perto para saber qual a condição do substrato.

Catasetum pileatum
Gênero Catasetum
Esse gênero se destaca por apresentar 7% de suas flores, as demais são flores femininas ou masculinas.

janel9

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